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Darwin E Mendel

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Por:   •  22/9/2014  •  1.331 Palavras (6 Páginas)  •  383 Visualizações

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Charles Darwin

Nascido em Shrewsbury, Inglaterra, neto do famoso fabricante de cerâmica Josiah Wedgewood (1730-1795), Charles Robert Darwin foi educado em Cambridge, onde se interessou por ciência em geral e, mais particularmente, pela evolução do mundo natural. Até o início do século XIX, era comum se acreditar que a Terra e nosso ambiente natural haviam sido criados exatamente da forma como está relatado na Bíblia, e tanto o ambiente como a Terra haviam permanecido mais ou menos os mesmos desde sua origem.

Na época de Darwin, no entanto, muitos cientistas tinham passado a crer na possibilidade de que os seres vivos mudavam com o passar do tempo, como parte de um processo evolucionário. As pessoas que defendiam essa teoria eram conhecidas como evolucionistas. E as que acreditavam que a Bíblia era a verdade literal eram conhecidas como criacionistas.

Os criacionistas acreditam que todas as espécies – das ostras aos seres humanos, por exemplo – haviam sido criadas exatamente do mesmo jeito com que as vemos hoje, e que sempre tiveram a mesma forma. Os evolucionistas, ao contrário, sustentam que uma espécie é capaz de mudar de uma geração para a outra. E que duas espécies similares, embora diferentes, como leões e tigres, podem ter um mesmo ancestral comum que tenha vivido milhões de anos atrás. Embora a idéia da evolução tenha sido discutida na Grécia desde o século V antes de Cristo, Darwin foi o primeiro homem a formular uma teoria bem detalhada sobre esse polêmico assunto.

Após se graduar em Cambridge, Darwin aceitou o cargo de naturalista (sem ganhar salário) durante cinco anos numa expedição de pesquisa a bordo do navio HMS Beagle. O Beagle deixou a Inglaterra em dezembro de 1831 e retornou em outubro de 1836. Durante a viagem de cinco anos, sua tripulação explorou a América do Sul, a Austrália, a Nova Zelândia e inúmeras ilhas por onde passou. A partir de resultados colhidos na expedição, Darwin começou a sintetizar sua teoria da evolução. Ele descobriu que em ilhas remotas, como em Galápagos, próximas h costa ocidental da América do Sul, as espécies eram muito diferentes das espécies relativas encontradas nos continentes. Com isso, ele concluiu que, embora elas possuíssem um ancestral em comum, o ambiente diferente, ao longo do tempo, tinha levado as espécies a "evoluir" também de forma diferente.

Darwin continuou a aprimorar sua teoria da seleção natural, que dizia que as espécies evoluíam porque a natureza "selecionava" as plantas e os animais mais aptos em ambientes específicos. Ele levou vinte anos para detalhar completamente sua teoria, mas, quando seu livro A Origem das Espécies finalmente foi publicado, em 1859, ele influenciou radicalmente as teorias das ciências biológicas da época, mudando totalmente a perspectiva que as pessoas tinham da história do mundo e do ambiente em que viviam.

Em 1871, Darwin publicou A Descendência do Homem, no qual ele especulava a respeito da evolução dos seres humanos, expondo a polêmica teoria de que as pessoas haviam evolui'do de um ancestral não humano, que partilhavam com os macacos. Ele também escreveu longos tratados científicos sobre a biologia das plantas, além de temas variados, como os recifes de corais, as ilhas vulcânicas e a geologia da América do Sul.

Lamarck

Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, chevalier de Lamarck nasceu em Bazentim, a 1 de Agosto de 1744. Precursor da Teoria da Evolução das Espécies é também o fundador da biologia como ramo específico da ciência.

De família nobre, filho mais novo de 11 irmãos, ficou órfão aos 17 anos. Deixou o colégio jesuíta e se alistou ao Exército aos 24 anos.

Abandonou a carreira militar e começou a ganhar uns trocados lecionando literatura e escrevendo textos para dicionários. Tornou-se bancário e se dedicou aos estudos de medicina e botânica.

Viveu muitos anos com a mesma mulher, com quem teve 6 filhos. Casou-se mais duas vezes e teve mais 2 filhos.

Autodidata e sem prévio preparo científico, interessou-se, ao atingir a maturidade, pelas ciências naturais, destacadamente pela botânica.

Depois de ter trabalhado durante vários anos com plantas, Lamarck foi nomeado curador dos invertebrados (um termo introduzido por ele, pois foi o primeiro cientista a estabelecer a distinção entre os animais vertebrados e invertebrados), e começou uma série de conferências públicas.

