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Divisão Social do Trabalho

Por:   •  4/5/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.500 Palavras (6 Páginas)  •  182 Visualizações

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Divisão Social do Trabalho

A expressão "divisão social do trabalho" tem sido usada no sentindo cunhado por Karl Marx, para designar a especialização das atividades presentes em todas as sociedades complexas, independente dos produtos do trabalho circularem como mercadoria ou não. Designa-se a divisão social em atividades produtivas necessárias para a reprodução da vida.

A divisão do trabalho sempre existiu. Inicialmente, dava-se pela divisão sexual, de acordo com a idade e corpo. Com a complexidade da vida em sociedade e o aprofundamento do sistema de trocas entre diferentes grupos e sociedades. Ficou bem caracterizada na Idade Média.

Os artesãos organizados nas corporações de artífices, formaram uma unidade de produção para capacitação de comercialização de produtos. Apesar de existir divisão do trabalho, eram diferentes da divisão parcelar de trabalho e da hierarquia verificada na emergência das fábricas e do modo de produção capitalista. No artesanato, os produtores eram os donos dos materiais necessários para o trabalho, dominavam o processo de produção, e também, havia ascensão a companheiro e a mestre.

A divisão parcelar do trabalho é típica do modo de produção capitalista. Refere-se à uma especialidade produtiva em várias operações limitadas, de modo que o produto resulta numa grande quantidade de operações . Surge em meados do século XVIII com a manufatura e caracteriza o sistema de fábricas. Já o Capitalismo Industrial começa quando um grande número de trabalhadores é empregado por um capitalista.

No início, o processo de trabalho era igual ao da produção feudal. O domínio do processo estava nas mãos dos trabalhadores. Ao reuni-los surge um problema da gerência. Para o próprio trabalho já era necessário ordenar as operações, registrar custos, centralizar o estoque de materiais, registrar folha de pagamentos, entre outros. No capitalismo industrial manufatureiro, os trabalhadores ficavam especializados em tarefas do processo de produção , e o controle do processo passava-se á gerência.

A expressão "divisão sexual do trabalho" tem sido utilizada, especialmente, no contexto dos estudos de gênero, para expressar os diferentes papeis a homens e mulheres no processo produtivo. As diferenças são abordadas com o olhar biológico, destacando as diferenças no papel reprodutivo. Este debate nova qualificação com as críticas introduzidas pelas feministas , na qual tem cabido às mulheres a esfera privada e de cuidado dos filhos e de cuidar dos filhos e aos homens a esfera pública, incluindo o trabalho remunerado.

As relações familiares na contemporaneidade

Nos últimos anos, várias mudanças ocorridas no plano socioeconômico-culturais, vêm interferindo na estrutura familiar, trazendo modificações  em seu padrão tradicional de organização. Portanto, não se pode falar de família, mas de famílias para que se possa tentar contemplar a diversidade de relações que convivem na sociedade. O trabalho com as famílias tem se tornado um modo de preocupação para os profissionais que trabalham na área. 

Retornando a história identificamos que a Revolução Industrial, foi um marco histórico de grande importância, pois foi a partir deste marco que as transformações se tornaram mais evidentes no que se refere ao conceito de "família".

Antes da invenção das máquinas as economias eram artesanais e agrícolas, e os papéis familiares eram divididos de tal forma que, o homem, pai de família, era responsável pelo sustento da sua esposa e de ser filhos. A mulher, era responsável pela criação dos filhos e por cuidar da casa, além de ter que ser obediente ao seu esposo.

Os filhos do sexo masculino eram vistos como soma ao trabalho na lavoura, um número a mais nas plantações agrícolas. Já as filhas, eram criadas desde sua infância para cuidar da casa e dos irmãos mais novos, para assim serem futuras boas esposas e mães.

A família tinha uma formação que configurou um padrão de "Família Nuclear Burguesa", em que toda família considerada "normal" deveria ser constituída por um homem, uma mulher e os filhos.

No imaginário social, a família tratava-se de um grupo de indivíduos ligados por laços de sangue que habitam a mesma casa.

Após a Revolução Industrial essa visão foi modificando-se, a agricultura não era mais o ponto fundamental da economia, muitas famílias deixaram os campos para viverem nos centros urbanos industriais. O salário oferecido pelas industrias já não era mais o suficiente para o sustento da família, as mulheres também trabalhavam, até mesmo as crianças. Essas são as transformações que configuram a sociedade urbana industrial.

Isso favorece a mudança no papel da mulher na sociedade. Esse quadro torna-se ainda mais evidente na década de 1960, com o movimento feminista.

Mulher, mercado de trabalho e as configurações familiares do século XX

No século XX, muitas mudanças ocorrera na sociedade. A inserção da mulher no mercado de trabalho foi um dos fatos marcantes, o que provocou uma enorme mudança social, como redução das taxas de fecundidade nas famílias, aumento do nível de instrução das mulheres, participação masculina nas tarefas domésticas,etc.

Apesar das muitas conquistas, o trabalho feminino ainda sofre bastante discriminação, embora contribua com a renda familiar. Mesmo tendo ganhado espaço no mercado de trabalho, ocorre que, a mulher, tem dificuldade em separar a vida familiar da vida laboral, o que gera muitos conflitos internos e familiares, tendo ela, que se desdobrar para conciliar seus múltiplos papeis na sociedade, tentando desempenhá-los da melhor maneira possível. 

Embora seja uma jornada difícil e complicada, as mulheres conseguem assumir várias responsabilidades, seja pela pressão da sociedade ou mesmo porque para muitas, não significa um fardo e sim um prazer.

Antigamente, somente os homens trabalhavam fora de casa. Mas hoje isso mudou. Há um enorme número de mulheres deixaram seus papeis domésticos para entrarem no mercado de trabalho. Essa mudança se deu lentamente, porém, as conquistas foram muitas.

As mulheres começaram a participar do mercado de trabalho através das I e II guerras mundiais. Enquanto os homens batalhavam, as mulheres precisavam assumir o papel masculino na família e na economia da casa. Quando acabaram as guerras, muitos deles haviam morrido. Devido a essa situação, houve a necessidade de as mulheres passarem a fazer o trabalho que antes cabia somente aos homens.

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