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Ciencias Sociais

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Por:   •  21/10/2013  •  Resenha  •  417 Palavras (2 Páginas)  •  187 Visualizações

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Uma chuva muito forte com deslizamentos que ocorreu no Rio de Janeiro atingiu principalmente o morro do Bumba. O morro é localizado em um lixão desativado na década de 80, que desde sua desativação foram construídas habitações. Apesar de no local já ter sido registrado deslizamentos de terra e desabamento de casas, foi aceito e estimulado pelo poder público municipal expansão de assentamentos e obras de urbanização sobre os terrenos instáveis e contaminados que não deveriam ser construídos nada. Isso só mostra o descaso das autoridades com a população, já que eram conhecidos os riscos que passariam.

Os documentários Bumbando e Ilhas das Flores só mostram a desigualdade social entre o povo brasileiro. Alguns dos pesquisadores que estudam a desigualdade social brasileira atribuem, em parte, a persistente desigualdade brasileira a fatores que remontam ao Brasil colônia, pré-1930 – a máquina midiática, em especial a televisiva, produz e reproduz a ideia da desigualdade, creditando o “pecado original” como fator primordial desse flagelo social e, assim, por extensão, o senso comum “compra” essa ideia já formatada –, ao afirmar que são três os “pilares coloniais” que apoiam a desigualdade: a influência ibérica, os padrões de títulos de posse de latifúndios e a escravidão.

É evidente que essas variáveis contribuíram intensamente para que a desigualdade brasileira permanecesse por séculos em patamares inaceitáveis. Todavia, a desigualdade social no Brasil tem sido percebida nas últimas décadas, não como herança pré-moderna, mas sim como decorrência do efetivo processo de modernização que tomou o país a partir do início do século XIX.

Junto com o próprio desenvolvimento econômico, cresceu também a miséria, as disparidades sociais – educação, renda, saúde, etc. – a flagrante concentração de renda, o desemprego, a fome que atinge milhões de brasileiros, a desnutrição, a mortalidade infantil, a baixa escolaridade, a violência. Essas são expressões do grau a que chegaram as desigualdades sociais no Brasil. A sociedade brasileira deve perceber que sem um efetivo Estado democrático, não há como combater ou mesmo reduzir significativamente a desigualdade social no Brasil.

Após a criação da moeda de valor e substituição da mesma pelo antigo modelo de troca, como forma de sobrevivência, criou-se uma nova forma de soberania que é definida como Império do Capital, ele rege e ordena juridicamente essa nova soberania e impõe o mercado global. Esse Império se faz presente no mundo todo, porém não igualmente, pois sua expansão, reprodução e dominação são desiguais e combinadas devido à plena liberdade na produção e realização do valor do capital em detrimento do homem e da vida.

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