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Estabilidade inovação

Seminário: Estabilidade inovação. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/11/2013  •  Seminário  •  1.428 Palavras (6 Páginas)  •  141 Visualizações

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Aula-tema 07: Inovações em sustentabilidade.

No atual cenário de urgência na transição da economia tradicional para a

economia verde, as empresas assumem papel central no cenário econômico, para

redução das desigualdades sociais e uso sustentável dos recursos naturais. Esse

momento de transição requer a revisão de processos produtivos com a finalidade de

reduzir os desperdícios de recursos, bem como as emissões de gases nocivos ao

meio ambiente por meio de inovações tecnológicas. Nesse sentido, a ciência e a

tecnologia devem acompanhar o desenvolvimento sustentável.

Em nível mundial, inovações para a sustentabilidade encontram limitações

para sua difusão. Um exemplo é o hypercar, que integra tecnologias para redução

de consumo de combustível e geração de energia. Nesse caso, o comportamento

dos mercados consumidores, das grandes montadoras e a falta de sólidas parcerias

público-privadas desestimulam a sua produção e comercialização no mercado

mundial. Para os empresários, existe a percepção de que a implementação de

soluções ecologicamente amigáveis aumentariam os custos e, como os resultados

financeiros não são imediatos, eles temem perder vantagem competitiva para

empresas de países em desenvolvimento, que enfrentam menos pressões

governamentais e da sociedade em relação à sustentabilidade.

Há conflito de interesses entre a sociedade, as empresas e as políticas

públicas. Uma alternativa para solução desse conflito é a implantação de leis mais

rigorosas. Um exemplo no Brasil é a Lei Federal nº 12.305, de 02 de agosto de

2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Alguns especialistas defendem a regulação para aumentar a possibilidade de

transição para a economia verde; outros defendem a educação dos consumidores e

da sociedade em geral rumo ao consumo consciente, para forçar governos e

empresas na mudança de suas políticas e modelos de negócios, respectivamente.

Acredita-se que a Geração M auxilie na mobilização e interação em favor da

transformação para a sociedade sustentável.

DIREITOS RESERVADOS

Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.

A sustentabilidade pode ser vista como um modelo de negócios orientado

para a inovação sustentável que repensa e reinventa as dimensões organizacional,

humana e do conhecimento dentro e fora da organização.

Para tornar a vida humana no planeta sustentável, as empresas estão

sofrendo pressões do mercado de capitais e dos consumidores para alinhar suas

práticas aos padrões acordados internacionalmente para a redução das emissões

dos gases de efeito estufa. Por isso, especialistas afirmam que não há saída para as

empresas a não ser pela inovação.

A inovação no modelo de negócios das empresas em direção à

sustentabilidade passa pelo modelo de 5 estágios, desenvolvido por Nidumolu,

Prahalad e Rangaswami, em 2009. Esses estágios são:

• estágio 1 – encarar conformidade como oportunidade;

• estágio 2 – tornar a cadeia de valor sustentável;

• estágio 3 – desenvolver produtos e serviços sustentáveis;

• estágio 4 – criar novos modelos de negócios; e

• estágio 5 – investir em nova geração de plataforma de negócios.

No estágio 1, os padrões de conduta voltados à sustentabilidade devem ser

aplicados, segundo a Bovespa, ao conjunto de atividades criadoras de valor, desde

as fontes de matérias-primas, passando por fornecedores, distribuição aos

consumidores finais até a fase de pós-consumo. Um exemplo que agrega valor é o

Pacto contra a Corrupção e pela Integridade, elaborado pelo Instituto Ethos e

lançado em 2006, com o objetivo de combater a corrupção, estabelecendo critérios

essenciais nas relações de mercados socialmente responsáveis. Empresas que

aderem a esse Pacto agregam valor a sua imagem.

No estágio 2, as empresas passam a reduzir o consumo de recursos naturais

não-renováveis (gás, carvão e petróleo) e renováveis (água e madeira). Quando as

organizações geram valor atrelado às iniciativas socioambientais sustentáveis na

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cadeia de valor, percebem as vantagens da eficiência energética e da redução do

desperdício, possibilitando a perenidade dos negócios.

No estágio 3, as empresas percebem o hábito e o consumo do cliente,

direcionando-se para produtos e serviços ambientalmente amigáveis.

No

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