Extração E Purificação Da Clorofila

1. INTRODUÇÃO

A clorofila, de modo geral, pode ser classificada como um conjunto de pigmentos fotossintéticos, presentes no interior dos cloroplastos das plantas e que confere a coloração verde às folhas, ela é capaz de converter a energia da luz solar em energia química através do processo de fotossíntese, nesse processo a energia absorvida pela clorofila transforma dióxido de carbono e água em carboidratos e oxigênio. No processo de fotossíntese estão envolvidos três tipos de pigmentos, as clorofilas a e b, os carotenóides e as ficobilinas (ou flavanóides). A clorofila é tida como pigmento essencial às plantas, já os outros dois são ditos pigmentos acessórios.

Existem dois tipos principais de clorofila encontradas na maioria das plantas e cianobactérias: a clorofila a e a clorofila b (FIGURA 1). Os dois tipos de clorofila são praticamente sempre encontradas juntas, sendo a clorofila a mais abundante na maioria dos casos.

(FIGURA 1: Estruturas das clorofilas a e b.)

A adsorção é um fenômeno físico-químico que envolve a transferência de componentes de um sólido, líquido ou gás para uma superfície sólida. As partículas aderidas são chamadas de adsorvatos, e a superfície onde estas ficam retidas adsorventes. Entre os adsorventes mais utilizados, encontra-se o carvão ativado.

Carvão ativado é um material que apresenta diversos poros em sua superfície de contato (FIGURA 2), que proporcionam uma grande área efetiva, e tem a capacidade de reter seletivamente gases, líquidos ou impurezas no seu interior, apresentando por tanto um excelente poder de clarificação, desodorização e purificação de líquidos ou gases. Suas características contribuem para que o uso do carvão ativado seja comumente empregado em processos em que se deseja remover determinadas substâncias de um fluido, através do fenômeno da adsorção.

(FIGURA 2: Corte esquemático que mostra a diferença na estrutura física do carvão comum e do carvão ativado.)

2. OBJETIVOS

Realizar a extração da clorofila presente nas folhas verdes, com realização de análise da absorbância no espectrofotômetro.

PARTE EXPERIMENTAL

2.1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

• Agitador magnético;

• Balança analítica;

• Béqueres de (100mL);

• Chapas de aquecimento;

• Pipetas de pasteur;

• Proveta de (50mL);

• Termômetro;

• Tesoura.

2.2. REAGENTES

• Água destilada (150mL);

• Água destilada e etanol comercial 1:1;

• Etanol comercial (150mL);

• Folhas verdes picadas.

2.3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Pesou-se 5 amostras de folhas verdes com 1g cada, em uma balança analítica e adicionou-se na amostra A, 50mL de água destilada, na amostra B, e na amostra C, 50mL de solução 1:1 água destilada e etanol comercial. Após agitou-se todas as 3 amostras em um agitador mecânico 0,4% em tempo de 15, 30 e 45 minutos , retirou-se uma alíquota A com um pipeta de pasteur e colocou-se no espectro de absorbância, repetiu-se o procedimento com a amostra B e C, pode-se observar que alíquota A, deu uma turbidez.

Logo após pegou-se as 2 amostras restantes D e E na amostra pesada D adicionou-se 50mL de etanol comercial e na amostra E adicionou-se uma solução 1:1