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A INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL EM PACIENTES VIVENDO HIV / AIDS

Por:   •  3/4/2018  •  Monografia  •  1.802 Palavras (8 Páginas)  •  409 Visualizações

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FACULDADE DO MARANHÃO – FACAM

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL EM PACIENTES VIVENDO HIV / AIDS

VENINA ISAURINA SANTOS DINIZ

                                                   

Bacabal - MA

2017

                INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL EM PACIENTES VIVENDO HIV / AIDS: uma realidade social do CTA/SAE de Bacabal Má

VENINA ISAURINA SANTOS DINIZ

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Serviço Social da Faculdade do Maranhão_ FACAM, como para elaboração do trabalho de conclusão de curso.

Professora. Denildes Pinheiro

Sandra Oliveira

Bacabal - MA

2017

Não sei o ano
Hora e lugar muito menos.
Doente de AIDS.
Quando a dor é muito forte,
Silencio e seguro-me no leito.
Andar, já não posso,
Sonhar, já não posso,
Sorrir, já não posso.
Viver?
Até quando?

Jose Carlos de O.Sousa.

SUMARIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................4

INTRODUÇÃO

A presente pesquisa originou-se da experiência vivida no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), Serviço Ambulatorial Especializado (SAE) no município de Bacabal no Maranhão essa experiência ocorreu no período de 2000 a 6/2017 como profissional deste órgão, no laboratório central onde este instalado o programa de IST/AIDS conseguintemente CTA/SAE.

Este programa surgiu com a criação de estratégias para diminuir a incidência da doença nos Pais, com ações de prevenção e tratamento. Este trabalho feito de forma descentralizada fazendo com que as ações preventivas cheguem mais perto da população, com trabalhos mais efetivos. O Serviço Social vem contribuindo para isso na medida em que acolhe e dar orientações acerca do tema do HIV/AIDS.

As infecções sexualmente transmissíveis (IST) estão entre os problemas de saúde publica mais comum em todo mundo. Para os Assistentes sociais que trabalham na área da saúde, especialmente nesse segmento, está posto o desafio de criar uma proposta de enfrentamento, em que o fortalecimento humano-social passa a ser o foco da ação. Sendo preciso uma visão além do sujeito em sua particularidade, mas sim em todo o contexto em que ele está inserido. No Brasil, a AIDS foi conhecida através da mídia, para depois se tornar um fato médico. Como em outros países atingidos pela doença, aqui também se acreditava que a pandemia fazia parte exclusivamente dos grupos de homossexuais masculinos (Bittencourt, 2004). Estar infectado pelo vírus HIV fazia com que o doente fosse visto como o portador de uma doença vergonhosa e condenável. Por atingir segmentos como hemofílicos e usuários de drogas injetáveis, a maioria das pessoas não se considerava em risco eminente de contágio, pois não havia muitas informações sobre as formas de transmissão. As pessoas que faziam parte do denominado “grupos de risco” eram considerados alvos da doença e do preconceito de toda a sociedade. Após vinte e cinco anos de pandemia, foi possível constatar que a AIDS é uma doença que atinge a todos indiscriminadamente, principalmente em setores da sociedade mais vulneráveis, como os jovens, os pobres e as mulheres. Tendo como referencial o atendimento a essa nova demanda de saúde, o assistente social inclui-se no contexto da prevenção e tratamento da AIDS observando à conjuntura política, econômica e o fenômeno da globalização, de onde surgem questões como a pobreza, o desemprego, a fome e onde as doenças como a AIDS deixaram de ser apenas nacionais para serem globais. Segundo Bittencourt (2004):

Surgi os primeiros casos de AIDS no Brasil no ano de 1980,ninguém sabia que doença era essa parecia muito o câncer ,pois enfraquecia o sistema imunológico das pessoas fazendo com que doenças geralmente fracas que poderiam o próprio organismo combateriam se tornasse problemas lentais. No inicio dessa doença foi detectada em comunidades homossexuais.Interesantes é que essa doença não foi detectada somente em homossexuais masculinos. Na mesma ocasião heterossexual ,principalmente os hemofílicos, também foram atacados pelo HIV transfusões ou mesmo relações sexuais desprotegidas.

O fato de a epidemia ter sido detectada em um determinado grupo restrito felicitou seus estudos e a tomada de decisões que serviram para controlar em todo mundo .

Foram os homossexuais que se organizaram, por uma questão de sobrevivência, para pressionar governos e órgãos responsáveis pela saúde publica a agirem em relação à epidemia da AIDS.

Testes ,medicamentos gratuitos, campanhas de informações e distribuição de insumos de prevenção, até mesmo o programa nacional de IST/AIDS do ministério da saúde nasceram da pressão de um movimento nacional de luta contra a AIDS ,criada partir de iniciativas dos gays.

HIV é o vírus da imunodeficiência humana causador da AIDS .Ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças .As células mais atingidas são os linfócitos TCD4 .è alterando o DNA dessa célula que o HIV faz copias de si mesmo .Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção .

Ter o HIV não é a mesma coisa que ter AIDS .Ha muito soro positivo que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doenças .Mas podem transmitir o vírus a outros pelas relações sexuais desprotegidas ,pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso é sempre importante fazer o teste e se proteger em todas as situações.

AIDS é estagio avançado da doença que ataca o sistema imunológico síndrome da imunodeficiência adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV.Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo ,organismo fica mais vulnerável a diversas doenças ,de um simples resfriado a infecção mais grave como tuberculose ou câncer prejudica o próprio tratamento.

Há alguns anos, receber o diagnostico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia é possível ser soro positivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos (ATRV) indicados e seguir corretamente as recomendações médicas.

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