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A ANTROPOLOGIA - VISÃO SOCIAL

Por:   •  1/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.629 Palavras (7 Páginas)  •  232 Visualizações

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FACULDADES ANHANGUERA

CAMPUS ANHANGUERA XXXXXXX

CURSO: SERVIÇO SOCIAL – Xº SEMESTRE

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL

         VISÃO SOCIAL

NOME XXXXXX - RA XXXXX

NOME XXXXXX - RA XXXXX

PROFESSORA EAD: XXXXXXX.

São Paulo, XX de XXXX de 201X.

INTRODUÇÃO,

Na década de 50 os movimentos sociais estavam ganhando espaço na política como nas manifestações das greves, movimentos estudantis e sindicais extremamente ativos. Nesse período de grandes manifestações populares, Maria Carolina de Jesus resolve escrever o livro “Quarto de Despejo”, nele ela descreve a sua sensibilidade de mulher negra, as suas dificuldades na sua condição de mãe solteira, pobre, favelada e marginalizada.

DESENVOLVIMENTO

O livro de passa a contar os fatos vividos desta época, a realidade vivida como moradora da favela do Canindé em São Paulo, onde residiu com os três filhos, conta da sua luta diária para enfrentar a miséria, o racismo, a fome e a sua dificuldade de convivência entre seus vizinhos com quem não podia colaborar com a solidariedade. Para criar a sua família, foi empregada doméstica em São Paulo, depois de um tempo passou ser catadora e lixos recicláveis.

Maria Carolina de Jesus se revoltava contra o serviço social, pois o que lhe era prometido não era cumprido, o drama da população mais pobre era visto com ironia conforme relata neste trecho do livro:

...Em junho eu fiquei doente e percorri as sedes do serviço social. Devido eu carregar muito ferro fiquei com dor nos rins. Para não ver os meus filhos passar fome fui pedir auxilio ao propalado serviço social. Foi lá que vi lagrimas deslizar dos olhos dos pobres. Como é pungente ver os dramas que ali se desenrolam. A ironia que são tratados os pobres. A única coisa que eles querem saber são os nomes e os endereços dos pobres. (JESUS, 1960, p.36).

Apesar dos grandes avanços tecnológicos da nossa sociedade, a pobreza continua presente na maior parte da população mesmo com as políticas públicas desenvolvidas pelo Estado. É notório o precário atendimento a população mais carente. As favelas hoje denominadas comunidades vêem-se multiplicando, o desemprego e como conseqüência a criminalidade deixando assim a violência urbana a sua marca forte.

É neste contexto político e Social que os assistentes sociais irão desenvolver as suas habilidades e conhecimentos, o contato com as desigualdades sociais é freqüente, é parte efetiva do trabalho deste profissional, o assistente social vai conviver com as experiências trágicas da vida das pessoas que vivem em extrema vulnerabilidade, assim o trabalho busca a levar quem não têm acesso às informações um amparo a população carente acometida pelo descaso do esquecimento causado pela desigualdade social, levando assim os elementos e os mecanismos necessários que farão parte do nosso cotidiano para suprir e atender as necessidades da população.

VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

Desde a década de 1990, a violência contra as mulheres vem sendo tomada como tema da saúde pública, pela sua magnitude e repercussões na saúde dos indivíduos.

Independente de classe social, esse problema resiste na sociedade brasileira, apesar da busca por soluções, inclusive com campanhas de conscientização e leis.

Um dos casos mais conhecidos é da Maria da Penha, que é a patrona de uma lei, que sendo vítima de agressões bárbaras, precisou buscar na justiça da corte interamericana, pois as leis brasileiras foram insuficientes para punir o agressor.

Às mulheres vítimas dos maus tratos possui baixa auto- estima e vários problemas de saúde, na maioria dos casos as mulheres são chantageadas por seus maridos e freqüentemente cedem às pressões, sentindo-se incapaz de agir; às vítimas vivem em estado de pânico e temor. Precisam de ajuda externa para assumir seu problema e encontrar soluções alternativas.

As pesquisas também demonstraram que a mulher que trabalha fora de casa é mais consciente da situação, isto porque a sua independência econômica encoraja a reagir e a buscar soluções para o seu problema.

Muitas mulheres sentem-se envergonhadas de admitir, mesmo para amigos, que um membro de sua família (na maioria dos casos o companheiro) pratica violência, e assim sendo, não o denunciam.

Na maioria dos casos de arquivamento dos processos, parte da intervenção da própria agredida, que chega a mudar seu depoimento quando o processo esta correndo na justiça. A dependência emocional, mais que a econômica, é que faz a mulher suportar agressões.

A maioria dos agressores são homens (67,4%), cônjuge e/ ou ex-cônjuge da vítima. Não há trabalhos explícitos sobre incidência de patologias psiquiátricas nos agressores, entretanto considera-se válido que os agressores se dividem entre portadores de Transtorno Antissocial da personalidade, Transtorno Explosivo da Personalidade (emocionalmente instável), dependentes químicos e alcoólatras, Transtornos Histéricos, paranóia ou ciúme patológico.

Do ponto de vista psicológico, esses homens têm uma insegurança muito grande em relação à própria virilidade ao papel masculino. São muito possessivos e ciumentos, vêem as mulheres como sua propriedade e não agüentam perder o controle sobre elas. Em geral, de acordo com o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou a questão da violência contra a mulher no país, os agressores são filhos de pais excessivamente autoritários e eles próprios foram vítimas de violência física na infância.

O ASSISTENTE SOCIAL E A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.

A maioria dos casos chega encaminhada pela delegacia da mulher, embora aconteçam palestras de ação preventiva nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), Programa Saúde da Família (PSF) e escolas, objetivando intensificar um trabalho de divulgação e informação para que as mulheres possam chegar até o CRAM (Centro de Referência e Atendimento a Mulher) por iniciativa própria.

O primeiro contato com a mulher vitimizada é através da acolhida, momento crucial, pois será determinante para o retorno e aceitação do acompanhamento, sendo assim até mesmo o vigia, que compõe a equipe técnica, é preparado para recebê-las, considerando que um grande receio em buscar qualquer forma de apoio, principalmente quanto a policia ou qualquer outro aspecto judicial.

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