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Eletromagnetismo E Cotidiano

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Por:   •  23/3/2015  •  2.935 Palavras (12 Páginas)  •  197 Visualizações

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Eletromagnetismo e Cotidiano

Edson Cordeiro

Felipe Elerati

Jamil Saade

J. R. Tagliati

O Magnetismo

Objetivos:

Este artigo vem com o objetivo de nos fornecer informações sobre algo chamado

magnetismo.

Tais informações nos esclarecerão onde foi observado pela primeira vez, o que é realmente

o magnetismo e talvez o mais importante que seja nos esclarecer sua importância no mundo

em que vivemos.

Histórico:

Os primeiros estudos começaram em lugares e épocas diferentes. O comportamento

misterioso de algumas pedras encontradas na região de Magnésia na Grécia (daí o nome

magnetismo), já havia chamado a atenção de Tales de Mileto no século V a.C. Mas o

primeiro passo científico aconteceu só em 1600, quando o inglês William Gilbert, médico

da rainha Elizabeth I, percebeu que ao esfregar com a pele de animal um pedaço de âmbar,

resina fóssil de origem vegetal ele ganhava o poder de atrair pequenos pedaços de papel.

Gilbert associou esse comportamento ao os imãs. Para provar que Ali havia uma força,

criou o primeiro instrumento para indicar campo magnético: o versorium, uma fina vareta

que se movia sobre uma base quando se punha perto dela um objeto eletrificado pelo atrito.

O que ele não sabia era como usar esse movimento.

Um século e meio mais tarde, nos estados Unidos, o inventor Benjamim Franklin deu

outro passo importante ao empinar uma pipa em plena tempestade. Ele fez um raio

percorrer a linha e morrer em um dispositivo capaz de conter descargas elétricas: a jarra de

Leyden, um rudimentar condensador. Mas ele também não sabia como usar essa energia,

que acabava se dissipando.

Passaram-se quase noventa anos até que o inventor Michael Faraday juntasse essas e

outras experiências para concluir que magnetismo e eletricidade faziam parte do mesmo

fenômeno. Ao concluir isto começou, a saber, o que fazer com sua descoberta.

Muitos se perguntam o que é realmente o magnetismo, ele esta em toda parte, mas passa

despercebido por todo o mundo. O fato é que sem ele, você não estaria aqui lendo este

artigo. Sem ele, não haveria luz, não haveria universo. Todo este poder é chamado de

magnetismo ou mais precisamente de eletromagnetismo, que é uma das quatro forças (ao

lado da gravidade e dos dois tipos de energia nuclear a forte e a fraca) que regem o nosso

universo. O magnetismo esta diretamente ligado à energia elétrica.

O campo magnético da Terra

“A terra possui uma alma magnética”, descreveu em 1600 o inglês William Gilbert,

primeiro cientista a estudar o fenômeno. Foi ele também quem comparou o planeta a um

ímã, o que explicaria o funcionamento das bússolas. Gilbert nunca conseguiu provar sua

teoria, mas estava no caminho certo: a terra tem um campo magnético ao seu redor,

formado por dois pólos que não coincidem com os geográficos.

Hoje, a ciência sabe que esse campo magnético tem origem numa área próxima ao centro

da terra. Entre 2900 e 5200 quilômetros de profundidade, há um fluido metálico constituído

principalmente de ferro. Ele está em constante movimento, graças à rotação da terra, a

variações de temperatura e ao atrito com partes sólidas. Essa movimentação forma uma

corrente elétrica que acaba gerando o campo magnético terrestre.

As auroras polares são deslumbrantes, mas já inspiraram pânico ao longo da história da

humanidade. Os habitantes da Califórnia, nos Estados Unidos, viram o céu avermelhado em

1941 e imaginaram ser um ataque dos japoneses. Erro parecido foi cometido pelo

imperador romano Tibério (42 a.C. -37d. C.), que confundiu a ocorrência de uma aurora

polar com as luzes de uma cidade em chamas. Batizadas por Galileu Galilei de aurora

boreal (de Bárias, deus grego do vento norte), mais tarde descobriu-se que o fenômeno

também acontece no hemisfério sul-nesse caso, é chamado de aurora astral. Quem tirou as

auroras do terreno da superstição foi o astrônomo inglês Edmond Halley(1656-1742),

associou-se o fenômeno ao magnetismo terrestre. Formadas logo após os períodos de

grande atividade no sol as chamadas tempestades solares -, elas são resultados de uma

chuva de partículas subatômicas atraídas pelos pólos magnéticos da Terra. O vento solar

reage com o oxigênio e o nitrogênio, livres na atmosfera, 100 km acima de nossa cabeça.

As partículas aceleradas emitem luzes coloridas como se estivessem em um tubo de

televisão, liberando energia de ordem de um milhão de watts.

A invenção da bússola

A bússola é uma das invenções mais importantes de todos os tempos. Antes dela, navegar

não tinha nada de preciso.

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