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Fichamento do livro politica para não ser idiota

Por:   •  28/9/2015  •  Resenha  •  1.412 Palavras (6 Páginas)  •  571 Visualizações

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Belo horizonte, 18 de AGOSTO DE 2015

Palavras chave: Idiota, desencanto, política, liberdade, autonomia, soberania, convivência, democracia, corrupção, cidadania, alienação, consenso, confronto e conflito.

O indivíduo e a sociedade: Política não é coisa de idiota

A idéia do idiota se distanciou de sua origem grega, visto que, na civilização antiga “idiótes” significava “aquele que larga da vida política, para cuidar de seus interesses privados”. Dessa forma, vivemos uma dualidade na sociedade moderna, isto é, ao mesmo tempo em que conquistamos a liberdade individual, na renascença e nas revoluções burguesas, nos permitindo escolher crença religiosa, orientação sexual e hábitos alimentares, perdemos a noção de convivência pacífica, já que dentro da minha “liberdade” eu sou soberano, mesmo que essa soberania afete terceiros.

CONVIVER: O MAIS POLÍTICO DOS ATOS

O que muitas pessoas não entendem é que com os direitos vêm os deveres, a sua liberdade acaba quando atinge a do outro, somos membros autônomos da sociedade e não soberanos, ou seja, temos limites impostos por lei. Talvez por uma descrença com o “atual” momento de corrupção da política muitas pessoas estão desencantadas, esgotadas na política que vivenciamos, e isso em todos os graus que vão desde a política do condomínio residencial ao presidente da república.

A política como pulsão vital

As sociedades modernas, principalmente as ocidentais, nunca tiveram tanta liberdade, após o fim das ditaduras na América Latina e no Leste Europeu, isso fez com que perdêssemos um ideal de luta, dessa forma, emergiu uma nova forma de fazer política, não lutando contra a opressão, sem um adversário, uma utopia a ser vencida, agora  o interesse são as liberdades tanto individual quanto coletiva, saber medir os limites e as restrições de cada uma delas, essa é a nova política.

Corrupção causa impotência?

Diferente da ideologia nobre que era participar das assembléias nas sociedades clássicas, atualmente política é tratado como coisa de safado, desonesto. Isso ocorre, pois, a corrupção atualmente é vista como intrínseca na vida política, mas esse problema vem de hoje ou está apenas sendo descoberto e denunciado agora? O certo é que dessa forma as pessoas começam a se afastar da vida política, o homem de bem é aquele que nunca teve envolvimento no meio, ele está limpo da sujeira das assembléias. Acontece muitas vezes que vivemos um mundo paralelo dentro da nossa própria sociedade, pelo desencanto com o poder do estado, além de pagar as taxas obrigatórias por lei, arcamos com outros custos como seguro-saúde e escola para os filhos, assim, estamos cada vez mais afastados das entranhas do poder público pela desconfiança.

Quem deve ser o dono do poder?

As sociedades contemporâneas são dotadas de grande pluralidade, e isso dentro do contexto da troca de informações é muito vantajoso, principalmente em um país heterogêneo como o Brasil. Falando no Brasil, vivenciamos uma situação no mínimo estranha, a existência de duas sociedades paradoxais e distintas, e são elas a sociedade civil e a sociedade política, visto que uma é formada por homens de bem (honestos) e outra por uma raça indigna respectivamente. Não nota-se no país que elas possuem estreitos laços, de maneira que a sociedade civil tem o poder de contratar (eleger) os representantes indignos da sociedade política, em contrapartida, após essa contratação os políticos ganham uma imensidão de poderes e também responsabilidades. Então, basta aos brasileiros entender que se políticos corruptos estão no poder é devido ao mau uso do direito de voto do cidadão. Além disso, quem banca o maquina estatal é a população a partir do pagamento de impostos, justos ou não ao cidadão de bem definir e manifestar sua opinião na urna.

Política: encargo ou patrimônio?

Numa sociedade democrática o voto é a principal arma do cidadão. Isto é, a partir do direito ao voto o cidadão pode escolher quais as diretrizes o país irá seguir, participando ativamente do futuro do Brasil, e consequentemente do seu. Se não existem criticas ao direto ao voto, como por exemplo, houve durante muitos anos a briga pelo voto feminino, entretanto, existe contra o dever ao voto, o cidadão não poderia abrir mão de decidir o seu futuro? Mas, ao fazer isso ele estaria sendo condescendente com o ganhador, assim, não há formas de fugir do jogo político, porém o estado poderia punir quem abre mão desse direito?

Mundo da política, mundo da cidadania

O Brasil progrediu muito na área do conhecimento, tanto em questão dos diplomas quanto em questão do conhecimento material. Isto é, aumentaram sim o número de universitários, engenheiros e advogados, mas também houve aumento na curiosidade das pessoas pela informação. Porém, esse avanço trava-se quando diz respeito à política, parece que a política é um objeto inalcançável e transcendental, o leviatã de Hobbes, as pessoas só se interessam nos benefícios da política, que nesse caso até muda a nomenclatura sendo denominada cidadania, quando se diz a respeitos dos malefícios (obrigações, deveres) passa a ser desinteressante e volta a ser obscura.

Uma cidadania contra o colapso

O tempo se tornou o combustível da sociedade moderna, com os atuais problemas de locomoção das grandes cidades brasileiras, talvez, essa seja a explicação para a falta de interesse na política, e para a falta de presença nas assembléias. A alienação ainda está contida no mundo moderno? Apesar de as pessoas serem livres para participar dos grupos sociais que mais lhe convém e ficou mais fácil a transição das classes, classes sociais da teoria marxista, assim, essas pessoas não possuem a alienação trabalhada por Marx, mas, sim uma alienação veiculada a falta de conhecimento do próprio poder da sociedade civil possui sobre o poder público.

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