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Educação ambiental: o papel e os desafios

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Por:   •  13/11/2014  •  Trabalho acadêmico  •  8.163 Palavras (33 Páginas)  •  241 Visualizações

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I. INTRODUÇÃO

Vive-se um momento em que grandes mudanças são necessárias. Essas mudanças exigem a participação da sociedade, com os novos valores políticos, e éticos como única alternativa para garantir a continuidade e a qualidade da vida. Somente uma educação global, poderá desencadear este processo.

O homem de hoje tem muitas razões para se orgulhar de suas conquistas em todas as áreas. Nunca, em tempo algum acumulou tanto saber em tão curto espaço de tempo, favorecendo a reformulação das ciências e colocando nas mãos do homem um enorme poder.

A par do domínio crescente sobre o universo, colocam-se inúmeras situações preocupantes, fome, violência, desagregação social, poluição, doenças que aparecem como sintomas de uma grave enfermidade e conduzem e conduzem a uma seria reflexão sobre á vida do planeta. O processo que tanto fascina o homem começa a apavorá-lo. Os problemas no meio ambiente deixam de ser preocupação só dos ecologistas e passam a preocupar os meios políticos, econômicos e científicos, constituindo-se inclusive, em pontos de reuniões ministeriais de encontros de paises ricos e pobres e de conferencias cientificas.

Todavia, não se pode ser ingênuo a ponto de pensar que os problemas ambientais seriam equacionados apenas por medidas políticas. Eles precisam ser tratados, como conseqüência que são, de varias causas sociais, econômicas, cientificas, filosóficas e educacionais.

As principais causas dos problemas ambientais serão aqui abordadas. Da mesma forma, procura-se apontar uma alternativa capaz de desencadear o processo de mudança, individual e coletivo, através da educação ambiental, de caráter interdisciplinar fundamentada na cooperação, no direito a qualidade de vida, na participação na análise critica e na afirmação das liberdades.

PROJETO DE TCC

II. TEMA:

Educação Ambiental: Papel e Desafios.

III. JUSTIFICATIVA

O homem precisa produzir cada vez mais, mas a cada floresta derrubada para dar lugar à lavoura aumenta um grau na temperatura do planeta.

Ele ainda não desenvolveu uma consciência ecológica. Sabe que precisa manter o equilíbrio entre as diversas formas de vida existente no meio ambiente, mas essa “consciência ecológica” ainda não é suficientemente desenvolvida para que o mesmo pare com os desmatamentos desordenados, com as queimadas, com a extinção ou a redução da biodiversidade além de tantos outros crimes ecológicos. “A própria natureza se encarrega dos desgastes dos solos através de seus inúmeros elementos: água, vento e alternância de temperatura. O homem, no entanto agrava as situações e pouco ou nada faz para evitá-la”. ( ALMEIDA, RIGOLIN,2002,p.163).

É urgente que educação ambiental seja incluída nos currículos escolares e que os educadores, educados trabalhem unidos numa tentativa de mostrar o homem que ele é parte integrantes e não proprietário do meio ambiente, que ele pode retirar da natureza tudo o que é preciso para crescer e se multiplicar sobre a terra como deus ordenou, mas tornando todos os cuidados para apenas produzir sem criar resíduos tóxicos ou destruir o solo.

A educação ambiental deve produzir um novo homem, que seja capaz de conviver harmoniosamente com outros seres vivos.

IV. OBJETIVOS

IV.I OBJETIVO GERAL:

* Possibilitar o conhecimento dos marcos teóricos referenciais nacionais da educação ambiental, com a finalidade de servir de base aos trabalhos práticos a serem desenvolvidos pelos alunos.

IV.II OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

* Considerar a educação ambiental como prioridade nas políticas públicas, privadas;

* Apoiar as ações de capacitação de recursos humanos para implementação do desenvolvimento sustentável através da educação ambiental;

* Motivar uma profunda discussão em relação à ética, incluindo-a nas questões econômicas, políticas, sociais, de gênero, consumo, exclusão social, trabalho, que possibilita um posicionamento da sociedade brasileira frente aos desafios do desenvolvimento sustentável;

V. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:

V.I ONDE TUDO COMEÇOU?

A terra tem aproximadamente 4,6 milhões de anos. As mais diversas formas de vida surgiram em todos os cantos do planeta, a partir do momento em que o mesmo apresentou condições favoráveis. Cada espécie viva criou seu habitat. A água e a vegetação conviveram em harmonia por milhões de anos. A própria natureza fazia o controle, renovando recursos e criando novas espécies até o momento em que aproximadamente 4 milhões de anos surgiram o ser humano. Se comparasse a idade da terra com as horas de um relógio, o ser humano teria surgido no planeta apenas dois décimos de segundos.

Bastou esse tempo tão pequeno para que todos os sistemas, ecossistemas fossem invadidos e desorganizados: floresta derrubada, rios foi desviada, espécies foram extintas e caos se instalou no planeta. Dois décimos de segundos, um tempo tão curto e o homem “explodiu” todo trabalho que a natureza realizou em toda existência. Agora o homem trabalha tão desperadamente produzindo fumaça, espalhando gases na atmosfera, poluindo as águas, jogando milhões de toneladas de lixo: químicos industriais, hospitalares, domésticos e até mesmo atômicos em todo meio ambiente, com um único objetivo aquecer o planeta até ele explodir. Tudo em nome da produção e da sua própria sobrevivência.

Agricultura é mais antiga e a maior da metade da população mundial sobrevive do trabalho das fazendas, que sustentam a produção de alimentos e outras matérias para quase 6,2 milhões de habitantes do planeta. Apesar de seus 18 milhões de anos, a agricultura permanece sendo atividade humana que mais intimamente relaciona a sociedade e a natureza. Por mais que venha a ser revolucionada a dinâmica da produção alimentar a agricultura manterá a importância singular até que surja nova alternativa à transformação biológica de energia em alimento. (LUPIOM; BOCHNIK, 2003, p.35).

A degradação da natureza vem sendo acompanhada

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