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CRACK - um problema social

Por:   •  11/5/2015  •  Artigo  •  1.129 Palavras (5 Páginas)  •  352 Visualizações

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CRACK

RESUMO

O problema do uso de drogas em especial o uso do crack é sem dúvida um problema sério e que não está restrito as grandes metrópoles e sim inserido em todas as regiões brasileiras. Exige do governo e da sociedade empenho através da criação de políticas públicas e projetos sociais buscando formas de amenizar o problema, nos últimos anos houve uma maior preocupação do governo em relação a situação crescente do uso do crack em nosso país , porém, muito ainda precisa ser feito diante da seriedade e gravidade desse problema.

1 INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir fala sobre o uso de crack e o que é feito

pela saúde pública para enfrentar esse problema que cresce assustadoramente afetando a nossa sociedade e preocupando a todos pela sua gravidade e pela forma com que destrói a vida humana.

2 O ENFRETAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA

Na sociedade atual um dos problemas que vem crescendo e preocupando tanto a sociedade quanto ao governo é o uso de drogas entre elas o crack que afeta a vida de muitas pessoas e suas famílias. O uso do crack assim como o de outras drogas é um problema social e também de saúde pública, pois a dependência química é uma doença e precisa ser vista e tratada como tal. O combate as drogas não é uma tarefa simples, pelo contrário é muito séria e exige ações entre o governo e a sociedade em todos os seus segmentos: educação, cultura, meios de comunicação entre outros.

Infelizmente de acordo com pesquisas feitas pelo PNAD (Política Nacional Anti-drogas) a grande maioria dos usuários de crack tem entre 18 e 34 anos, como é possível notar, uma população jovem a maioria sem nenhuma perspectiva de vida fato muito preocupante e triste pois sabemos que o uso de drogas contribui para a violência e a criminalidade que atinge a nossa sociedade de forma geral. Na reportagem do MGtv do dia 17/05/2012 foi falado sobre o crescimento do número de usuários de crack em nosso estado, segundo a reportagem existem 34 milhões de usuários e apenas 30 unidades de tratamento voltadas a esses usuários , o que mostra a dificuldade de acesso ao tratamento para esses usuários e o que faz com que se sintam ainda menos motivados a procurar o tratamento, se sentindo esquecidos e abandonados pelo governo e pela sociedade, acho que o governo deveria se empenhar mais na criação de instituições de tratamento para os dependentes químicos oferecendo a eles tratamento gratuito, pois a maioria das clínicas de tratamento de dependentes químicos hoje é paga e a grande maioria das famílias que possuem um dependente químico não tem condições de pagar pelo tratamento, e se vêem muitas vezes em desespero por não poderem ajudar seu familiar.

No Brasil o governo vem se empenhando na criação de políticas públicas de prevenção e tratamento ao uso de drogas, por entender que esse é um grande problema de saúde pública, porém de acordo com o ministério da

saúde o combate ao uso do crack e de outras drogas deve ser feito através de uma política de prevenção, tratamento e educação para o consumo dessas drogas que deve ser construída por programas feitos pelo ministério da saúde junto com outros ministérios e com setores da sociedade civil organizada. O ministério da saúde afirma que o papel do SUS (sistema único de saúde) é garantir as pessoas acesso aos serviços e participação em seu tratamento, buscando transformar os serviços em locais de acolhimento e enfrentamento das situações ligadas ao uso do crack e de outras drogas. O Caps (centro de atenção psicossocial) presta serviços e atendimento diários a comunidade e através de vários profissionais, entre eles o assistente social faz um trabalho que busca desvincular o uso de drogas da idéia de marginalidade, como o usuário é visto na maioria das vezes pela sociedade, ele oferece vários serviços especializados para usuários de drogas e seus familiares acolhendo os pacientes e encaminhando-os ao tratamento adequado para cada caso.

De acordo com as entrevistas que foram feitas por mim na UBS de Cardosos, município de Urucânia MG, com os funcionários: Marcelo dos Santos Euzébio: coordenador, Arlinda das Graças André: agente de saúde e Geralda Jesus Mantovano: auxiliar de serviços de saúde, as políticas institucionais para o enfrentamento do crack ainda não estão efetivas na UBS de Cardosos

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