Construção de aterros sanitários

A construção de um aterro sanitário dar-se de forma sustentável, procurando não prejudicar o meio ambiente. Para isso é feito um estudo de impacto ambiental e é preciso obter licenças para sua instalação. Primeiramente escava-se um grande buraco que pode atingir até 100 metros de altura. São construídas diversas camadas de impermeabilização destinadas a impedir a passagem do chorume, para que esse não atinja o lençol freático, sendo tratado depois de captado. Além disso, o aterro é totalmente cercado para evitar que alguém jogue lixo clandestinamente e são implantadas calhas para colher o líquido percolado e tubos verticais com furos para colher os gases que são liberados pelo lixo.

Na etapa de operação o lixo é pesado, despejado no sopé do talude, espalhado e compactado por um trator. Diariamente, depois de todo esse processo o lixo é coberto por uma camada de argila a fim de evitar a proliferação de vetores. Por fim o chorume como dito anteriormente é tratado em lagoas de estabilização e despejado em corpos d’água.

Para avaliar a eficiência do aterro em relação a sua operação e ao controle ambiental é necessário um monitoramento. São feita análises nos corpos d’água que o chorume é despejado e no lençol freático que está sobre o aterro, para detectar contaminação, e do próprio chorume. Além disso, é realizado o monitoramento em todo o aterro, para evitar problemas como a erosão, no sistema de drenagem de gases e na vazão do chorume. Já nos resíduos sólidos realiza-se o processo de quarteamento.

A fim de reduzir o volume do lixo e os microrganismos patogênicos contidos existe a incineração. Os resíduos sólidos são queimados e liberam energia térmica, águas residuais, gases tóxicos, cinzas e escórias. Para a captação desses gases é necessário instalar filtros e equipamentos especiais, e realizar um tratamento posterior, pois eles são considerados tóxicos.