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Ciencias Sociais

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Por:   •  17/6/2013  •  2.134 Palavras (9 Páginas)  •  287 Visualizações

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A Construção social da realidade.

Devido a transformação na vida cultural da sociedade diz Peter Luckman aos novos símbolos são passiveis de cristalização segundo processo de objetivação, sedimentação e acumulação do conhecimento. Esses processos de cristalização levam a um mundo de produtos teóricos que, porem, não perde suas raízes no mundo humano de tal sorte que os universos simbólicos se definem como “produtos sociais que tem uma historia”.

Desse modo, se quisermos entender o significado desses produtos temos de entender a historia da sua produção, em termos de objetivação, sedimentação e acumulação do conhecimento. A função nomica do universo simbólico é que, põe cada coisa em seu lugar certo, permitindo ao individuo retornar à realidade da vida cotidiana.

A analise dos processos de legitimação por Berge e Luckann tem em conta que, nas objetivações em que as teorias são observadas, surge à questão de saber “até que ponto uma ordem institucional, ou alguma parte dela é apreendida como uma facticidade não humana”, que essa” é a questão da retificação da realidade social”.

Trate-se de saber “se o homem ainda conversa a noção de que, embora objetivado, o mundo social foi feito pelos homens e, portanto, pode ser refeito por eles”. É a retificação como grau extremo esse no qual “o mundo objetivado perde a inteligência e se fixa como uma facticidade inerte”. Os significados humanos são tidos, então, como “produtos da natureza das coisas”.

Quer dizer, a retificação é uma modalidade das consciências, de tal sorte que, mesmo apreendendo o mundo em termos reificados, o homem continua a produzi-lo paradoxalmente, o homem é capaz de produzir uma realidade que o nega. Em consequência a analise visando à integração reflexiva nota que “a retificação é possível no nível pré-teórico e no nível teórico da consciência”: “os sistema teóricos complexos podem ser descritos como retificações, embora presumivelmente tenham suas raízes em retificações pré-teóricas”- “a retificação existe na consciência do homem da rua” e não devem ser limitadas as construções dos intelectuais.

“Da mesma maneira, seria um engano considerar a retificação como prevenção de uma apreensão do mundo social originalmente não reificada”: a apreensão original do mundo social é consideravelmente reificada. Em contrapartida, prosseguem Berger e Luckmann, a apreensão da própria retificação como modalidade da consciência. Depende de uma desertificação ao menos relativa, exigência sociológica esta que é um “acontecimento comparativo tardio”.

O que é Cultura:

Cultura significa cultivar, e vem do latim colere. Genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, mas também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é. Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de idéias, comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herança social. A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, aonde vai se transformando, perdendo e incorporando outros aspectos procurando assim melhorar a vivência das novas gerações.

A cultura é uma das principais características humanas, pois somente o homem tem a capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se, dessa forma, de outros seres como os vegetais e animais.

Apesar das evoluções pelas quais passa o mundo, a cultura tem a capacidade de permanecer quase intacta, e são passadas aos descendentes como uma memória coletiva, lembrando que a cultura é um elemento social, impossível de se desenvolver individualmente.

Significado de Indivíduo:

Toma-se por Indivíduo um representante da espécie. Esse termo não é monopólio do mundo animal, pois, de modo geral, uma rosa é um indivíduo do canteiro. Pessoa, em nossa cultura, se opõe ao indivíduo, se opõe à coisa e ao animal, ainda que de modo distinto. Enquanto se distancia das coisas e aos animais, o termo Pessoa se aproxima do termo Ser Humano, mas não se superpõe a ele.

O termo Pessoa remete a algo obrigatoriamente humano e no sentido ético do termo. O Ser Humano recebe uma distinção importante quando o consideramos como Pessoa, assim como a Pessoa recebe uma distinção redundante não menos importante quando a consideramos, por força de expressão, como uma pessoa humana. Subentendendo o adjetivo humano como relativo à ética.

A Construção social da realidade.

Devido a transformação na vida cultural da sociedade diz Peter Luckman aos novos símbolos são passiveis de cristalização segundo processo de objetivação, sedimentação e acumulação do conhecimento. Esses processos de cristalização levam a um mundo de produtos teóricos que, porem, não perde suas raízes no mundo humano de tal sorte que os universos simbólicos se definem como “produtos sociais que tem uma historia”.

Desse modo, se quisermos entender o significado desses produtos temos de entender a historia da sua produção, em termos de objetivação, sedimentação e acumulação do conhecimento. A função nomica do universo simbólico é que, põe cada coisa em seu lugar certo, permitindo ao individuo retornar à realidade da vida cotidiana.

A analise dos processos de legitimação por Berge e Luckann tem em conta que, nas objetivações em que as teorias são observadas, surge à questão de saber “até que ponto uma ordem institucional, ou alguma parte dela é apreendida como uma facticidade não humana”, que essa” é a questão da retificação da realidade social”.

Trate-se de saber “se o homem ainda conversa a noção de que, embora objetivado, o mundo social foi feito pelos homens e, portanto, pode ser refeito por eles”. É a retificação como grau extremo esse no qual “o mundo objetivado perde a inteligência e se fixa como uma facticidade inerte”. Os significados humanos são tidos, então, como “produtos da natureza das coisas”.

Quer dizer, a retificação é uma modalidade das consciências, de tal sorte que, mesmo apreendendo o mundo em termos reificados, o homem continua a produzi-lo paradoxalmente, o homem é capaz de produzir uma realidade que o nega. Em consequência a analise visando à integração reflexiva nota que “a retificação é possível no nível pré-teórico

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