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ATPS: Um estudo da realidade da presença de fatores que representam o risco de doenças crônicas não transferíveis e que estão associados ao estilo de vida em pessoas com mais de 50 anos, ambos sexos

Seminário: ATPS: Um estudo da realidade da presença de fatores que representam o risco de doenças crônicas não transferíveis e que estão associados ao estilo de vida em pessoas com mais de 50 anos, ambos sexos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/6/2014  •  Seminário  •  3.849 Palavras (16 Páginas)  •  412 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) as doenças crônicas são enfermidades de longa duração, e geralmente progressão lenta. Doenças crônicas como doença cardíaca, infarto, câncer, doenças crônicas respiratórias e diabetes, são as maiores causas de morte no mundo, representando 63% de todas as mortes.

Ainda segundo a OMS de 36 milhões de pessoas que morreram por doenças crônicas no ano de 2008, nove milhões tinham menos de 60 anos, e 90% dessas mortes ocorreram em países de baixa e média renda. Informações como as citadas acima demonstram a importância de estudos aprofundados sobre as doenças crônicas degenerativas e suas implicações, para que seja possível buscar alternativas e soluções para reduzir estes números caóticos.

Lopes et al. (1999) afirma que atualmente, mais que em qualquer outro momento da história, proliferam as pesquisas e os investimentos na área da saúde. O avanço tecnológico é muito veloz e já permite chegar a conhecimentos, inimagináveis, em outros momentos históricos. Todos esses conhecimentos podem ser facilmente acessados por sistemas de comunicação cada vez mais rápidos, eficientes e variados.

Seguindo esta linha Rezende et al. (2004) dizem que as transformações na estrutura populacional, relativas às quedas bruscas de mortalidade e fecundidade, deslocaram-se gradativamente dos grupos jovens aos mais idosos, modificando a incidência e a prevalência de doenças, bem como as principais causas de morte. Desse modo, doenças que acometiam mais a população infantil, como as infecciosas e parasitárias, vão perdendo importância em prol de outras, como as crônico-degenerativas mais incidentes na população adulta e idosa.

A aceleração do saber e o estilo de vida que vem se desenvolvendo nos últimos anos levaram as pessoas uma vida mais agitada e competitiva, principalmente os indivíduos na fase da vida adulta e idosos. O aumento das exigências no cotidiano profissional e pessoal, o aumento da carga de responsabilidade, a falta de tempo para a atenção a si próprio têm propiciado o aumento das doenças denominadas de crônicas degenerativas como a hipertensão arterial, a diabetes e as doenças relacionadas ao plano sócio-afetivo como ansiedade e depressão.

Em sua revisão Pitanga (2002) coloca três teorias como as causas de doenças, a teoria do germe, a teoria do estilo de vida, e a teoria ambiental, estas duas últimas demonstram os motivos mais lúcidos e fatores principais causadores de doenças crônicas degenerativas tais como estresse, sedentarismo, uso de álcool, hábito de fumar e alimentação inadequada, como fatores causados pelo estilo de vida e fatores ambientais como poluição e outras mudanças no ambiente provocadas pela modernidade.

Tendo em vista o modo de vida que faz ser crescente essas doenças, o objetivo deste laboratório é conhecer a realidade quanto a presença de fatores que representam risco ao surgimento de doenças crônicas não-transmissíveis e que são relacionados ao estilo de vida em indivíduos com mais de 50 anos, de ambos os sexos.

2. METODOLOGIA

Vinte (20) sujeitos com idade igual ou superior a 50 anos, de ambos os sexos (preferencialmente), tomaram parte neste laboratório, escolhidos aleatória ou intencionalmente entre as pessoas do círculo de amizades dos componentes de cada grupo.

2.1 Instrumentos:

- Ficha de avaliação de risco a doença arterial - PAR-Q

- Ficha de coleta de dados

Os instrumentos foram aplicados individualmente, com cada um dos elementos componentes da amostra sendo avaliados em separado.

2.2 Protocolo seguido com cada sujeito da amostra:

Cada sujeito recebeu todas as instruções referentes ao protocolo de avaliação, sendo informado do objetivo deste laboratório e que os escores individuais seriam tratados de forma anônima.

2.3 Massa corporal, estatura e idade:

Foi solicitado a cada um dos entrevistados a massa corporal, a estatura e a idade (através da data de nascimento). A partir dos escores de massa corporal e estatura, foi calculado o índice de massa corporal (massa corporal dividida pelo quadrado da estatura em metros). Sujeitos que apresentaram valores de IMC menor que 24,9 Kg/m2 são considerados “normais” (ou apresentam baixo risco para obesidade). Aqueles com escore de IMC entre 25,0-29,9 Kg/m2 são considerados como tendo “sobrepeso” (ou risco aumentado para obesidade, sem ainda fazer parte do quadro de obesos); e os sujeitos com IMC maior que 30,0 Kg/m2 são considerados obesos (ou em alto risco para a obesidade).

2.4 Doenças pré-existentes não contempladas na ficha de avaliação de risco cardiovascular:

Foi solicitado a cada um dos entrevistados as doenças, crônicas ou não, já existentes e não consideradas na ficha de avaliação de risco (por exemplo: câncer, hipertensão, doença renal crônica, diabetes, osteoporose, doença cardíaca - infartos, etc.).

2.5 Nível sócio-econômico:

Perguntou-se a renda familiar dos entrevistados, em reais.

2.6 Pressão arterial:

Foi solicitado a cada um dos entrevistados os valores de suas pressões arteriais (sistólica e diastólica).

2.7 Tabagismo:

Perguntou-se a respeito da presença do hábito regular do tabagismo. Sujeitos que fumam um cigarro por mês, regularmente, são considerados fumantes. Ex-fumantes são aqueles que a pelo menos seis meses deixaram de fumar completamente.

2.8 Nível de atividade física:

Perguntou-se se o entrevistado realiza entre 20 a 30 minutos de atividade física, pelo menos três vezes por semana. Esta prática de atividade física pode acontecer tanto no tempo de lazer como na forma de deslocamento (a pé ou de bicicleta). Aqueles que não relatarem a quantidade mínima de prática de atividade física, neste trabalho foram considerados sedentários.

3. RESULTADOS

3.1 Doenças Crônicas Pré-Existentes (Degenerativas ou não):

Não houve nenhum relato de doenças crônicas pré-existentes entre os 10 homens e as 10 mulheres entrevistadas.

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