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A Análise Critica: Legalização do Aborto

Por:   •  6/3/2019  •  Projeto de pesquisa  •  407 Palavras (2 Páginas)  •  343 Visualizações

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Nome: Mariana Pinheiro Cyrino    R.A.: C67JEC-3       Curso: Serviço Social

Análise Crítica: Legalização do Aborto

 

Organizadas em grupos feministas, as mulheres vêm lutando e deixando sua marca na história. Muito se tem debatido sobre manifestos pela legalização do aborto e pela saúde da mulher e este tema ganhou força por conta de ocorrências de zika vírus.


Manifestos, reivindicações e debates sobre esse assunto são de extrema importância e no dia 8 de março de 2016, foi manifestado nas ruas, o apoio a legalização do aborto. Foi debatido e refletido questões para além do livre arbítrio: desde o direito à escolha sobre o próprio corpo e a seguridade de todas, até um atendimento legal por todo o país, de forma acessível e segura.

No Brasil o aborto é legalizado apenas em casos especiais: em até 20 semanas de gestação em casos de estupro, risco de vida à mulher ou mesmo se o feto for anencéfalo (não possui cérebro). Nestas condições, é possível reivindicar seus direitos e ser atendida pelo SUS (Sistema Único de Saúde). É um grande passo sim, mas a mulher necessita de um avanço maior.

A pobreza está diretamente ligada a epidemia da zika, pois o mosquito transmissor do vírus se desenvolve nas localidades com maior precariedade sanitária, onde residem as mulheres mais carentes. A busca pelo aborto são consequências e estas mulheres, muitas vezes de extrema baixa renda, recaem por não terem acesso sequer a uma qualidade de vida digna, um saneamento básico ou mesmo uma saúde pública de verdade. Vítimas de clinicas clandestinas, passam por diversas situações que lhe oferecem risco de vida para tentar interromper a gestação. Um dado importante: A cada dois dias uma mulher morre em decorrência do aborto clandestino sendo a quarta maior causa de morte materna no país.

Por isso, a antropóloga Débora Diniz está movendo uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para uma ampliação na legislação. Seu projeto leva três aspectos consigo: Exige medidas eficientes para combate à epidemia; respeito ao direito de escolha da mulher e garantia de vida e direitos dignos para as que optarem por prosseguir com a gravidez.      

Portanto, aborto não é questão de opinião, mas que essa, pelo menos, não esteja baseada na falta de informação e preconceito. Ter um pouco de empatia e bom senso, além de não custar nada, com eles, seremos capazes de construir uma sociedade mais humana.

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