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Enfermagem e suas Áreas de Atuação

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Por:   •  4/10/2013  •  Seminário  •  1.658 Palavras (7 Páginas)  •  367 Visualizações

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Introdução

Enfermagem e suas Áreas de Atuação

É a ciência que se dedica a promover, a manter e a restabelecer a saúde das pessoas. O enfermeiro atua na proteção, na promoção e na recuperação da saúde, bem como na prevenção de doenças. Em hospitais, é indispensável em todos os setores, da UTI à psiquiatria. Ele coleta os dados sobre o estado de saúde do paciente por meio de exames físicos e entrevistas e faz o diagnóstico de enfermagem para estabelecer a conduta a ser seguida. Trabalha em equipe multiprofissional (com médicos, nutricionistas, psicólogos, entre outros). É responsável desde a higiene e a alimentação até a administração de remédios e a prescrição de curativos. A enfermagem não se limita ao trabalho em hospitais e clínicas. Um campo importante é o da saúde coletiva, na qual o profissional atua na promoção da saúde e na prevenção de doenças, realizando também trabalhos educativos na comunidade. O licenciado está apto a ministrar aulas teóricas e práticas em cursos técnicos, sejam de nível médio, seja em escolas profissionalizantes, para formar auxiliares de enfermagem.

Mercado de Trabalho

Os hospitais particulares são os maiores empregadores do enfermeiro. Geralmente, o profissional é contratado como assistente, para depois ocupar o cargo de enfermeiro. As áreas mais aquecidas são geriatria, dermatologia, pediatria e oncologia. A expansão do Programa Saúde da Família, do governo federal, também favorece o mercado, pois cada equipe tem de contar com, no mínimo, um profissional da área. A auditoria é outro setor que cresce e necessita de enfermeiros que saibam lidar com a relação custo-benefício de medicamentos e equipamentos hospitalares. A maior parte dos hospitais privados está na Região Sudeste, mas aqui o mercado se encontra bastante saturado, pois é nos estados dessa região que se concentra o maior número de cursos superiores em Enfermagem.

Centro Cirúrgico

Sabe-se que a chegada de uma pessoa que necessita de cirurgia, nesse setor, é sempre precedida da sensação de medo: medo do desconhecido, do ambiente estranho, medo da cirurgia e do seu resultado, medo da anestesia, das alterações da imagem corporal, enfim, medo da morte, além de outros tidos como grandes inimigos do homem. Assim, a necessidade de receber informações, atenção e apoio, como um cuidado especial, é imprescindível, até porque sua percepção está, muitas vezes, aguçada tentando captar algo que possa estar interferindo ou que venha a interferir na sua dita operação. São situações como essas, que podem aumentar os seus temores e, conseqüentemente, sua ansiedade e insegurança, frente à perspectiva imediata da cirurgia.

Para quem se encontra nessa situação individual, particular e mesmo única, as circunstâncias também apresentam características específicas, uma vez que, ao se aproximar o momento da cirurgia, é comum à pessoa sentir-se atemorizada ou mesmo ameaçada, não só pelo ambiente estranho, equipamentos, paramentação da equipe, pessoas estranhas etc. como, também, pela forma como é recebido considerando que cada pessoa reage de maneira diferente aos seus temores e preocupações já destacados por D’ASSUMPÇÃO (1994, p.16) no apelo de um paciente aos médicos:

”ao me levarem para a sala de cirurgia, por favor não me deixem sozinho e sem qualquer informação sobre o que irá acontecer, ... para mim, tudo é novidade, tudo é assustador. Porém, se alguém que eu já conheça, estiver junto de mim, estarei seguro e me será mais fácil enfrentar tudo aquilo que virá em seguida”.

O sentir-se ameaçado e inseguro, pode ser conseqüência de outros fatores, ao exemplo de ocorrências no contexto do ambiente de CC, pois tudo aquilo que o paciente vê e escuta nesse local, tende a gerar um sentimento até certo ponto ameaçador, fazendo aumentar a sua ansiedade e insegurança, além de caracterizar um cuidado desumano e com baixo nível de qualidade.

Dentre as ocorrências que podem surgir no contexto do ambiente em CC, encontram-se aquelas referentes à própria dinâmica do trabalho de equipe, além de outras relacionadas ao fluxo de pessoas, de vez que o ambiente é único e compartilhado por todos. Tem-se, como exemplos, o transporte de grandes frascos com conteúdo sanguinolento, aspirado de cirurgias anteriores; o transporte de peças cirúrgicas mal acondicionadas e descobertas; o abandono do paciente para cumprimentos efusivos e demorados com companheiros (as) de trabalho; o surgimento inoportuno, naquele local e naquele momento, de funcionário, dirigindo-se à enfermeira próxima ao paciente, para informar que: “o aspirador desta sala não está funcionando”, ou “está faltando oxigênio nesta sala”, ou “o ar condicionado desta sala não está funcionando” ou, ainda, “o anestesista desta sala não chegou”. Essas situações podem ser comuns e naturais para a equipe, mas não o são para o paciente. Para esse, elas se colocam como ameaçadoras e geradoras de conflitos e ansiedades, trazendo-lhe desconforto, desconfiança, insegurança, e estresse, ao ponto de muitas, determinar, a suspensão da cirurgia.

Nesse ambiente, a vida diária da enfermeira, como administradora e coordenadora da assistência de enfermagem, está inserida em um mundo intersubjetivo, compartilhado com seu semelhante, sendo portanto, um mundo comum que pode ser vivenciado e interpretado por todos. Agindo sobre os outros e sendo por esses também afetada por eles, a enfermeira, como coordenadora da assistência, pode estabelecer um relacionamento mútuo de comunicação terapêutica envolvendo a equipe e a pessoa necessitada de cirurgia, para um cuidado de qualidade, ou, caso contrário, para o desencadear de desajustes.

O cuidado da enfermeira, na admissão do paciente em CC, deve ter como um dos objetivos o de reduzir os agentes estressores, que podem ocorrer nesse momento, proporcionando o conforto, a ajuda e o apoio exigidos para o bem-estar da pessoa necessitada de cirurgia. As ocorrências oriundas do ambiente e/ou do contexto social, podem interferir no sucesso da cirurgia.

É nesse momento que o cuidado dos profissionais, junto à pessoa necessitada de cirurgia, torna-se indispensável ao bem-estar da mesma, pela interdependência que se cria entre ambiente interno e externo interferindo nas percepções dessa

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