Celula Eucariotica Vegetal

HISTÓRICO DA SEDIMENTOLOGIA

As bases da moderna geologia sedimentar foram lançadas entre a Renascença (Período de grandes mudanças e conquistas culturais que ocorreram na europa, entre os Séc. XIV e XVI) e a Grande Revolução Industrial (Inicio no Séc. XVIII na Inglaterra) por pesquisadores como Leonardo da Vinci, Hutton e Smith.

No fim do Séc. XIX foi estabelecida a Teoria do Atualismo (Corrente de pensamento que defende que a crosta terrestre teria se formado por processos ocorridos ao longo do tempo geológico) como uma ideia geológica fundamental.

Já os trabalhos de Sorby (1853 e 1908) e de Lyell (1865) mostravam como os processos modernos poderiam ser usados na interpretação de texturas e estruturas sedimentares antigas.

Durante a primeira metade do Século XX, a sedimentologia, como a entendemos atualmente sofreu um progresso muito lento. Nessa fase, as rochas sedimentares chegaram a ser encaradas apenas como “simples materiais portadores de fosseis” ou, melhor das hipóteses, como um objeto para estudo petrográfico microscópico.

BREVE HISTORIAL DO AMBIENTE SEDIMENTAR EM CABO VERDE

Em quase todas as ilhas de Cabo Verde existem rochas sedimentares, um dos primeiros cientistas que a elas se referiu foi DARWIN, em 1833.

Mais tarde em 1913 Frieldlander colheu Aptychus nos calcários mesozoicos da Ribeira do Morro na ilha do Maio.

Na escala de tempo geológico, o Mesozoico é a era do éon Fanerozoico que está compreendida entre 251 milhões e 65,5 milhões de anos atrás, aproximadamente)

Éon - na escala do tempo significa a maior subdivisão do tempo.

Fanerozoico - Na escala de tempo geológico, o Fanerozoico é o éon geológico que abrange os últimos 542 milhões de anos.

Posteriormente Bacelar Bebiano (Geólogo português), durante os trabalhos de geologia que efectuou no arquipélago, de 1927 a 1932, esboçou as áreas de afloramento de rochas sedimentares e colheu várias amostras de fosseis aí existentes.

Três anos depois, STAHLECKER publicou o estudo da fauna que colhera nos sedimentos existentes na ilha do Maio (Ribeira do Morro).

Em 1962/63, LECOINTRE e A. SERRALHEIRO, efectuaram colheitas paleontológicas em algumas das ilhas (Sal, S. Vicente, Santiago e Maio)

Também é de realçar que as formações sedimentares mais antigas se encontram na ilha do Maio.

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