Em 1778, então com 34 anos, publicou o livro “Flora Francesa”. Sua obra chamou a atenção do Conde de Buffon, e lhe valeu a nomeação como botânico do herbário real.

Em 1793, aos 50 anos, assumiu o cargo de professor da disciplina de animais inferiores do Museu de História Natural de Paris. Como professor e pesquisador, dedicou-se, com afinco, ao estudo dos invertebrados e à história evolutiva dos seres, enfeixando, praticamente, todo o seu trabalho de investigação nas três obras que o tornaram famoso:

1. “Recherches sur i'oganisation des corps vivants” (1802), em que, de forma resumida, lança a sua teoria sobre a evolução das espécies, tornando-se o primeiro evolucionista.

2. “Philosohie Zoologiqui” (1804), considerada uma obra clássica, que é um aprimoramento e ampliação da anterior, na qual Lamarck explica a sua teoria da variabilidade e formação gradual das espécies, atribuindo a máxima importância ao uso e desuso dos órgãos, determinadas condições do ambiente como fator da variabilidade de uma espécie. Expôs, portanto, sua teoria da evolução, mais tarde conhecida como lamarckismo.

3. “Histoire Naturelle des Animaux sans Vertebres” (1815-1822), na qual, em linhas gerais, utiliza um sistema semelhante ao que prevalece atualmente na classificação dos invertebrados.

Lamarck foi o o primeiro a separar Crustacea, Arachnida e Annelida de Insecta, através de seus trabalhos de classificação.

Teve sua vida marcada pela constante luta contra a pobreza. Luta infrutífera, pois morreu em 28 de dezembro de 1829, pobre. Foi enterrado em um cemitério alugado, de onde seu corpo foi retirado cinco anos depois, e enterrado em lugar desconhecido.

Para piorar, ao redor de 1818 ele começou a perder a visão, dependendo totalmente das filhas no final de sua vida, pois estava completamente cego.

Mendel

Gregor Mendel (1822-1884) foi um biólogo e botânico austríaco. Descobriu as leis da genética, que mudaram o rumo da biologia.

Gregor Mendel (1822-1884) nasceu em Heinzendorf, na parte da Silésia, que pertencia a Áustria. Filho de camponeses, observava e estudava as plantas. Sua vocação científica desenvolveu-se paralela à vocação religiosa. Aos 11 anos, entrou para a escola. Estudou filosofia em Ormutz.

Em 1843 entrou para o Mosteiro Agostiniano de São Tomás, em Brno, antigo Império Austro-Húngaro, hoje República Tcheca, onde foi ordenado padre, com o nome de Gregor. Em 1851 foi enviado à Universidade de Viena, por seu superior, para desenvolver sua vocação pela ciência. Passou três anos se dedicando ao estudo da biologia, matemática e química. Em 1853, de volta à província, divide o tempo entre lecionar ciências naturais na Escola Superior de Brno.

Em 1862, junto com alguns colegas do magistério, fundou a Sociedade de Ciências Naturais. Dedicou-se ao estudo do cruzamento de várias espécies de plantas, entre elas, feijão, ervilha e chicória. Estudou também animais, como abelhas e camondongos. O mecanismo interno que determina a hereditariedade constituía um dos mais árduos problemas da Biologia. Mendel fez descobertas que mudaram o rumo da Biologia e posteriormente serviram de base a um brilhante conjunto de leis da Genética.

Os trabalhos de Mendel sobre hereditariedade versam principalmente sobre os híbridos. Estudando grande número de espécies, de várias gerações, ele estabeleceu certos fatos que projetaram nova luz nas leis da herança. Suas pesquisas conduziram ao descobrimento das primeiras leis quantitativas da Biologia.

As leis de Mendel foram extremamente importantes para a evolução das ciências: a lei da dominância, da disjunção, segundo a qual as características dos ascendentes se dissociam nas gerações seguintes, segundo proporções fixas. E a lei da independência dos caracteres. Apesar da paixão de Mendel por botânica e zoologia, por volta de 1868, seus deveres administrativos no convento cresceram tanto, que ele abandonou por completo os trabalhos científicos.

Embora representasse um grande fato, os trabalhos escritos de Mendel passaram despercebidos até 1900, quando outros cientistas como o botânico holandês Hugo de Vries, conseguiu obter os mesmo resultados, embora Mendel tenha feito as mesmas descobertas 34 anos antes.

Gregor Johann Mendel morreu em Brno, vítima de doença renal, no dia 6 de janeiro de 1884.

Bibliografia:

http://www.sohistoria.com.br/biografias/darwin/

http://www.passeiweb.com/estudos/sala_de_aula/biografias/lamarck

http://www.e-biografias.net/gregor_mendel/

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