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Transtorno de Personalidade Boderline

Por:   •  9/11/2020  •  Resenha  •  1.180 Palavras (5 Páginas)  •  181 Visualizações

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TRANSTORNO DE PERSONALIDADE BORDERLINE (TPB)

O transtorno de personalidade Borderline (TPB) É caracterizado por um padrão generalizado de instabilidade e hipersensibilidade nos relacionamentos interpessoais, oscilações no humor e impulsividade. Pode ser descrito como um jeito de ser, de sentir, se perceber e se relacionar com os outros, que foge do padrão considerado "normal" ou saudável.

Dados Estatísticos

• Ocorre em 1,7 a 3% na população em geral;

• 15 a 20% em pacientes em tratamento para transtornos de saúde mental;

• Em contextos clínicos, 75% dos pacientes são do sexo feminino. O diagnóstico é bem mais frequente entre as mulheres, mas estudos sugerem que a incidência seja igual em ambos os sexos. O que acontece é que elas tendem a pedir mais socorro, enquanto os homens são mais propensos a se meter em encrencas, ir para a cadeira ou até morrer mais precocemente por causa de comportamentos de risco;

• Proporção entre homens e mulheres é 1:1;

• Cerca de 8 a 10% cometem suicídio.

Etiologia

Traumas durante a primeira infância podem contribuir para o desenvolvimento do transtorno. Abuso físico e sexual, negligência, separação dos pais, sendo muito comum entre pacientes que sofrem a perda do pai ou da mãe, o que também pode ser um fator de contribuição para o transtorno.

Certas pessoas apresentam tendência genética de ter respostas patológicas ao estresse do meio-ambiente. Parentes de primeiro grau de pacientes com o transtorno são cinco vezes mais propensos a ter a doença do que a população em geral.

Sinais e Sintomas

1. Quando os pacientes acham que estão sendo abandonados ou negligenciados, eles sentem medo intenso ou raiva.

2. Tendem a mudar o ponto de vista que têm de outras pessoas de forma abrupta e dramática.

3. Podem sentir empatia e cuidar de uma pessoa, mas somente se eles acharem que essa outra pessoa estará sempre disponível.

4. Tem dificuldade de controlar a raiva. Expressam a raiva com sarcasmo, amargura ou falação irritada.

5. Sentem vergonha e culpa, reforçam o sentimento de que são maus.

6. Mudança abrupta e radical da sua auto-imagem, dos seus objetivos, valores, opiniões, carreira ou amigos.

7. Alterações de humor; como por exemplo: disforia intensa.

8. Auto-sabotagem; automutilação; ameaças suicidas.

9. Episódios dissociativos, pensamentos paranoicos, e sintomas psicóticos; por exemplo: alucinações.

10. Padrão de relacionamentos instáveis e intensos, caracterizados pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização: é o típico "tudo ou nada", "amo ou odeio". O outro tem que ser perfeito e, se errar, passa a ser depreciado.

11. Sentimentos crônicos de vazio: é comum estar sempre em busca de "algo diferente" para fazer na tentativa de aliviar o tédio e isso pode ser perigoso

Causas – Neurobiológicas, Experiências Emocionais

• Experiências traumáticas na primeira infância. Histórico de violência sexual e física, negligência, conflitos e morte prematura de parentes próximos são comuns quando se analisa a infância de indivíduos com transtornos de personalidade.

• O transtorno é cerca de cinco vezes mais comum em parentes biológicos de primeiro grau de pessoas que sofrem com o transtorno. Também existe um risco familiar conhecido para abuso de substâncias e outras doenças mentais.

• Distúrbios nas funções reguladoras dos sistemas cerebrais e de neuropeptídios, certas alterações cerebrais estão associadas a falhas no controle dos impulsos e alterações de humor.

• Um exemplo no campo emocional: Mudança repentina da sua visão em relação a outro indivíduo. Pacientes com TPB podem idealizar um potencial cuidador ou amante no início do relacionamento, exigir que passem muito tempo juntos e compartilhar tudo. De repente, acham que a pessoa não se importa o suficiente, e ficam desiludidos; então eles desprezam ou ficam irritados. Essa mudança da idealização para desvalorização reflete o pensamento maniqueísta.

Diagnóstico

• Possuem um padrão persistente de comportamento nos relacionamentos, na autoimagem e emoções instáveis;

• Sintomas: Duração de 6 meses adiante;

• Início da idade adulta, mas também pode ocorrer na adolescência;

• Acarreta sofrimento e prejuízos sociais;

• Não existem exames de sangue ou de imagem que permitam o diagnóstico. O indivíduo deve ser avaliado por um profissional de saúde mental qualificado, que irá analisar seu histórico e sintomas. É importante saber diferenciar o borderline de outras condições, como transtornos mentais, efeitos de drogas ou mesmo problemas de identidade, comuns na adolescência.

Diagnóstico

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