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As Políticas Especiais

Por:   •  20/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.141 Palavras (13 Páginas)  •  167 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL – UNIDERP[pic 1]

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO: SERVIÇO SOCIAL

POLO: VITÓRIA – ES

JOSENIRA GONÇALVES LEITE - RA 367478
LUCIANA MARTINS DE PAULA SÓRIO - RA 368064

MARCIA MARIA FRISLEBEN DA CRUZ - RA 363088
VERA LUCIA DA SILVA PINTO - RA 366036
VIRGINIA SOARES DE OLIVEIRA - RA 385083


MOVIMENTOS SOCIAIS

VITÓRIA

2015

JOSENIRA GONÇALVES LEITE - RA 367478
LUCIANA MARTINS DE PAULA SÓRIO - RA 368064

MARCIA MARIA FRISLEBEN DA CRUZ - RA 363088
VERA LUCIA DA SILVA PINTO - RA 366036
VIRGINIA SOARES DE OLIVEIRA - RA 385083

MOVIMENTOS SOCIAIS

Relatório apresentado como atividade avaliativa da disciplina de Atividades Práticas Supervisionadas do curso de Serviço Social do Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera – UNIDERP, sob a orientação do professor-tutor presencial

VITÓRIA

2015

MOVIMENTOS SOCIAIS

Muito se houve falar em movimentos sociais. São os resultados de um conflito, que tem por objetivo gerar mudanças sociais, sendo de um grupo que não concorda com determinada situação e busca dessa forma resolver a situação. Entende-se então, que o conflito é o tema gerador dos movimentos sociais. Para que um movimento social se estabeleça de fato, faz-se necessário um projeto e acima de tudo organização, que é a base para o sucesso dos movimentos sociais.

Gohn (2010, p. 13) compreende os movimentos sociais como sendo “[...] ações sociais coletivas de caráter sócio-político e cultural que viabilizam distintas formas da população se organizar e expressar suas demandas”.

Na história contemporânea têm-se diversos exemplos de normas de organizações coletivas, reivindicando as mais diferentes coisas ou ações caracterizando o que é um movimento social. Como exemplo, têm-se o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), o Fórum Social Mundial (FSM), o movimento hippie, movimento feminista, o movimento estudantil, o movimento dos sem-teto, o movimento pela “Tradição, Família e Propriedade” (TFP), os movimentos anti-capitalistas, dentre outros. A lista de movimentos sociais existentes é longa, isso pensando apenas nos séculos XX e XXI.

Gohn (2010, p. 18) indica as diferenças entre movimentos sociais e ações ou redes de mobilização civis, salientando que, “[...] enquanto os primeiros mobilizam ideias, consciências e demandas, as segundas podem ser organizadas de cima para baixo; ou seja, podem sofrer influência política direta, limitando-se a ações pontuais, de cunho conciliador e não transformador”.

Ferreira (2015) descreve que “[...] um movimento social tem uma relação conflituosa com o Estado, porque enquanto que o movimento social deseja mudanças, modificações, o Estado por sua vez, deseja manter a ordem das coisas ou o seu status quo”.

Ainda nas palavras de Gohn (2010, p. 18)

O próprio Estado está reconfigurando as suas relações com a sociedade e gradualmente reconhecendo a existência desses novos sujeitos coletivos. No entanto, disso decorre uma inversão de papéis: ao estabelecer relações com os movimentos sociais, o Estado passa a exercer uma influência política “de cima para baixo”, retirando deles o seu caráter político e de pressão. Em outras palavras, os movimentos sociais passam a sofrer forte influência e até mesmo controle das estruturas políticas do Estado, que transformam as identidades políticas dos movimentos, e fazem com que a demanda coletiva seja suplantada por uma série de outras demandas específicas, isoladas e débeis. E, em decorrência, o Estado torna-se o único ponto de integração e convergência.

Dia após dia, surgem novos movimentos sociais devido a sociedade de desiguais a qual se vive e como o Estado não atende plenamente a necessidade dos cidadãos, faz-se necessário o surgimento desses movimentos. Hoje os movimentos sociais se apresentam com novos contornos e formatos, formados por sujeitos mais participativos, mais atuantes, cônscios de seus direitos.

Para Gohn (2010, p. 20):

Com a alteração do formato das mobilizações neste milênio e a ampliação dos sujeitos coletivos, os movimentos sociais estão agora dispostos em redes associativas, graças à profusão de novas tecnologias de comunicação. Isso decorre também do alargamento das fronteiras dos conflitos, como a questão migratória e imigratória e de acesso a recursos estratégicos, como água, energia, terra, etc. Esses conflitos, por sua vez, deixam de ter somente como eixo os Movimentos Sociais x Estado, e referenciam-se em novos eixos, incluindo corporações e outros agentes econômicos interessados em tais recursos.

Em determinado momento da sociedade pode-se dizer que as ONG’s foram à existência possível dos movimentos sociais no tempo da ditadura. Ambos se identificam enquanto movimentos que mobilizam, articulam e reúnem os sujeitos, visando ou não o enfrentamento das questões acirradas com o neoliberalismo. Eles encontram nas ONGs e nos movimentos sociais, um instrumento capaz de atender as suas necessidades e reivindicações, sejam elas individuais ou coletivas. Atualmente ONG’s e movimentos sociais ocupam relevante espaço na Sociedade Civil sendo mecanismos importantes para que os sujeitos sociais possam se expressar e lutar por melhores condições de vida, assim sendo, ambos são formas de ações coletivas, dotados de contradições, mas de fundamental importância para o Serviço Social e os Movimentos Sociais.

As ONG’s são organizações formais, privadas, com um diferencial: utilizam fins públicos para a realização de suas atividades, se declaram sem fins lucrativos, são autogovernadas e contam com alguns voluntários cujo objetivo é realizar intervenções de caráter educacional, político, assistencial e assessoria técnica para indivíduos ou grupos.

Na música Preso à Liberdade do Grupo Subsolo, há um grito pela liberdade de expressão e de direitos que Gohn (2010, p. 8) relata claramente em seu livro “[...] A meta perseguida neste desfilar de cenas, cenários e paisagens é a de que se possa fazer um balanço das ações coletivas expressas em movimentos sociais que tanto podem ter caráter emancipatório e transformador, como meramente integratório e conservador”.

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