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VIOLÊNCIA DOMESTICA

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Por:   •  21/1/2014  •  2.466 Palavras (10 Páginas)  •  550 Visualizações

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A violência doméstica pode manifestar-se de várias formas:

Agressão física, abuso sexual, violação e ameaças. Além disso, pode incluir criticismo destrutivo, tácticas de pressão, falta de respeito, quebra de confiança, isolamento e perseguição. Alguns abusadores oferecem “recompensas” com certas condições para tentarem convencer o parceiro de que o abuso não voltará a acontecer. Por mais persuasivos que pareçam, a violência normalmente piora com o passar do tempo.

A violência doméstica raramente acontece uma só vez. Com o passar do tempo, o abuso físico e sexual tem tendência a aumentar em freqüência e severidade. O comportamento abusivo e controlador tanto emocional como físico pode ser contínuo.

Violência doméstica acontece a pessoas de qualquer grupo ou classe social, idade, raça, capacidade física ou mental, sexualidade ou estilo de vida. O abuso pode acontecer em qualquer altura da relação – no princípio ou depois de muitos anos juntos.

O que acontece às crianças?

Foi estabelecida uma relação entre violência doméstica e abuso infantil. As próprias crianças podem ser agredidas, abusadas, ou correrem o risco de serem feridas acidentalmente e podem também sofrer indiretamente mesmo quando o abuso não lhes é dirigido: elas apercebem-se mais do abuso do que os pais pensam.

Alguns agressores ameaçam o parceiro que se eles abandonarem a relação ou falarem com alguém sobre a violência, os filhos serão levados pelos serviços sociais. Os seus filhos não serão tirados do seu cuidado por esse motivo. O departamento da polícia para a violência doméstica ou os serviços de ajuda à criança podem aconselhá-la sobre este assunto.

O que posso fazer?

• Reconheça o que está acontecendo

• Aceite que a culpa não é sua

• Procure ajuda e apoio

Não é fácil aceitar que a pessoa amada possa comportar-se tão agressivamente. Porque as vítimas não podem compreender o comportamento agressivo do parceiro, elas assumem que são as culpadas. Mas não são. Ninguém merece ser agredido, abusado, ou humilhado, muito menos por um parceiro numa relação supostamente carinhosa. É o comportamento abusivo do parceiro que necessita ser mudado. Não há desculpa.

Vivendo em perigo constante

Sujeitos à exploração e à violência, ao abuso e com uma alimentação precária, sem atenção, carinho e educação, é assim que vivem meninos e meninas em situação de rua, ou seja, sem proteção nenhuma. Além disso, são discriminados e rotulados como criminosos. A maioria das crianças que vivem em situação de rua tem um passado marcado pela violência e pelo desamparo. Visível e, ao mesmo tempo, invisível: dados de difícil averiguação visível e, ao mesmo tempo, invisível: os dados são de difícil veriguação.

O termo "meninos de rua" descreve três grupos diferentes de meninas e meninos:

• crianças que durante o dia trabalham na rua, mas ainda vivem com suas famílias;

• crianças que durante a semana trabalham na rua e apenas nos fins de semana voltam para as suas famílias - motivo: a distância do "local de trabalho" até em casa é longe;

• crianças que não têm contato algum com suas famílias. Geralmente elas trabalham e vivem na rua

Cerca de 80 milhões de crianças fazem parte do último grupo. Muitos deles vivem em grandes cidades da América Latina. Os mais jovens têm apenas cinco anos de idade. O número de crianças que vivem sob estas condições, é muito difícil de ser estimado, no entanto, especialistas advertem que a tendência é a de aumentar. Dentro em breve, um em cada seis habitantes de uma cidade terá menos de 18 anos de idade.

Luta pela sobrevivência:

São inúmeros os motivos, pelos quais uma criança acaba indo parar nas ruas. Estes são alguns deles: o falecimento dos pais, a violência dentro da família ou o abuso, o trabalho pesado para contribuir no sustento da família ou a falta de alimentação. Nas ruas, as crianças vivem à mercê de toda espécie de perigo. Meninos e meninas são obrigados a se prostituirem, são estuprados, e, por fim, meninas engravidam contra a sua vontade. Droga, fome e doenças comprometem a vida de crianças e jovens.

PROSTITUIÇÃO INFANTIL NO BRASIL: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

A prostituição infantil é um problema socioeconômico e está presente em todas as partes do país, suas causas são variadas, mas freqüentemente estão ligadas a situação de pobreza e/ou abandono, aliados à impunidade dos adultos pedófilos que procuram (e pagam) por esse tipo de “divertimento”. Esses e outros fatores têm alimentado esse “mercado” desde tempos imemoriais. Registros históricos mostram que a prostituição infantil era fato natural em diversas culturas do passado. Na Grécia antiga os prostíbulos eram legalizados e era comum adolescentes (meninos e meninas) trabalharem com prostitutos. Depois que o cristianismo dominou o mundo ocidental, o fato acabou se tornando mais discreto, mas mesmo assim era comum crianças e adolescente se prostituírem em troca de comida.

Nos últimos anos a prostituição infantil tem gerado um “negócio” conhecido como turismo sexual, onde pedófilos do mundo todo visitam cidades turísticas simplesmente a procura de garotas e garotos com idade entre 9 e 17 anos para prática de sexo e movimentam milhões de dólares por ano, o que acaba levando empresários (da rede hoteleira e turismo em geral) a apoiarem esse tipo de prática reprovável.

Esse fato gera um outro tipo de crime, conhecido como Exploração sexual de Crianças e Adolescentes, que apesar de freqüentemente confundido com a prostituição infantil, são fatores diferentes, mesmo que interligados. Normalmente a exploração parte de aliciadores (muitas vezes os próprios pais) que exploram a prostituição de crianças e adolescentes. Já a prostituição propriamente dita, parte diretamente da criança ou adolescente, sem a intermediação de aliciadores. É dessa última que tratemos nesse artigo.

CAUSAS:

As principais causas da Prostituição Infantil no Brasil são a pobreza e os fatores derivantes dela: famílias mal estruturadas, miséria extrema, falta de acesso à educação, uso de drogas ou ainda consumismo exagerado. Analisaremos

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