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Falta de Conscientização na Saúde Pública Brasileira

Por:   •  8/11/2020  •  Artigo  •  887 Palavras (4 Páginas)  •  120 Visualizações

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Falta de conscientização na saúde pública brasileira

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Stephanie Nascimento Silva 08 de agosto de 2020

Itabuna - Bahia

No começo de 2020, o Brasil saiu do grupo de países “em desenvolvimento” e se tornou um país subdesenvolvido, o que pode dificultar relações internacionais. O governo atual cujo presidente é Jair Bolsonaro, não se esforçou para desenvolver nem melhorar o paí, ele apenas usou a presidência para satisfazer seus próprios desejos, como a liberação do porte de arma. Ainda, poucos meses após o início do no entramos em um estado de pandemia que foi como um catalisador para afundar o país.

Passamos     de     cem     mil     mortes(agosto/2020)     e     três     milhões     de infectados(agosto/2020),   tendo   mais   de   mil   mortes   por   dia.   Tais   números   são assustadores e demonstram tamanha irresponsabilidade, principalmente do governo, que não incentivou as pessoas a respeitarem a quarentena e ainda reforçou a divulgação de “fake news”, divulgando um produto dizendo ser eficaz no combate ao vírus, porém não há nenhuma comprovação científica acerca da eficácia de tal, e ainda, não temos uma vacina ou medicamento eficaz circulando.

Em meio à pandemia que assolou o mundo, o Brasil ficou sem ministro da saúde, milhões de pessoas ficaram desempregadas, enquanto outras arriscaram as suas vidas, pois precisam do dinheiro para sobreviver e alimentar a família. Mas em ainda em meio a tudo isso, a luta racial que sempre existiu, teve maior reconhecimento com o movimento mundial “Black lives matter”, onde não só as vítimas participam, mas também famosos e pessoas de todas as cores e etnias apoiam o movimento, uma boa ação que se faz necessária em meio ao caos.

Contudo, voltamos a discutir a situação do Brasil em seu momento de pandemia. Milhões de pessoas estão infectadas e como sabemos, o país não possui um meio de descarte 100% eficiente, apenas a região Sul é quem consegue destinar 88,5% do lixo de maneira correta, enquanto o Nordeste 11,4%. Segundo a Folha de São Paulo de 1999, cerca de 46 milhões de pessoas viviam em locais onde a prefeitura não fazia a coleta do lixo, havia uma correspondência de 28% da população brasileira sem coleta e apenas no Nordeste havia 49,8%; agora voltando para recentemente, reflita sobre quantas pessoas vivem nas redondezas dos lixões com descarte feito de qualquer maneira, lixo contaminado de hospitais(que querendo ou não, grande parte se destina para lá), o lixo doméstico de pessoas também contaminados e catadores precisam entrar em contato com esse lixo para tirar seu sustento.

Segundo o IPEA de 2013, haviam 400 mil catadores nos lixões, sendo que apresentam baixa escolaridade, e em sua maioria são homens, negros e jovens. Surpreendentemente, 68% contribui para a Previdência e 4,5% estão abaixo da linha da miséria. Os catadores que tiram seu sustento do lixo não tem equipamentos nem vestimentas adequadas para o manuseio e muitas vezes acabam tendo contato direto com o lixo contaminado e adoecem. E no meio de uma pandemia, com mais de três milhões de infectados, quantas catadores já foram contaminados e quantos podem ter falecido?

Temos noção de que o Brasil não é um país muito adepto da reciclagem e segundo o PNRS, 30% do lixo tem potencial para ser reciclado, porém apenas 3% realmente é aproveitado e não há fiscalização para isso, apenas grupos e projetos independentes que apoiam e fazem a reciclagem.

De qualquer modo, o país sofre de um grave problema de saúde pública, o que não é recente. Temos um histórico de epidemias em nosso país desde 1563, tendo sido a primeira de varíola, tuberculose em 1555, febre amarela em 1849, peste negra até meados de 1889, dengue em 1990, zika vírus em 2014 e coronavírus em 2020. Todas essas doenças foram agravadas pela falta de saneamento, de higiene e também de conscientização.

O problema da saúde brasileira não será resolvida tão cedo e só vai agravar. Segundo dados de 2020 da Agência de Notícias Francesa(AFP - Agence France-Presse), cerca de 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável, e ainda com a grande possibilidade da privatização das estatais de água e esgoto, mais pessoas podem perder o acesso, agora pense em como podem aumentar o número de pessoas doentes, em busca dos hospitais públicos, as filas, longas esperas, tantas reclamações e a falta de soluções.

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