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Gerenciamento Estrategico

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Por:   •  25/11/2014  •  Trabalho acadêmico  •  5.289 Palavras (22 Páginas)  •  181 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Em qualquer atividade negocial, onde se tem por objetivo a obtenção do lucro, para remunerar o capital investido do proprietário ou dos sócios, a gestão dos custos é fundamental para a manutenção do empreendimento. Constata-se, assim, por meio da historia das diversas fases da economia humana, uma correspondência direta entre a necessidade de um sistema de análise e controle dos gastos e dois fatores principais da evolução dos mercados: a sua expansão e o crescimento da concorrência. Diante disso, pode-se concluir, sem medo de errar, que, nesse novo ambiente, no qual o mercado ganha dimensões universais e a concorrência não reconhece fronteiras, o Gerenciamentos de Custos deixa de ser apenas importante, para transformar-se em uma ferramenta essencial à sobrevivência das empresas. Em outras palavras: torna-se cada vez mais evidente para os empresários que o lucro é apenas uma consequência direta do atendimento adequado dos desejos e das necessidades do cliente. Isso representa uma mudança no enfoque com que as empresas, ate muito recentemente, encaravam os seus negócios. Não é nem tanto o mercado ou concorrência. "A obtenção do resultado passa a depender mais de uma boa gestão de custos". (BERTÓ, BEULKE, 2006, p. 26)

1.Terminologias de Custos:

Gasto – é o valor arcado pela entidade para obter um produto ou serviço, representado pela entrega ou promessa de entrega de algum ativo (dinheiro, bens). Ex.: Gastos com mercadorias, gastos com pessoal etc.

Investimento – é um gasto efetuado em bens ou serviços com benefícios futuros. Os ativos são estocados na empresa e têm maior vida útil, sendo consumidos ou vendidos em maior tempo. Ex.: Máquinas, ações de empresas etc.

Custo – é o gasto efetuado em um bem ou serviço que é utilizado na produção de outros bens ou serviços ou revendido com lucro. Ex.: Matéria-prima de um produto, energia elétrica na produção de bens e serviços etc.

Despesa – são bens ou serviços consumidos para se auferir receitas. O dinheiro (ativo) é consumido ao se pagar os salários dos empregados. Ex.: comissões sobre vendas, despesas financeiras etc.

Desembolso – é o pagamento efetuado ao se adquirir um bem ou serviço.

Perda – é o bem ou serviço que se consome de modo involuntário e anormal.

Observações:

• As despesas reduzem o patrimônio líquido da entidade;

• O custo de um produto vendido representado pelo seu valor de compra ou valor de produção não é uma despesa, e sim, um custo de vendas ou custo de produção. O custo se refere ao gasto na compra ou na produção;

• Todas as despesas são gastos. Porém, nem todos os gastos incorridos pela empresa são despesas. Um terreno comprado, por exemplo, é gasto, mas não é despesa;

• O desembolso pode ser antes, durante ou após a compra do bem ou serviço;

• A perda não pode ser confundida com despesa ou custo para a empresa. Ela não é previsível. Ex.: perdas por incêndios, deterioração de produtos perecíveis etc.

1.2 Terminologias em entidades não industriais:

O custo em empresas não produtoras representa, muitas vezes, o preço de aquisição de um bem ou produto destinado à revenda. Ex.: Custo de mercadorias vendidas. Em uma empresa de serviços, o custo representa o sacrifício financeiro dispendido para obtenção e prestação daquele serviço. Ex.: Custos dos serviços prestados, custo das consultas etc.

2. Classificação de custos:

2.1 Custos diretos e indiretos:

Custos diretos – São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a produção do produto (bem ou serviço), no qual podemos ter uma medida fiel do gasto realizado. Por exemplo, a quantidade de matéria-prima utilizada na produção de um bem é algo mensurável. Podemos determinar o custo da matéria-prima utilizada na produção, mesmo que tenhamos vários produtos.

Exemplos de custos diretos: Matéria-prima, embalagens, materiais de consumo, mão-de-obra etc.

Custos indiretos – É o custo que não podemos determinar com precisão sobre cada produto, por isso ele é rateado ou alocado com base em algum critério. Por exemplo, não sabemos quanto de energia elétrica cada produto consome ao ser produzido. A energia elétrica da fábrica pode, então, ser rateada pelos produtos fabricados, com base nas quantidades produzidas ou em outro critério, como número de horas de mão-de-obra, por exemplo.

Exemplos de custos indiretos: Energia elétrica da fábrica, água consumida na fábrica, lubrificantes das máquinas, salários dos supervisores ou gerentes da fábrica etc.

2.2 Custos fixos e variáveis:

Custos fixos – São os custos incorridos para se fabricar o produto (bem ou serviço), que não têm relação com a quantidade produzida, ou seja, seu valor não varia mesmo que se produza mais ou menos bens ou serviços. Ex.: Aluguel da fábrica, manutenção, limpeza da fábrica etc.

Custos variáveis – São custos que variam conforme a produção. Uma maior quantidade produzida implica em maiores custos, assim como uma menor quantidade produzida implica em uma redução dos custos. Ex.: Matéria-prima, mão-de-obra, energia elétrica da fábrica etc.

2.3 Separações entre custos e despesas

Custos – São os gastos relacionados à produção, como matéria-prima, energia elétrica da fábrica, aluguel da fábrica, mão-de-obra destinada à produção etc. Em empresas não industriais, são os gastos efetuados com mercadorias compradas para revenda ou serviços prestados.

Despesas – São gastos de administração, vendas, financiamento etc. não diretamente relacionados à atividade produtiva. Assim, o aluguel dos escritórios da empresa, ao contrário do aluguel da fábrica, é despesa. Os salários dos administradores e funcionários do escritório da empresa são despesas, assim como a energia elétrica do escritório, materiais de escritório etc.

3. Apropriação de Custos:

Material, mão-de-obra, rateio de custos indiretos; predeterminação de gastos gerais.

Apropriação de custos

Primeiro passo – separar custos de despesas.

Material

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