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Cuidado Com O Idoso

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Por:   •  13/3/2015  •  5.543 Palavras (23 Páginas)  •  385 Visualizações

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Programa de saúde do idoso

Idoso é uma pessoa de idade avançada. A Organização Mundial da Saúde classifica cronologicamente como idoso as pessoas com mais de 65 anos de idade em países desenvolvidos e com mais de 60 anos de idade em países em desenvolvimento.

Política de saúde do idoso

É função das políticas de saúde contribuir para que mais pessoas alcancem as idades avançadas com o melhor estado de saúde possível. O envelhecimento ativo e saudável é o grande objetivo nesse processo. Se considerarmos saúde de forma ampliada torna-se necessária alguma mudança no contexto atual em direção à produção de um ambiente social e cultural mais favorável para população idosa.

A promoção do envelhecimento saudável e a manutenção da máxima capacidade funcional do indivíduo que envelhece pelo maior tempo possível – foco central desta Política –, significa a valorização da autonomia ou autodeterminação e a preservação da independência física e mental do idoso. Tanto as doenças físicas quanto as mentais podem levar à dependência e, conseqüentemente, à perda da capacidade funcional.

A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), Portaria GM nº 2.528, de 19 de outubro de 2006, define que a atenção à saúde dessa população terá como porta de entrada a Atenção Básica/Saúde da Família, tendo como referência a rede de serviços especializada de média e alta complexidade.

Como o programa é desenvolvido?

Na Atenção Básica

Todos os idosos devem ser cadastrados nas unidades da área de abrangência. Aqueles que têm até três co-morbidades e tem sua capacidade funcional e autonomia preservados serão acompanhados na própria unidade, podendo ser direcionados para as atividades de grupo disponíveis.

Na Média Complexidade

A Policlínica da Melhor Idade atende idosos fragilizados, com 60 anos ou mais, encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde e de Unidades Básicas Saúde da Família, de acordo com critérios:

o Depressão;

o Osteoporose comprovada por densitometria óssea;

o Suspeita de demência;

o Seqüela de derrame;

o Portador de doença de Parkinson;

o Portador de mais de três doenças crônicas.

Projetos desenvolvidos

Implantação da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde.

Projeto de Prevenção de Quedas em Idosos nas Unidades Básicas de Saúde da Família.

O envelhecimento acarreta mudanças no organismo do indivíduo e, geralmente, traz consigo algumas doenças. Diversos estudos indicam que todas as pessoas estão propensas a ter pelo menos uma doença crônica quando ficarem mais velhas. O envelhecimento será bem ou malsucedido de acordo com a capacidade funcional que a pessoa conseguir manter ao chegar à terceira idade.

As doenças mais letais para os idosos são as cardiovasculares, entre elas a hipertensão e o diabetes, que podem evoluir para a insuficiência cardíaca. As neuro-degenerativas (Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer) não ocasionam a morte do paciente, mas afetam sua autonomia. Devido à sua complexidade, pouco se sabe sobre a prevenção. Outro problema freqüente é a depressão.

Vacinas essenciais

Dupla tipo adulto (difteria e tétano)

Protege o organismo contra a difteria e o tétano. Esse acomete com freqüência os idosos, devido a ferimentos domésticos e porque as pessoas que hoje têm mais de 60 anos não foram, na adolescência e na infância, alvo de campanhas de vacinação. Causado por uma bactéria, o tétano atua nos terminais nervosos. Seus principais sintomas são espasmos e rigidez muscular.

É preciso tomar a vacina a cada dez anos. O adulto que nunca tomou a vacina ou desconhece quantas doses tomou deve receber três doses, com intervalo mínimo de 30 dias entre cada uma. Depois, é preciso tomar uma dose de reforço a cada dez anos. Se a pessoa se ferir e só tiver tomado uma dose ou não se lembrar de quantas tomou, precisará tomar as três doses, além do soro antitetânico. A vacina está disponível nas Unidades Básicas de Saúde do Município.

Influenza

Também é conhecida como a vacina contra a gripe. O vírus Influenza provoca a gripe, cujos sintomas são febre alta, dor de garganta, dores no corpo, fraqueza e mal-estar. Nos idosos, a infecção pode evoluir com mais facilidade para uma pneumonia. É bom lembrar que a gripe é diferente do resfriado, causado por outros vírus e com sintomas mais fracos.

Contra a pneumonia

Protege o organismo contra a pneumonia causada pela bactéria pneumococo. Em pessoas com mais de 60 anos, a doença é três vezes mais freqüente, além da mortalidade ser maior, razões pelas quais a vacina se torna importante nessa faixa etária. No sistema público de saúde, ela é destinada a idosos hospitalizados ou internados em casas geriátricas e asilos ou acamados em suas residências. A vacina tem uma única dose, com reforço após cinco anos. Entre os sintomas da pneumonia estão febre, calafrios, dor no tórax, tosse com catarro e falta de ar.

Outras vacinas poderão ser úteis de acordo a necessidade do Idoso sob a orientação da equipe de saúde.

Os medicamentos são parte da rotina de praticamente toda pessoa que está na terceira idade. Estudos mostram que cerca de 70% dos idosos têm ao menos uma doença crônica que requer tratamento médico e terapêutico, ou seja, uso de fármacos. No Brasil, os idosos consomem, em média, de 2 a 3,4 medicamentos por dia. Tomar vários medicamentos com horários e doses diferentes nem sempre é fácil, principalmente para as pessoas que têm problemas de memória.

Orientações que o profissional de saúde pode dar ao idoso

o Procurar assistência médica se tiver com processo infeccioso respiratório acima de 3 dias;

o Pare de fumar;

o Mantenha adequada ingestão de líquidos (6 a 8 copos de água por dia);

o Faça exercícios regulares;

o Orientar

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