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ARTIGO RENDA FIXA

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Por:   •  20/5/2014  •  1.596 Palavras (7 Páginas)  •  1.272 Visualizações

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RENDA FIXA

Carla Teixeira Da Mota

Resumo

Renda Fixa é o tipo de investimento que não possui perda, possui remuneração ou retorno de capital investido dimensionado no momento da aplicação.

O investidor sabe desde o momento da compra de determinado ativo financeiro, qual vai ser seu retorno no final do prazo, seja em valor nominal.

A diferença entre Renda Fixa e Renda Variável é que este não garante uma rentabilidade ou ganho de capital, podendo até perder dinheiro.

Palavras-chave: Investimento, remuneração, retorno no final do prazo, valor nominal.

Abstract

Fixed Income is the kind of investment that has no loss, own remuneration or return on capital sized at the time of application.

The investor knows from the time of purchase of a particular financial asset, which will be your return at maturity, either at par value.

The difference between fixed and variable income is that it does not guarantee a profit or capital gain, and may even lose money.

Keywords: Investment, compensation, return at maturity, face value.

1 Introdução

Este artigo tem como objetivo mostrar, de forma breve o que é Renda Fixa, como esses investimentos são classificados e quais as principais modalidades de aplicações financeiras em Renda fixa.

A Renda Fixa, não está indicada apenas para investidores conservadores, todos os investidores independentes de perfil devem direcionar pelo menos uma parte de seus investimentos ou economias às aplicações de Renda Fixa. Por ser uma aplicação menos volátil do que a aplicação de Renda Variável, essa é indicada para o investidor que deseja manter seu patrimônio.

A maior parte dos autores define Renda Fixa, como o mercado de títulos que possuem prazos de vencimentos, onde se resgata o valor investido mais os juros (remuneração sobre o capital), sendo de suma importância saber que ao adquirir uma ação de uma empresa o investidor se torna sócio dessa e ao adquirir um título de Renda Fixa se torna credor dessa empresa.

A grande atratividade desse mercado é dada pela variedade de títulos disponíveis, desde os mais simples como a poupança até o mais complexo de estruturas como os títulos que pagam cupons que são emitidos em outros países, ou mesmo os fundos de investimentos.

O artigo acadêmico é um texto em que se relata uma pesquisa, um estudo ou uma experiência cientifica, no qual se desenvolve uma discussão teórica.

2 Metodologia

3 Desenvolvimento

Renda Fixa é todo investimento em que o gestor sabe o que vai receber normalmente o percentual da Renda Fixa está ligado a alguma das três taxas, CDI, SELIC ou Inflação (perda do poder de compra ou para verificar quanto os produtos estão mais elevados).

CDI e SELIC estão relacionados um com o outro; SELIC é a taxa que o governo paga para quem empresta dinheiro para ele (governo). Exemplos: Investidores Internacionais, assim como o cidadão que investe dinheiro em fundos de renda fixa e títulos do tesouro.

Hoje, a taxa da SELIC está em 11% a.a, esse valor é utilizado para criar o CDI que taxa que os Bancos emprestam dinheiro uns para os outros.

O CDI fica em volto da SELIC, sendo um pouco maior, quando tem dinheiro no mercado, ou seja, quando todo mundo está querendo emprestar dinheiro, acaba conseguindo por menos.

As maiores partes dos investimentos pagam em volta da CDI e SELIC. Exemplo a Poupança paga 70% da SELIC 5,6% a.a, e os CDBs pagam de 90%a 105% do CDI, sendo que 100% do CDI=8% a.a de lucro.

A Renda Fixa é uma aplicação na qual o investidor compra títulos de bancos, empresas ou do governo e recebe uma rentabilidade que pode ser determinada já no momento da aplicação. A rentabilidade será o valor da aplicação, mais os juros pelo período em que o dinheiro ficar investido.

Existem os títulos de Renda Fixa pré-fixados e pós-fixados. Os títulos pré-fixados são aqueles em que o valor do resgate é definido já no momento da aplicação. É a soma do valor investido, mais a taxa de juros pré-determinada. Nos títulos pós-fixados, o investidor só saberá o valor de sua rentabilidade no momento do resgate, pois o rendimento é a soma do valor aplicado, mais uma taxa de juros pré-determinada e o desconto da taxa de inflação do período.

Títulos Privados

Debêntures: Títulos emitidos por empresas de capital aberto que buscam captar recursos fora, no mercado. Com a compra de uma debênture, o investidor concede recursos à empresa, tornando-se credor da mesma.

As remunerações das debêntures podem variar muito, podendo ser representada por juros fixos ou variáveis, podendo também ser conversíveis em ações.

Notas Promissórias: é o título de crédito emitido por companhias abertas. Para a colocação pública, que se refere ao titular o direito de crédito em relação a quem emite.

Títulos Públicos

LTN: Letra do Tesouro Nacional, com rentabilidade definida no momento da compra, seu vencimento é de curto prazo, sua forma de pagamento é na data de vencimento do título.

LFT: Letra Financeira do Tesouro, papéis com vencimentos em prazos curtos, são emitidos com taxas pós-fixadas e vinculadas à taxa básica de juros (SELIC)

Então podemos perceber que a Renda Fixa está composta em:

Curto Prazo- Onde o gestor aplica o investimento em títulos públicos ou privados, pré-fixados ou pós-fixados, o prazo fica entre 375 dias no máximo e 60 dias no mínimo.

