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Transtorno de dislexia

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Por:   •  29/10/2013  •  Artigo  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  345 Visualizações

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ARTIGO 18

A

““OO CCAASSOO ÉÉ OO SSEEGGUUIINNTTEE......”” CCOOOORRDDEENNAAÇÇÃÃOO PPEEDDAAGGÓÓGGIICCAA:: CCOOLLEETTÂÂNNEEAA DDEE EESTTUUDDOOSS DDEE utora:

Inamar Ribeiro de Souza

Graduanda em Pedagogia com Ênfase em Ensino Religioso pela PUC Minas.

mento era ruim. Ele se mostrava desatento, tinha disgrafia (letra feia), discalculia (dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de sím-bolos e em tabuada) e não produzia o esperado, dessa forma não acompanhava a turma.

A coordenadora chamou a mãe do aluno para obter mais informações sobre as mudanças de escolas e a repetência de Carlos pela segunda vez, com grandes possibilidades de repetir pela terceira vez, o que acabou acontecendo no final de 2007, pois Carlos já tinha vindo de outra esco-la com notas muito baixas.

A mãe do aluno alegou que o filho não apren-dia e sempre teve muita dificuldade em Portu-guês e Matemática. Quanto à mudança de esco-la, a mãe colocou que mudava o filho de escola, porque acreditava que eram os professores que não sabiam ensinar o seu filho.

A coordenadora aconselhou a mãe a procurar um profissional para se ter um diagnóstico mais preciso, pois, na escola, ela havia feito alguns testes com Carlos e, pelos resultados obtidos, pode-se dizer que existiam indícios de que ele sofria do distúrbio de dislexia.

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Resumo

O presente artigo tem por objetivo apresentar um estudo de caso realizado em uma escola pública, com um aluno da 6ª série do ensino fundamental, que sofre do distúrbio de dislexia e, por conseqüên-cia, repetiu pela terceira vez a série atual. CCAASSOOSS

Coord. Ped., Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 1-223, jjan./jjun. 2008 - Semestral

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““OO CCAASSOO ÉÉ OO SSEEGGUUINNTTEE...”” CCOOOORRDDEENNAAÇÇÃÃOO PPEEDDAAGGÓÓGG CCAA:: CCOOLLEETTÂÂNNEEAA DDEE EESSTTUUDDOOSS DDEE CCAASSOOSS

Segundo Ianhez e Nico (2002, p. 30-31),

esse diagnóstico deve ser obtido mediante uma avaliação ministrada por uma equipe multidisci-plinar [...]. A equipe multidisciplinar pesquisará todas as possibilidades com o objetivo de esta-belecer um diagnóstico preciso, identificando, ainda, as dificuldades e necessidades específi-cas da pessoa em processo de avaliação, bem como seus potenciais preservados.

Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico.

A mãe de Carlos acatou o que lhe foi coloca-do, embora estivesse assustada, pois era leiga no assunto. O que é dislexia? Tem cura?

A coordenadora adiantou que não se tratava de uma doença e sim de um distúrbio. Portanto, não tem cura e sim melhoras. A criança pode sim ser capaz de buscar o conhecimento e absorver as informações.

Carlos foi levado para fazer o diagnóstico, que comprovou o distúrbio de dislexia.

Segundo Ianhez e Nico (2002, p. 21-22),

A primeira definição é do neurologista america-no, Dr. Samuel T. Orton, a quem foi dedicado o nome da primeira instituição para pesquisas e estudos sobre a dislexia, a Orton Dyslexia Soci-ety, atual International Dyslexia Association (I-DA): (1925).

É uma dificuldade que ocorre no processo de leitura, escrita, soletração e ortografia. Não é uma doença, mas um distúrbio com uma série de características. Torna-se evidente na época da alfabetização, embora alguns sintomas já es-tejam presentes em fases anteriores. Apesar de instrução convencional, adequada inteligência e oportunidade sociocultural e ausência de distúr-bios cognitivos fundamentais, a criança

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