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Desenvolvimento economico

Por:   •  26/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.084 Palavras (9 Páginas)  •  160 Visualizações

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2. A História do Desenvolvimento Econômico

O desenvolvimento econômico é um processo de sistema de acumulação de capital que eleva a produtividade sustentada, a renda per capita e os padrões de vida, menos nos países afetados pela doença Holandesa. É um fenômeno histórico nos países com Revolução Capitalista. É auto-sustentado por incentivos pra aumentar o estoque de capital e os conhecimentos técnicos, o que passa a serem condições de sobrevivência das empresas. O aumento da produção pode trazer mudanças tecnológicas e de trabalho, além das culturas e das estruturas básicas da sociedade.

O exemplo de um sistema econômico é o capitalismo. O professor e economista Luiz Carlos Bresser Pereira ressalta que a Revolução Capitalista será bem sucedida quando as taxas estiverem em crescimento razoável, o que da origem ás idéias modernas de Nação, Estado e Estado-nação. As Revoluções Industriais foram marcadas por lucros que cresciam mais rápido do que os salários. A China é uma exceção, pois tem uma forte concentração de renda e mais de 300 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza.

O desenvolvimento econômico deve ser visto como objetivo político da sociedade moderna, além de outros como a liberdade, a paz, a segurança, a justiça social e a proteção da natureza. Desenvolvimento econômico e crescimento são sinônimos. Desenvolvimento significa progresso ou transformação que pode ser econômico, social, político e ambiental, que estão interligados e são os objetivos da sociedade moderna e isso está evidente até nos jornais locais, onde os políticos demonstram preocupação com o desenvolvimento econômico e cada País defende os interesses de suas empresas.

Entre os objetivos políticos também podemos citar: na sociedade antiga, a ordem e segurança interna, a paz e a autonomia social; após os estados absolutos: a liberdade de pensamento, a garantia de direitos civis e de escolher os governantes; após a Revolução industrial: o bem estar material e o direito ao trabalho; após a segunda metade do século XIX o objetivo da justiça social e no final do século XX, após a conferência das Nações Unidas em Estocolmo, em 1972, a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentado.

A melhor maneira de medir o desenvolvimento ou crescimento econômico é através da renda per capita. O Índice de Desenvolvimento Humano - IDH calculado pelo Programa das Nações Unidas - PNDU pode medir um índice de desenvolvimento apenas e não de desenvolvimento econômico.

No Brasil, desde 1980 acontece à concentração de renda com os ricos, pelo aumento dos juros das rendas, e uma desconcentração dos muito pobres pelo aumento dos gastos sociais. A classe média fica sendo a mais prejudicada.

Com o desenvolvimento econômico, o aumento da produtividade por trabalhador ocorre pelo aumento de pedidos do mesmo produto ou de novos produtos de valor maior.

Existem alguns modelos de desenvolvimento, como o modelo original nos países que iniciaram a revolução industrial como a Inglaterra, Bélgica, França e Estados Unidos; o modelo atrasado daqueles que nunca foram colônias como a Alemanha ou o Japão; o modelo russo e chinês que excluiu os empresários capitalistas no início e concentrou o processo de acumulação primitiva no estado; o modelo de substituição de importações de 1930 nos países latino-americanos ate 1960 no Leste e Sudeste da Ásia; o modelo nacional - dependente dos países da América Latina que foram colônia e o desenvolvimento autônomo dos países que também foram colônia e depois da II Guerra Mundial conquistaram independência e autonomia plena como a Coréia, a China e a Índia.

No século XX foi conquistada a democracia uma nova forma de Estado Democrático e Social com o direito do voto e uma distribuição de renda mais justa. Hoje, os países estão desenvolvidos entre ricos como a Coréia e a China, de renda média como o Egito e pobres como o Brasil e o México.

Há uma competição global, o que não impede a cooperação através das Nações Unidas na busca pela paz e respeito aos direitos humanos e ambientais.

O desenvolvimento econômico implica mudanças na estrutura, na cultura e nas instituições da sociedade, e para que esse desenvolvimento aconteça é preciso que o Estado, não importando seu tamanho ou o seu Produto Interno Bruto - PIB, seja a instituição matriz, formule políticas, cobre impostos e imponha a Lei.

No desenvolvimento econômico temos o lado da oferta, melhores níveis de saúde, educação e capacidade técnica de produção e o lado da demanda que gera satisfação entre as taxas de lucro esperado e a taxa de lucro do mercado.

O essencial para o desenvolvimento econômico é manter a estabilidade econômica, o equilíbrio fiscal e a saúde financeira do Estado.

Neste processo histórico podemos dizer que em 1929, tivemos a crise do sistema capitalista. Em 1930 iniciou-se a Revolução e da II Guerra Mundial até 1950 foi marcada pelo estilo da industrialização. Na década de 1950 a industrialização se dedicava a bens perecíveis e semiduráveis, dependia da criação de bens duráveis e de capital para deslanchar e a presença norte-americana era visível.

Em 1951 o Brasil se reuniu com os Estados Unidos para elaborar um projeto energético e viário. Em oposição à abertura ao capital estrangeiro surgiu o movimento “O Petróleo é nosso” e em 1953 após ser pressionado o Congresso aprovou a Lei do monopólio estatal de exploração e do refinamento do petróleo. A partir de 1953 ficou desfavorável para o Brasil devido à queda dos preços dos produtos primários. No segundo governo (1951-1954) com a morte de Vargas ocorreu a vitória dos partidos dependentes do capital estrangeiro. A ascensão de Juscelino Kubitschek em 1956 marcou a industrialização ligada aos interesses do capital estrangeiro que em 1964 foi levado as suas ultimas conseqüências e aconteceu uma crescente exportação dos bens industrializados pelas multinacionais instaladas no Brasil.

O processo de industrialização teve grande impulso no Brasil em 1980 motivado pela crise e abolição do trabalho escravo.

Segundo o autor e pesquisador da Universidade de Brasília Rui Mauro Marini, o desenvolvimento como dependência tem palavras chaves como: economia de mercado, inserção no processo mundial de globalização e redução do Estado. Essa dependência é interesse tanto do governo, como de empresas e da economia. E a independência traz palavras como: abismo entre os países ricos e países com conhecimento técnico cientifico.

Sobre dependência e desenvolvimento na América Latina nos anos 80, o autor, Filósofo

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