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Por:   •  9/5/2013  •  2.863 Palavras (12 Páginas)  •  332 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A ciência contábil apresenta diversas ramificações que são objeto de exploração tanto no caráter científico como nos práticos cotidianos. A contabilidade de custos, a auditoria, a perícia, a controladora, a contabilidade, a contabilidade gerencial, entre outras são que são exemplos da amplitude e das possibilidades que os profissionais contábeis pode explorar. A contabilidade gerencial depende de alguns conceitos preestabelecidos sobre a contabilidade de custos e a contabilidade financeira como um todo a fim de alcançar melhor compreensão e utilização de todas as opções disponíveis neste ramo da ciência contábil. Palavras como planejamento, controle e decisão caminham em conjunto com a contabilidade gerencial e, em linhas gerais, transmitem sua principal idéia: informações geradas pela contabilidade para a tomada de decisões pelas empresas.

A contabilidade gerencial é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios de longa data, administradores, contadores e responsáveis pela a gestão de empresas se convenceram que a amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.

Além do mais, o custo de manter uma contabilidade completa com todos os livros da escrituração contábil não é justificável para atender somente ao fisco. Informações importantes podem estar sendo desperdiçadas quando a contabilidade é vista como sendo apenas um cumprimento da burocracia do governo.

Enfim, a contabilidade gerencial é uma importante ferramenta no auxilio de vários assuntos relevantes, como por exemplo, decisões de financiamento, visão de rentabilidade dentre temas que são essenciais à uma boa administração.

Contabilidade gerencial: Conceitos, características e utilização.

A Contabilidade gerencial surgiu pela primeira vez nos Estados Unidos, quando as organizações comerciais, em vez de dependerem dos mercados externos para trocas econômicas diretas, passaram a conduzir economias internas.

Durante o período de 1936 a 1972, três entidades foram criadas especificamente à padronização contábil norte-americana:

O CAP (Commitee on Accounting Procedure) deu início às propostas dos Princípios de Contabilidade Geralmente aceitos publicou trabalhos relacionados às terminologias contábeis.

É fato que a contabilidade gerencial, conforme abordado origina-se da contabilidade financeira, ou seja, proveniente da própria ciência contábil. A contabilidade financeira em nível nacional e internacional baseia-se em princípios fundamentais que objetivam estruturar conceitualmente a ciência. Assim como na contabilidade propriamente dita que objetiva a geração de informações para as tomadas de decisões, os princípios contábeis devem ser observados e cumpridos e, em custos, torna-se relevante a utilização de alguns desses princípios.

No Brasil, para o conselho federal de contabilidade (CFC), órgão máximo da classe contábil, os princípios constituem sempre as vigas-mestras de uma ciência, revestindo-se dos atributos de universidade e veracidade, conservando validade em qualquer circunstância. Ou seja, os princípios são a base norteadora de qualquer ciência.

E quando direcionados à contabilidade, segundo Lopes e Martins, os princípios são:

O núcleo central da teoria contábil e estruturam a resposta da contabilidade aos seus desafios na busca de atingir os seus objetivos dentro do ambiente delimitado pelos postulados fundamentais. Assim, os princípios têm o papel de orientar efetivamente os procedimentos contábeis definindo a produção da informação.

Em relação ao planejamento todas as empresas sofrem reflexos diretos de fatores tanto externos quanto internos. Os fatores externos incluem a concorrência, a economia, a política, a sociedade e o ambiente no qual está inserida. Os fatores internos relacionam

todas as características operacionais da empresa, como as finanças, a administração e gerenciamento, a estrutura funcional, o comportamento e cultura organizacionais. Quando os pontos positivos e negativos das influências externas e internas são identificados e controlados, a organização forma o planejamento a ser trabalhado ao longo dos processos.

O planejamento empresarial e os orçamento, buscando alternativas que visem à maximização dos resultados da empresa (maximização de retorno à empresa) e, consequentemente, a criação de valor para os sócios, a contabilidade gerencial poderá elaborar um planejamento financeiro que contemple todas as ações de trabalho, no tocante a obtenção, alocação e distribuição das finanças da empresa.

Segundo Gitman (2004) o planejamento empresarial representa o processo de prever ou programar toda a estrutura financeira de uma organização, com o intuito de preservar a sua liquidez e o alcance de todos os seus objetivos propostos. Esse planejamento é oriundo da necessidade de a organização crescer de forma ordenada, utilizando para tanto, de metodologias próprias, políticas e procedimentos internos que garantam a sua sustentabilidade financeira.

Diversos trabalhos surgidos nesse período possibilitaram ao AIA rever a estratégia inicial para a criação do CAP, o estudo de temas específicos. Obras como a dos autores Thomas Henry Sanders, Henry Hatfield e Underhill Moore, que publicaram em1938 a Statement of accounting principles, enunciaram os princípios e as regras de contabilidade que determinava o que deve ser incluído num balanço e numa demonstração de resultado, bem como nas contas a partir das quais são construídos. As principais idéias a destacar nesse trabalho, que se tornou uma fonte importante de dados para a pesquisa positiva em contabilidade, foram:

• as convenções como práticas consolidadas subjacentes à preparação de

balanços;

• custo histórico como base dos ativos;

• empresa em funcionamento – going-concern.

APB (The Accounting Principles Board) surge em decorrência de elevadas criticas quanto à dedicação exclusiva e limitação das pesquisas em contabilidade do AICPA (American Institute of Certified Public Accountants) em 1959. O AIA promoveu uma reestruturação em 1957, onde seu nome foi alterado para American of Certified Public Accountants - AICPA. O objetivo continuava a busca pela criação de um arcabouço conceitual pautado na investigação científica, que resultasse em conjunto de normas fundamentais para um bom desenvolvimento das práticas contábeis.

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