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Contexto Empresarial

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Por:   •  25/9/2013  •  3.945 Palavras (16 Páginas)  •  178 Visualizações

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1- INTRODUÇÃO

“O sucesso de ontem já não garante mais o sucesso de hoje e não sustentará o sucesso de amanhã”. A frase sintetiza o atual cenário sócio-econômico, onde as empresas necessitam rapidamente ajustar-se a estes novos tempos sob o risco de não mais se manterem competitivas e serem eliminadas pela concorrência. A estrutura corporativa burocrática, extremamente hierarquizada, com baixo valor agregado, está dando lugar a um novo modelo de gestão; mais ágil, rápido, com poucos níveis hierárquicos, focado no cliente, com a revisão permanente dos processos e com melhorias contínuas. Cada vez mais, pequenas e médias empresas surgem , trazendo para o mercado novos produtos, serviços e tecnologias. Com crescimento dessas (MPE’S), dificuldades também surgem.

Sendo assim, o presente trabalho trás uma abordagem de mecanismos que auxiliam nas soluções de problemas e ajuda a compreender esse novo cenário empresarial atual, proporcionando assim uma proposta de administração a fim que essas empresas possam manter-se diante às dificuldades encontradas, utilizando recursos viáveis a sua realidade.

2- FUNÇÕES ADMINISTRATIVAS

Taylor iniciou suas experiências e estudos pelo trabalho do operário e, mais tarde, generalizou as suas conclusões para a Administração geral: sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima e das partes para o todo.

O primeiro período de Taylor corresponde à época da publicação do seu livro Shop Management (Administração de Oficinas) (1903) onde se preocupa exclusivamente com as técnicas de racionalização do trabalho do operário, através do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-Time Study).

O segundo período de Taylor corresponde à época da publicação de seu livro Princípios da Administração Científica (1911), quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser logicamente acompanhada de uma estruturação geral da empresa e que tornasse coerente a aplicação dos seus princípios. Nesse segundo período, desenvolveu os seus estudos sobre a Administração geral, a qual denominou Administração Científica, sem deixar contudo sua preocupação com relação à tarefa do operário.

Para Taylor, a gerência adquiriu novas atribuições e responsabilidades descritas pelos quatro princípios a seguir:

1. Principio de Planejamento: substitui no trabalho o critério individual do operário, a improvisação e a atuação empírica-prática, pelos métodos baseados em procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela ciência, através do planejamento.

2. Princípio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Além do preparo da mão-de-obra, preparar também as máquinas e equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e materiais.

3. Princípio do Controle: controlar o trabalho para se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores, para que a execução seja a melhor possível.

4. Princípio da Execução: distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada.

Atualmente esses principios são conhecidos como processo administrativo, usado para o administrador atuar. O processo administrativo, segundo Chiavenato, consiste nas funções de planejamento, organização, direção e controle. Essas funções são atribuídas com cargas diferenciadas para os diferentes níveis da organização que são os níveis: estratégico, tático e operacional.

A função de planejamento tem maior peso no nível estratégico e tático. Chiavenato afirma que a administração não ocorre ao acaso, pois cada ação está pautada em um plano. Esses planos são traçados na função planejamento. Apesar de haver planos operacionais, estes planos não tem grande peso nas funções administrativas pois lidam com variáveis bastante limitadas.

Portanto, planos operacionais visam a eficiência através da correta alocação de tempo e recursos. Enquanto os planos estratégico e tático, visam objetivos organizacionais mais amplos. Como exemplo de plano tático, podemos citar as políticas que visam limitar e direcionar o comportamento da empresa para determinados objetivos. E como exemplo de plano estratégico pode-se citar a tomada de posição de uma empresa frente a um mercado ou empresas de produtos substitutos.

A função organização tem o objetivo de atribuir responsabilidades ás pessoas que irão realizar as metas traçadas pelos gestores, segundo Chiavenato. Os gestores ambicionam resultados e expressam estes em seus planos, porém é necessário que cada um saiba a sua cota de responsabilidade na realização dos resultados. Os setores, grupos de trabalho ou departamentos devem ter ciência para onde e com que intensidade se direcionar.

Desse modo, ainda que o trabalho seja realizado por diversas pessoas e setores. Cada um sabe a sua cota no todo e como sua cota contribui para o todo. A organização, como todas as outras funções, é realizada em cada nível de acordo com o escopo administrativo, ou seja, o nível estratégico organiza toda a empresa e o nível operacional apenas equipes. O nível tático filtra as ordens do nível estratégico e repassa as informações para o nível operacional de maneira mais concreta para que esta possa se adequar aos objetivos das pessoas que o integram.

A direção, segundo Chiavenato, é a influência do gestor sobre o subordinado para que aquilo que foi planejado seja realizado dentro do esperado. A direção, portanto, apesar de ser uma função formal da administração necessita de um processo intenso de comunicação. A comunicação entre pessoas feita de maneira formal tem eficiência reduzida, pois está limitada ao conhecimento do transmissor. Assim, apesar dessa função se utilizar de conceitos como reconhecimento da autoridade hierárquica e subordinação, é razoável salientar que nos dias atuais a função direção deve ser realizada com uma certa dose de empatia. As revoltas da Primavera Árabe divulgada pela mídia são exemplos razoáveis de insubordinação diante de autoridades legalmente legítimas.

Por fim, é importante enfatizar a importância da função controle. Chiavenato diz que a função controle monitora e avalia o desempenho das funções: planejamento, organização e direção. Ainda que os gestores tenha plena consciência de seus objetivos, pode

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