Os fundos de curto prazo são indicados para quem é mais conservador, pois os vencimentos dos títulos acontecem num prazo curto.

Fundos de DI- Os fundos de DI aplicam 95% de seu patrimônio em ativos que acompanham diretamente o CDI. É mais indicado nos momentos em que as taxas de juros do Brasil estão subindo, porque o seu investimento vai ter mais lucratividade ou menos dependendo se a taxa de juros subir o descer.

Renda Fixa- O gestor pode investir, em títulos públicos ou privados que sigam a taxa de juros ou algum índice de preço. Exemplo: Fundos de créditos privados.

O interessante desse tipo de fundo nominado Renda Fixa, é que o gestor pode escolher alguns títulos considerados de maior risco, mas por outro lado, estes podem trazer maior rentabilidade. Além disso, são permitidas algumas estratégias que não são utilizadas nos Fundos de DI e Curto Prazo.

As vantagens de investir em Renda Fixa é que o gestor tem a possibilidade de diversificar o portfólio de investimentos, tendo também baixa volatilidade, o que torna o retorno potencial previsível. Permitindo ao investidor maior poder de gerenciar seu risco, já que quanto mais baixo for o risco do emissor, menor o risco de sofrer um não pagamento da dívida pela instituição que emitiu.

O investidor que aplica em renda fixa está de certa forma, emprestando dinheiro ao emissor do título, em troca dos juros que vai receber pelo empréstimo.

São Paulo – A rentabilidade das aplicações de renda fixa mais seguras vai aumentar a partir desta quarta-feira e ganhar ainda mais vantagem em relação ao rendimento da caderneta de poupança. É o caso dos CDBs pós-fixados, dos fundos DI e das Letras Financeiras do Tesouro (LFT), títulos públicos negociados via Tesouro Direto.

O motivo é o fato de o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) ter elevado a taxa básica de juros, a Selic, de 10,75% para 11,00% ao ano. CDBs, fundos DI e LFTs têm sua remuneração ligada a esta taxa, e pagam mais conforme a Selic sobe.

O rendimento da poupança, por sua vez, continua inalterado, já que quando a Selic é maior ou igual a 8,50% ao ano, a nova poupança paga sempre 0,50% ao mês mais Taxa Referencial (TR), a mesma remuneração atribuída aos depósitos feitos até 4 de maio de 2012, que seguem a regra antiga (saiba calcular a rentabilidade da poupança).

A alta de 0,25 ponto percentual da taxa Selic ficou dentro das expectativas dos analistas consultados pela pesquisa Focus do Banco Central.

Veja as rentabilidades das aplicações de renda fixa pós-fixadas (atreladas à Selic) com a Selic em 11,00%:

Período Velha Poupança* Nova Poupança* CDB 90% do CDI Fundo DI com taxa de 1,0% a.a. Tesouro Direto

6 meses 3,35% 3,35% 3,73% 3,76% 4,03%

12 meses 6,80% 6,80% 7,88% 8,00% 8,54%

18 meses 10,38% 10,38% 12,49% 12,73% 13,55%

24 meses 14,07% 14,07% 17,06% 17,48% 18,55%

25 meses 14,70% 14,70% 18,38% 18,85% 19,99%

(*) Foi considerada uma TR de 0,05% ao mês, que é a TR acumulada nos últimos 30 dias, segundo cálculo feito na ferramenta Calculadora do Cidadão do Banco Central. Mesmo assim, como a TR varia diariamente, ela pode ser diferente para cada poupador, pois vale a TR da data de aniversário da poupança.

(**) Foi considerado o investimento por meio de corretoras que não cobram taxa de administração para aplicações no Tesouro Direto.

As rentabilidades estão líquidas de Imposto de Renda (IR), que é cobrado em todas as aplicações de renda fixa mostradas na tabela, à exceção da poupança. Foi considerada uma taxa de CDI equivalente à taxa Selic, uma vez que as duas taxas costumam ficar próximas.

As simulações mostram que, mesmo em um prazo de até seis meses, quando a alíquota de IR é a mais alta (22,50%), todas as aplicações relacionadas na tabela têm rendimento superior ao da poupança.

Isso ocorre porque, enquanto o rendimento da poupança não muda depois que a Selic atinge os 8,50% ao ano, as outras aplicações acompanham as variações da Selic em qualquer patamar que ela estiver.

No entanto, vale frisar que o CDI costuma ficar um pouco abaixo da Selic. Por exemplo, nos últimos 12 meses, o CDI acumulado foi de 8,61%, enquanto que a Selic acumulada do mesmo período foi de 8,76%.

Isso significa que CDBs e fundos DI que acompanham de perto o CDI possivelmente terão uma rentabilidade um pouco menor do que aquela mostrada na tabela. O parâmetro para as LFTs, no entanto, é a Selic mesmo.

Considerações Finais

Com estudo realizado, constatou-se que o Investimento de Renda Fixa está em alta, proporcionando ao investidor as vantagens dessa aplicação, quanto a segurança de seu retorno.

Mas antes de investir, o ideal é buscar o histórico de investimento daquele fundo e procurar instituições que se realmente confie.

Referencias

http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2012/04/renda-fixa13/04/2014

http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/selic-sobe-para-11-veja-como-ficam-poupanca-e-renda-fixa15/04/2014

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