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Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde

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Por:   •  8/10/2013  •  Tese  •  571 Palavras (3 Páginas)  •  338 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O impacto das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) na saúde das populações é crescente em todo o mundo, tornando-se um ponto de atenção pública importante. Aproximadamente 35 milhões de pessoas morreram em 2005 por esta causa, sendo 80% desses óbitos em países de média e baixa renda (World Health Organization, 2005).

No Brasil, segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), em 2005 ocorreram 1.180.184 internações por doenças cardiovasculares, com custo global de R$ 1.323.775.008,28 (BEZERRA et al, 2009).

Tal situação é reflexo das transições demográfica, nutricional e epidemiológica pela qual o mundo vem passando, desde o século passado, o que determina, atualmente, altas taxas de doenças crônicas não transmissíveis, as quais possuem um grande impacto na morbimortalidade da população brasileira e do mundo, assumindo um papel importante e impondo um crescente e preocupante ônus econômico para os governantes.

(FERREIRA e FERREIRA, 2009).

Dentro desse panorama, destacam-se a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM) (BEZERRA et al, 2009). São as DCNT mais comuns, cujo tratamento e controle exigem alterações de comportamento em relação à dieta, ingestão de medicamentos e o estilo de vida. Estas alterações podem comprometer a qualidade de vida se não houver orientação adequada quanto ao tratamento ou o reconhecimento da importância das decorrentes complicações (MIRANZI et al, 2008).

Define-se Diabetes mellitus (DM) como uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou incapacidade da insulina de exercer adequadamente suas ações, caracterizada por hiperglicemia crônica e alterações no metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas (MIRANZI et al, 2008). As principais formas clínicas de DM são o DM tipo 1, decorrente da destruição imunológica das células pancreáticas, e tipo 2, forma mais prevalente, que está associado a dois mecanismos, basicamente: disfunção de células e resistência à ação da insulina (JARDIM e LEAL, 2009).

Segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde, o número de portadores de DM em todo o mundo era de 177 milhões em 2000, com expectativa de alcançar 350 milhões de pessoas em 2025. No Brasil eram cerca de seis milhões de portadores, no ano de 2006, com expectativas de alcançar 10 milhões de pessoas em 2010 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2006). Alguns autores avançam na estimativa do número de indivíduos diabéticos, projetando incremento de, aproximadamente, 366 milhões para o ano de 2030, dos quais 90% apresentarão diabetes tipo 2 (WILD et al, 2004).

No caso da hipertensão arterial, esta é uma doença de natureza multifatorial, freqüentemente associada a alterações metabólicas e hormonais e fenômenos tróficos. É caracterizada pela elevação de pressão arterial, considerada como um dos principais fatores de risco cárdio e cerebrovasculares e complicações renais (MIRANZI et al, 2008).

A cada ano morrem 7,6 milhões de pessoas em todo o mundo devido à hipertensão, segundo dados do Boletim Global de Doenças Relacionadas à Hipertensão. No Brasil, a hipertensão afeta mais de 30 milhões de brasileiros (36% dos homens adultos e 30% das mulheres) e é o mais importante fator de risco

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