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Fundamentos Ciência Politica

Por:   •  18/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  628 Palavras (3 Páginas)  •  134 Visualizações

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Explique a teoria do valor trabalho em Marx, utilizando O Capital para fundamentar a apresentação das seguintes categorias: mercadoria, valor, valor de uso, valor de troca, trabalho, trabalho abstrato, trabalho concreto.

A análise da mercadoria, forma elementar dessa riqueza, será, por conseguinte, o ponto de partida da nossa investigação. A mercadoria é, antes de tudo, um objeto exterior, uma coisa que, pelas suas propriedades, satisfaz necessidades humanas de qualquer espécie. Que essas necessidades tenham a sua origem ou na fantasia, a sua natureza em nada altera a questão. Não se trata tão pouco de saber como são satisfeitas essas necessidades: imediatamente, se o objeto é um meio de subsistência, objeto de consumo, indirectamente, se é um meio de produção.

Todas as coisas úteis, como o ferro, o papel, etc., podem ser consideradas sob um duplo ponto de vista: o da qualidade e o da quantidade. Cada uma delas é um conjunto de propriedades diversas, podendo, por conseguinte, ser útil sob diferentes aspectos. Descobrir esses diversos aspectos e, ao mesmo tempo, os diversos usos das coisas, isso é obra da história. Assim, a descoberta de medidas sociais para quantificar as coisas úteis que são como a diversidade destas medidas que decorre, em parte, da natureza diversa dos objetos a medir, em parte, de convenção. Os valores de uso só se realizam pelo uso ou pelo consumo. Constituem o conteúdo material da riqueza, qualquer que seja a forma social dessa riqueza. Na sociedade que nos propomos examinar, são, ao mesmo tempo, os suportes materiais do valor de troca. O valor de troca surge, antes de tudo, como a relação quantitativa, a proporção em que valores de uso de espécie diferente se trocam entre si,a relação que varia constantemente com o tempo e o lugar. O valor de troca parece, portanto, qualquer coisa de arbitrário e de puramente relativo um valor de troca intrínseco, imanente à mercadoria.

Em geral quanto maior é a força produtiva do trabalho, menor é o tempo necessário à produção, menor é a massa de trabalho nele cristalizada, menor é o seu valor. Inversamente, quanto menor é a força produtiva do trabalho, maior é o tempo necessário à produção de um artigo, maior é o seu valor. A grandeza de valor de uma mercadoria varia, pois, na razão directa da quantidade e na razão inversa da produtividade do trabalho que nela se realiza Conhecemos agora a substância do valor: é o trabalho. Conhecemos a medida da sua grandeza: é a duração do trabalho. Resta analisar a sua forma, que qualifica o valor precisamente como valor de troca. Antes disso, porém, importa precisar as definições a que já chegámos. Uma coisa pode ser um valor de uso e não ser um valor: basta que seja útil ao homem sem provir do seu trabalho. Assim acontece com o ar, prados naturais, terras virgens. Uma coisa pode ser útil e produto do trabalho humano e não ser mercadoria. Quem, pelo seu produto, satisfaz as suas próprias necessidades, apenas cria um valor de uso pessoal ,mas não uma mercadoria. Para produzir mercadorias, tem não somente de produzir valores de uso, mas valores de uso para os outros, valores de uso sociais. E não basta produzir para os outros, para pagar o tributo ao senhor feudal e o dízimo à igreja. Mas nem o tributo nem o dízimo, embora produzidos para outro em, eram mercadorias. Para ser mercadoria é necessário

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