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Efeito Da Genisteína Na Dinâmica Molecular De Lipossomos De Asolecitina De Soja: Um Estudo Com UV-vis, HATR -FTIR, RMN E DSC.

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Por:   •  8/12/2014  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  417 Visualizações

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Efeito da Genisteína na Dinâmica Molecular de Lipossomos de Asolecitina de Soja: Um Estudo com UV-vis, HATR –FTIR, RMN e DSC.

*Carla R. Lopes de Azambuja1(PG), Lurdiane Gomes dos Santos¹ (IC), Alexandre Luís Parize2(PQ), Vânia Rodrigues de Lima1(PQ).

*titakimica@gmail.com

1Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande-FURG, Brasil, CEP 96203-000.

2Universidade de Brasília, campus Planaltina, Brasil, CEP 73300-000

Palavras Chave: câncer, genisteína, dinâmica lipídica, lipossomos.

Introdução

A genisteína é uma isoflavona que apresenta importantes propriedades antitumorais, no entanto sua administração oral é dificultada devido à sua hidrofobicidade. Uma forma de viabilizar tal administração é incorporar a genisteína em lipossomos, o que ressalta a importância de caracterizar a interação isoflavona-lipossomos1-3

Fig 1: Estrutura da Genisteína

Neste trabalho, efetuou-se a incorporação, quantificação e caracterização dos efeitos da genisteína em lipossomos de fosfatidilcolina de soja (ASO), através das técnicas de Ultravioleta-visível (UV-visível), Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e Calorimetria Diferencial de Varredura (DSC).

Resultados e Discussões

A concentração máxima de genisteína incorporada em lipossomos de ASO foi detectada em 484 μM. Os resultados de FTIR indicaram que a isoflavona aumentou os valores de freqüência da banda referente ao estiramento assimétrico do fosfato lipídico em aproximadamente 2 cm-1, indicando redução no seu grau de hidratação.4 A tabela 1 mostra uma redução na largura dos picos fosfato e carbonila provocados pela genisteína.

Grupo

ASO (l cm-1)

Gn:Aso 0,13(l cm-1)

Δl (cm-1)

fosfato

30,37

27,63

↓ 2,74

carbonila

27,78

24,88

↓ 2,9

Essas alterações indicam uma diminuição da mobilidade nas regiões polares e interfaciais de lipossomos de ASO provocadas pela genisteína. As análises de DSC indicaram que a incorporação de genisteína provocou diminuição nos valores de temperatura de transição de fase significativa (redução de 11,58 ºC) o que indica que a genisteína reduz o grau de ordem da região hidrofóbica da membrana. Isto pode estar associado a uma redução da comunicação interlipídica provocada pela incorporação da isoflavona.5 Os resultados de RMN indicam que a presença de genisteína parece diminuir o valor de T1 da região da colina de 0,51 s (valor correspondente a lipossomos de Aso puro) para 0,40 s (valor correspondente a lipossomos de Aso na presença de genisteína) e aumentar o T1 da região metilênica de 0,018s (valor correspondente a lipossomos de Aso puro)

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