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Auditoria E Perici Ambiental

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Por:   •  22/10/2013  •  2.916 Palavras (12 Páginas)  •  431 Visualizações

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Auditoria e perícia ambiental

1. INTRODUÇÃO

A origem do termo auditor em português, muito embora perfeitamente representado pela origem latina (aquele que ouve, ouvinte), na realidade provém do verbo inglês to audit (examinar, ajustar, corrigir, certificar). Segundo se tem notícias, a atividade de auditoria é originária da Inglaterra que, como dominadora dos mares e do comércio em épocas passadas, teria iniciado a disseminação de investimentos em diversos locais e países e, por consequência, o exame dos investimentos mantidos naqueles locais. Auditoria é o exame das contas feitas pelos funcionários financeiros de um estado, companhias e departamentos públicos ou pessoas físicas, e a certificação de sua exatidão. Em 1559 um esforço foi feito para sistematizar a auditoria das contas públicas, pela indicação de dois auditores para examinar os pagamentos a servidores públicos.

2. CAUSA DA EVOLUÇÃO DA AUDITORIA

A causa da evolução da auditoria, que é decorrente da evolução da contabilidade, foi a do desenvolvimento econômico dos países, síntese do crescimento das empresas e da expansão das atividades produtoras, gerando crescente complexidade na administração dos negócios e de práticas financeiras como uma força motriz para o desenvolvimento da economia de mercado. A veracidade das informações, o correto cumprimento das metas, a aplicação do capital investido de forma lícita e o retorno do investimento foram algumas das preocupações que exigiram a opinião de alguém não ligado aos negócios e que confirmasse, de forma independente, a qualidade e precisão das informações prestadas, dando, dessa forma, o ensejo ao aparecimento do auditor. Embora cronologicamente haja indícios da existência da profissão de auditor desde o século XIV, esta é, em verdade, uma função nova que vem experimentando excepcional desenvolvimento com diferentes graus de especialização.

3. EVOLUÇÃO DA AUDITORIA

A evolução da auditoria no Brasil está primariamente relacionada com a instalação de empresas internacionais de auditoria independente, uma vez que os investimentos também internacionais foram aqui implantados e compulsoriamente tiveram de ter suas demonstrações financeiras auditadas. O grande salto da auditoria ocorreu após a crise econômica americana de 1929. No início dos anos 30, é criado o famoso Comitê May, um grupo de trabalho instituído com a finalidade de estabelecer regras para as empresas que tivessem suas ações cotadas em bolsa, tornando obrigatória a Auditória Contábil Independente nos demonstrativos financeiros dessas empresas. Esses auditores independentes no desenrolar de suas atividades necessitavam ter acesso a informações e documentos que levassem ao conhecimento mais profundo e análises das diferentes contas e transações. Para tanto, foram designados funcionários da própria empresa. Estava lançada a semente da Auditoria Interna, pois os mesmos, com o decorrer do tempo, foram aprendendo e dominando as técnicas de Auditoria e utilizando-as em trabalhos solicitados pela própria administração da empresa. As empresas notaram que poderiam reduzir seus gastos com auditoria externa, se utilizasse melhor esses funcionários, criando um serviço de conferência e revisão interna, continua e permanente, a um custo mais reduzido.

4. OBJETIVO DOS AUDITORES EXTERNOS E INTERNOS

O principal objetivo dos auditores externos era o exame da situação econômico-financeira das empresas. Posteriormente, nas grandes empresas de transporte ferroviário foi também criado um corpo de fiscais denominado auditores viajantes, tinham a função de visitar as estações ferroviárias e assegurar que todo o produto da venda de passagens e de fretes de carga estava adequadamente arrecadado e contabilizado. Após a fundação do The Institute of Internal Auditors, em New York, a auditoria interna passou a ser vista de maneira diferente. De um corpo de funcionários de linha, quase sempre subordinados a contabilidade, pouco a pouco, passaram a ter um enforque de controle administrativo, cujo objetivo era avaliar a eficácia e a efetividade da aplicação dos controles internos. O seu campo de ação funcional, foi estendido para todas as áreas da empresa, e, para garantir sua total independência, passou a ter subordinação direta à alta administração da organização

5. REQUISITOS PARA COMPREENDER O CONCEITO DE AUDITORIA

Para compreender o conceito de auditoria, é necessário, primeiro entender a função das demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras são informações, preparadas por escrito, destinadas a apresentar a terceiros, alheios á empresa, a situação patrimonial desta e a evolução desse patrimônio. Para que cumpram suas funções, é necessário que as mesmas observem dois requisitos: Informar aos usuários que critérios foram adotados em sua elaboração; Apresentar parecer de terceiros, alheios à empresa, sobre a fidedignidade com que tais demonstrações refletem a situação do patrimônio e sua evolução durante o período a que se referem. Para entender o primeiro requisito, adotou-se um conjunto de convenções conhecidas como princípios e normas de contabilidade geralmente aceitas, para a elaboração das demonstrações financeiras, que se referem basicamente à avaliação do patrimônio e à maneira de apresentar a informação nelas contidas. O segundo requisito é preenchido recorrendo-se a um profissional independente, ou seja, alheio à empresa – o auditor. Com base nisto, pode-se definir a auditoria das demonstrações financeiras como o exame das mesmas, por um profissional independente, com a finalidade de emitir um parecer técnico sobre sua fidedignidade.

6. CLASSIFICAÇÃO DA AUDITORIA

A auditoria se classifica da seguinte maneira: Auditoria de demonstrações financeiras e auditoria operacional. Auditoria de demonstrações financeiras: É o exame das demonstrações financeiras, feito por um profissional independente, com a finalidade de emitir um parecer técnico sobre sua fidedignidade. Auditoria operacional: É o exame da gestão da entidade, com a finalidade de avaliar a eficiência dos seus resultados, no tocante a metas fixadas, recursos empregados, organização, utilização e coordenação dos referidos recursos e os controles estabelecidos sobre sua gestão. Auditoria externa: É a auditoria das demonstrações financeiras. É feita por um profissional alheio à empresa. Auditoria interna: É realizada pelo pessoal da própria empresa, e não consiste no exame de demonstrações financeiras, mas no de todo

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