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As Teorias do Serviço Social

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Por:   •  31/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.737 Palavras (11 Páginas)  •  307 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Curso: Bacharelado em Serviço Social

Disciplina: Fundamentos Históricos e Teórico-Metodológicos do Serviço Social II

Alunos: Edna Lopes de Carvalho Oliveira RA: 446326

Francisco Kleydson Lima Brandão RA: 7536655960

Kaliana Macedo Maia RA: 7702668053

Samara Sibele da Silva Borges RA: 7599656002

Valeschka Silva Almendra RA: 7702667824

TEORIA DO SERVIÇO SOCIAL

Tutor : Elaine Cristina Vaz Vaez Gomes

Teresina, Piauí – 11 de abril de 2014.

SUMÁRIO

1- Introdução-----------------------------------------------------------------------------03

2- Reconceituação do Serviço Social-------------------------------------------------04

3- Teorização do Serviço Social: Documento Alto de Boa Vista-----------------06

4- A História do Serviço Social no Brasil--------------------------------------------08

5- As Teorias do Serviço Social-------------------------------------------------------09

6- Dialética no Serviço Social----------------------------------------------------------11

7- Considerações Finais-----------------------------------------------------------------12

8- Referências Bibliográficas-----------------------------------------------------------14

INTRODUÇÃO

O presente trabalho vem apresentar informações e dados sobre temas considerados relevantes acerca do Serviço Social desde sua origem até a sua reconceituação. Serão abordados os pressupostos filosóficos na História do Serviço Social, bem como reflexões e discussões acerca da importância do movimento de Reconceituação do Serviço Social, que se iniciou nos anos 1960.

A Teorização do Serviço Social, que abrange os documentos de Araxá, Teresópolis e Sumaré também serão analisados ao longo do desenvolvimento do trabalho mediante pesquisas, leituras de textos e discussões para uma boa compreensão do tema. A corrente positivista fenomenológica e dialética também serão apresentadas no decorrer do trabalho.

ETAPA 1

RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

O movimento de Reconceituação, conhecido também como Reconceitualização do Serviço Social surge paulatinamente em toda a América Latina em 1930 até a segunda metade de 1960, nos países com desigualdades sociais. Foi criado para dar resposta aos questionamentos da sociedade ao Serviço Social tradicional, e para atendimento das reais necessidades da América Latina, em confronto com governos imperialistas e capitalistas.

Na década de 60, os assistentes sociais organizaram vários encontros para colocar em pauta assuntos de grande interesse para a categoria. Em 1961, no Rio de Janeiro, ocorreu o II Congresso Brasileiro, onde o tema central foi “Desenvolvimento nacional para o bem-estar social”.

“Configura-se então, o que passa a denominar de movimento de Reconceituação do Serviço Social, determinado por uma conjuntura de crise e de dependência político-econômica em relação ao imperialismo norte-americano”. (Ozanira, p. 71). Para a autora Sandra Pires, a mola propulsora que impulsionou a aproximação norte-americana, seria a valorização da profissão desde os meados da década de 30 até a década de 60.

Os profissionais baseavam-se no ideário norte-americano que propunha uma maior racionalidade técnica: Sob o ponto de vista dos assistentes sociais brasileiros, assim como dos europeus, essa aproximação se justificava pela necessidade de corrigir a fragilidade em termos pejorativos, do projeto profissional hegemônico de orientação neotomista-cristã. (Pires, 2005).

É importante observar que o Serviço Social baseou-se na teoria das Ciências Sociais, bem como em outras disciplinas, a exemplo a sociologia, medicina e direito. Em meados da década de 70, um grupo de assistentes sociais começa a pensar sua prática a partir da vertente instrumental técnica, na busca de alcançar a eficácia de sua ação. O encontro de Araxá (1967) culminou em mais sete encontros para debater os pontos delineados neste seminário citado.

É possível encontrar a inspiração do pensamento de Marx, nas pesquisas e na teoria política ideológica, tendo em vista que o assistente social, pertencente à classe assalariada, também vai além, quando percebemos que a categoria se especializou no trabalho de ética atual. E a partir de uma perspectiva dialética é possível apanhar a intrínseca relação entre os elementos contrários presentes na continuidade.

No que diz respeito às concepções acerca da Reconceituação, percebe-se o esforço da profissão em caminhar na perspectiva de sua prática, sendo que esta não é meramente executiva, burocrática subalterna e paliativa, mas sim “desvela a dimensão política”. Conclui-se que a intervenção profissional pode contribuir tanto para uma “nova imagem” quanto para “auto-imagem” da profissão, tendo como proposta a defesa dos direitos.

A auto-imagem do Serviço Social se inicia a partir do instante em que se reconhece como trabalhador assalariado, apontando a característica de uma profissão com limitações. Porém, a condição de depender de sua força de trabalho, não é um entrave ao enfrentamento de suas funções ímpares, tendo como base teórica o reconhecimento do indivíduo enquanto cidadão portador de direitos, dentro da sociedade.

Nesse sentido, os autores observam que a ruptura não ocorre de imediato, mas tenta efetivar-se por um processo de construção, a partir de questionamentos e reflexões críticas do conteúdo teórico-metodológico. Ao fazerem questionamentos sobre a dominação, os profissionais começaram a questionar também sua prática profissional.

O movimento na América Latina influenciou o Brasil, mas este movimento

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