Alta retenção

Alta retenção

De um modo geral, quem trabalha na Schincariol acaba ficando por lá por mais tempo que em outras empresas, segundo Américo Garbuio Júnior, diretor de desenvolvimento humano e organizacional da Schincariol. O índice de rotatividade da empresa está dentro da média, de cerca de 28%, encontrado nas avaliações das melhores empresas para se trabalhar. “Depende muito do momento da organização e de como ela inspira o desempenho de seus profissionais naquele momento”, afirma o executivo.

Isso é fruto de uma política de retenção ativa, dirigida às diferentes gerações de seu corpo de funcionários. Os da geração Y têm como eixo propulsor a carreira e dentro dela, várias experiências, em diversas empresas; já a geração anterior buscava boa formação e estabilidade. Como o que acontece hoje é essa mistura de gerações e aspirações, o “ambiente” de retenção da Schincariol se baseia em proporcionar um alinhamento entre os valores pessoais e os da empresa. Em outras palavras, a empresa tem políticas ativas para favorecer a qualidade de vida dos funcionários, de um lado, e o desenvolvimento de suas carreiras, de outro.

Em suma, Garbuio acredita que o que faz as pessoas ficarem mais tempo na Schincariol são as oportunidades de crescimento e o bom ambiente de trabalho. “As pessoas acabam refletindo um pouco mais antes de decidirem sair”.

Qualidade de vida

Umas das principais preocupações da área de desenvolvimento humano e organizacional, segundo Garbuio, é a qualidade de vida do profissional. São várias frentes voltadas para oferecer mais saúde, por exemplo. Isso passa por um plano de metas de saúde com exames periódicos, clínica odontológica, nutricionista, além de terapias alternativas como acupuntura e shiatsu. Também há acompanhamento mais específico para quem tem algum tipo de problema crônico.

A prática esportiva também é estimulada dentro da empresa, que têm em sua sede uma área de lazer com quadra e piscina. Garbuio destaca ainda um projeto de corrida em grupo. “Por enquanto temos o projeto-piloto em Itu – onde a empresa é sediada, a menos de 100 quilômetros da capital paulista] , mas queremos ampliá-lo”, afirma. O diretor ressalta que os funcionários são incentivados a participar, mas que não existe obrigatoriedade em fazê-lo.