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A Instrumentalidade

Por:   •  30/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.462 Palavras (10 Páginas)  •  247 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................3

2 DELIMITAÇÃO DO TEMA.....................................................................................   4

3 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA..........................................................................5,6

4 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................8,9

6 CRONOGRAMA DA PESQUISA ...........................................................................10

7 DESENVOLVIMENTO ..................................................................................... 11,12

8 RESULTADO ESPERADO ....................................................................................13

9 CONCLUSÃO.........................................................................................................14

10 REFERENCIAS ...................................................................................................15



1.INTRODUÇÃO

 O instrumento mais utilizado da instrumentalidade é a linguagem, como este instrumental podemos desenvolver uma ação com o usuário, grupos e comunidades para o conhecimento da realidade e ate mesmo situação que nos inquieta a entrevista, além de ser um instrumento de uso cotidiano para muitos profissionais, é imprescindível aos que lidam diretamente com os usuários.

Com esses instrumental podemos dialogar a respeito do alto índice de analfabetismo com idade de 20 a 40 anos, no campo rural, causas e soluções para a comunidade. Através de observações, anotações e pesquisa relata que o Nordeste concentra grande parte dos brasileiros que não sabem ler ou escrever e os números do analfabetismo nos estados da região são muito discrepantes em relação ao de estados do Sul e Sudeste.  O Nordeste se sobressai com o maior índice, 33,5% (53,2% no meio rural), resultado ainda hoje maior do que as taxas das regiões Sul e Sudeste, em 1997, com cerca de 24%.

Analisaremos quais os direitos e quais o programa existente para esses usuários incluídos nesse alto índice de analfabetismo.


2.DELIMITAÇÃO DO TEMA

        O tema será restrito ao processo de alfabetização de jovens e adultos no campo rural, onde o índice de analfabetismo é muito alto.


3.FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

O analfabetismo é um problema antigo na historia do Brasil a educação básica de adultos passou a consolidar na década de 30 um sistema público de educação elementar no pais. O governo traçava diretrizes educacionais para todo o pais, determinando as responsabilidades dos estados e municípios.

Com o fim da ditadura em 1947 surge a campanha de educação de adultos que conseguiu resultados significativos se estendendo a diversas regiões do pais,  nesse período  foram criadas varias escolas supletivas  com  iniciativas que eram ações comunitárias, no entanto não tiveram muito sucesso nas zonas rurais. A LDB de 1971 limitava o dever do Estado em oferecer ensino a crianças de 7 a 14 anos, porém reconhecia a educação de adultos como direito de cidadania. Em 1974, foi implantado o CES (Centro de Estudos Supletivos), que dava oportunidade de uma certificação rápida, mas superficial, com um ensino tecnicista e autoinstrucional.

A década de 1980 foi marcada pelo desenvolvimento de projetos e pesquisas na área da alfabetização de adultos. Em 1988, a Constituição passou a garantir o Ensino Fundamental gratuito e obrigatório para todos.

A importância da EJA passou a ser reconhecida em vários países devido às conferências organizadas pela Unesco nos anos 1990. A partir de então, surgiu no Brasil uma mobilização nacional no sentido de diagnosticar metas e ações de EJA. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (BRASIL, 1996) garante igualdade de acesso e permanência na escola e ensino de qualidade, além da valorização da experiência extraescolar. Garante ainda Ensino Fundamental obrigatório e gratuito, inclusive para os que não tiveram acesso a ele na idade própria. O antigo ensino supletivo passou a se chamar Educação de Jovens e Adultos – EJA – e ganhou um sentido mais amplo: preparar e inserir ou reinserir o aluno no mercado de trabalho.

 Os objetivos da educação no país são revistos, cabendo agora à escola a responsabilidade de formar o adulto trabalhador. Recentemente, novas iniciativas, como a EJA e o Proeja, têm surgido a fim de garantir metodologias adequadas a discentes com esse perfil.

Essa função reparadora da EJA proporciona ao adulto analfabeto a possibilidade de estar em pé de igualdade numa sociedade que, muitas vezes, marginaliza e exclui esses indivíduos.

A ausência do domínio da leitura e da escrita, no entanto, não representa ausência de cultura e outros saberes não acadêmicos. Nesse contexto, os projetos pedagógicos para turmas da EJA devem ser pensados de maneira que possam contemplar o multiculturalismo e que sejam capazes de valorizar e reconhecer a complementaridade entre os saberes acadêmicos e os informais (ligados ao contexto sociocultural do educando), a experiência de vida já adquirida pelos discentes e as diferenças entre as formas de conhecimento (SANTOS, 2005).

Garantir o direito à alfabetização é dever do Estado. 
Com o TOPA, a Secretaria da Educação do estado da Bahia amplia parcerias com municípios, instituições de ensino superior, entidades não governamentais e organizações sociais. A intenção é construir políticas públicas para a educação de jovens, adultos e idosos, especialmente voltadas para a alfabetização.

 


4.JUSTIFICATIVA

A história recente do Brasil está repleta de iniciativas de combate ao analfabetismo. Nos tempos da ditadura militar, entre as décadas de 1960 e 70, havia o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral). Depois, durante o período da redemocratização, criaram-se cursos supletivos. Na era Fernando Henrique Cardoso, foi a vez do programa Alfabetização Solidária. E, na era Luiz Inácio Lula da Silva, entrou em cena o Brasil Alfabetizado. Todas essas políticas investimentos, programas disponíveis mostra que não tem surtido muito efeito em relação ao analfabetismo na zona rural.

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