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Violência urbana

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Por:   •  11/6/2014  •  Seminário  •  464 Palavras (2 Páginas)  •  269 Visualizações

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A violência urbana tem sua gênese numa série de fenômenos, que vão desde os problemas comportamentais, como as neuroses, psicoses e pulsões negativas que podem motivar atos ou ações violentas e criminosas, apontando para um certo “caráter psicopático”, muito comum em pessoas que exercem algum tipo de poder, até as questões estruturais, como a violência provocada pelo consumismo, que seduz principalmente os jovens.

É verdade que há uma certa institucionalização da violência no mundo, pois dois terços da humanidade vivem na miséria, que é uma das mais cruéis formas da violência. E o Brasil leva a “medalha de prata” nesse quesito, perdendo somente para Serra Leoa em termos de desigualdade social, conforme revelou recente estudo da ONU.

Mas não podemos esquecer da violência presente na mídia, por exemplo, em sua forma real como é estampada nos telejornais; a violência representada nos filmes, novelas e seriados e a violência simbólica, apresentada principalmente nos programas humorísticos que banalizam o crime, massacram as minorias e ridicularizam todos aqueles que fogem dos padrões impostos pela sociedade capitalista; além da violência exibida nos videogames, utilizados por milhões de adolescentes dentro e fora dos lares, motivando-os a práticas perniciosas.

Lembremos, também, da violência no trânsito, que mata mais do que qualquer guerra. E a violência contra as mulheres, tão tolerada e mascarada pela nossa sociedade machista. Não esqueçamos que nos grandes centros urbanos a violência contra as crianças e os adolescentes é infinitamente maior do que a violência praticada por estes segmentos, apesar do enfoque da mídia apontar insistentemente para os adolescentes infratores como se fossem os únicos responsáveis pela criminalidade urbana.

Como podemos notar, as origens e causas da violência urbana são múltiplas e complexas. Não podem ser reduzidas a fenômenos pontuais. Temos que estar atentos para não transformarmos nossas teorias sobre a questão em discursos da impossibilidade, no enfoque meramente estrutural ou no jogo da “empurroterapia”, como se esse fenômeno fosse distante das nossas possibilidades de intervenção. Todo e qualquer fator que gera a violência deve ser tratado singularmente e encarado com a mesma disposição e efetividade.

É nossa responsabilidade a reconstrução de valores e a construção de novos paradigmas que priorizem a dignidade humana, a justiça social, os direitos humanos, a igualdade e fraternidade entre pessoas e grupos. As famílias e as escolas são fundamentais nessa empreitada. Somos convidados a sermos cidadãos que edificam uma nova história e devemos nos libertar da paralisia que nos aprisiona frente à violência. Ao invés de culparmos os outros pelos problemas, devemos colocar o poder em nossas mãos, assumindo o protagonismo no processo de construir, com renovada esperança, um mundo novo. (Robson Sávio Reis In: Jornal “O Tempo”).

De acordo com o texto o que justifica a institucionalização da violência. Faça um paralelo e uma análise com os recentes episódios de violência em protestos sociais no Brasil.

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