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FICHAMENTO DO LIVRO: POLITICA SOCIAL NO CAPITALISMO TARDIO

Por:   •  12/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  428 Visualizações

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ROSANGELA GUIMARÃES PROTÁZIO

FICHAMENTO DO LIVRO: POLITICA SOCIAL NO CAPITALISMO TARDIO

CAPITULO I - O CAPITALISMO MONOPOLISTA DE ESTADO:

Um conceito a serviço da práxis política

Trabalho apresentado ao curso de graduação em Serviço Social da Faculdade São Salvador, como requisito de avaliação parcial da 1ª unidade, da disciplina Política Social II, solicitado pela docente, Alessandra Couto.

Salvador-BA

2018.2

BEHRING, Elaine Rosseti; BOSCHETTI, Ivanete; Política Social no Capitalismo Tardio. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2007.

“O conceito de capitalismo monopolista de Estado (CME) é o corolário de um conjunto de esforços empreendidos, tendo em vista a explicação da dinâmica e das contradições do capitalismo no Primeiro Mundo, no pós-guerra. Segundo Elmar Altvater, se não existe uma teoria unitária do CME, as implicações política de tal interpretação são, todavia, relativamente homogêneas.” (p.33)

“Lenin em seu Imperialismo, fase superior do capitalismo escrito em 1916, subilianhava, ainda que de forma um tanto esquemática e visando a luta política imediata, a passagem para uma nova etapa do desenvolvimento capitalismo, marcada pela monopolização da economia e por “ um imenso progresso na socialização da produção” (1987, p.25), malgrado a enorme concentração da apropriação privada.” (p.34)

“Embora o Estado apareça, no decorrer da argumentação de Lenin, como uma instancia complementar ao monopólio, não existe aí uma sistematização clara acerca de seu papel nesse novo contexto. A categoria monopólio é mais bem explorada pelo autor articulada ao imperialismo, ultima etapade socialização do capital.” (p.34)

“Dessa reflexão inicial de Lenin derivam algumas concepções no pós-Segunda Guerra Mundial, dentre as quais o conceito objetiva, presente no trabalho coletivo dirigido por Paul Boccara.”(p.34)

“Para Paul Boccara e colaboradores da Economie et politiqui, o CME, enquanto forma contemporâneo do capitalismo, é caracterizado por uma intensificação sem precedentes da concentração do capital, inclusive com fusão/reagrupamento de setores de ponta da economia.”(p.35)

“A grande novidade e principal característica do conceito de CME é a discussão do papel do Estado. Este, retirando parte crescente do produto social por meio de imposto diretos e indiretos que incidem primordialmente sobre os assalariados, intervém ostensivamente no processo econômico, financiando a aquisição dos meios materiais de produção pelos grandes grupos industriais.” (p.35)

“Na Primeira Guerra Mundial, momento de luta entre os grandes grupos capitalista com o concurso do Estado, já há um alargamento deste último. No momento, é a partir da necessidade imperiosa de fazer frente aos efeitos da Grande depressão de 1929 que se torna mais visível a intervenção sistemática do Estado.” (p.36)

“Mesmo que no imediato pós-guerra, com a derrota do fascismo, as forças operarias e democráticas tenha obtido algumas conquistas (Europa Ocidental) – segurança social, nacionalização de alguns bancos e industrias de base etc.- , a retomada da ofensiva capitalista não tardou, abrindo uma nova fase nas relações entre os grandes grupos monopolistas e o Estado capitalista.”(p.36)

“O CME é, nessa concepção, uma totalidade orgânica, com um aspecto característico: a unidade contraditória configurada em novas ligações entre Estado e monopólios. Esse novo período mantém com a fase monopolismo simples uma relação de continuidade e ruptura.” (p.36,37)

“Feita esta caracterização mais geral, os autores os desenvolvimentos contraditórios do capitalismo. Iniciam ressaltando o objetivo maior da burguesia monopolista: valorizar o capital. Percebemos, nessa indicação (um tanto óbvia), uma sutileza: a ênfase na burguesia monopolista.” (p.37)

“Os autores observam que o desenvolvimento da acumulação acirra suas próprias contradições internas, cuja expressão maior são as dificuldades para a valorização dos capitais e a tendência para a redução da taxa média de lucro.”(p.37)

“Mesmo no capitalismo dos monopólios, a concorrência é inelimináve. Ela se manifesta em investimentos na produtividade pelos capitais individuais. No entanto em dado momento, o progresso técnico se generaliza, fazendo desaparecer o superlucro imediato dos primeiros investimentos.”(p.38)

“A superacumulação é um fenômeno generalizado e crônico no capitalismo. A massa de mais-valia cresce latentemente em relação aos capitais utilizados, o que gera o adormecimento do capital ou melhor dizendo, a desvalorização do capital total. Diante de um funcionamento com perdas, tem-se, por um lado, a eliminação de empresa e, por outro lado, a absorção pelas

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