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Gestão Industrial

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Por:   •  25/5/2014  •  1.909 Palavras (8 Páginas)  •  293 Visualizações

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• Diferença entre a apuração do “custo” das vendas de uma indústria quando comparada a uma empresa do comércio varejista.

Na rotina de uma empresa industrial, temos as atividades acontecendo de maneira constante, a ao final de um determinado período fazemos a apropriação dos custos, como aprendemos e determinamos o custo de cada produto, no entanto, nas indústrias é comum chegar o final do mês e haver produtos que ainda estão sendo processados.

Ao observar essa situação, podemos concluir que não poderemos atribuir ao produto produzido o mesmo custo do produto que ainda está em elaboração, sendo assim, como faremos para custear os produtos que ainda não estão totalmente acabados? E os produtos devem carregar os custos dos produtos que ainda estão em elaboração ou não?

Ainda dentro do ambiente industrial, podemos notar que em determinadas empresas as industrializações são padronizadas e contínuas, sempre produzindo o mesmo tipo de produto, no entanto, em outras, podemos perceber uma personalização dos produtos, sendo que estes seguem especificações técnicas dos clientes e dessa forma terão processos produtivos diferentes das demais produções. Pensando no caso desses dois tipos de industrialização é adequado utilizar um mesmo processo de acumulação de custos? Acumular os custos e ao final do mês dividir pelos produtos produzidos pode parecer adequado para a produção contínua, mas e para a empresa que trabalha com encomendas personalizadas, é adequado?

Segundo Leone (2000) existe apenas dois tipos básicos de produção, os tipos restantes constituem uma combinação entre eles ou mesmo variações dos mesmos, assim, as empresas podem produzir por encomenda ou produzir produtos padronizados.

Essas diferenças nos tipos de produção é que será o principal motivo para a utilização do sistema de custeio por processo ou por ordem, ou seja, a forma como a empresa trabalha será o fator que determinará qual o tipo de sistema a ser utilizado. Se a empresa fabrica produtos de maneira padronizada e em série, deverá então adotar o sistema de custeio por processo, porém, se a empresa elabora produtos personalizados, seguindo especificações de seus clientes, deverá então adotar o sistema de custeio por ordem de produção.

• Métodos de custeio. Diferenças entre custeio variável e custeio por absorção;

Os dois métodos comuns de custear produtos em empresas industriais são o custeio marginal e o custeio por absorção, que veremos primeiro. Posteriormente abordaremos o custeio variável. O custeio por absorção é o método utilizado sob princípios contábeis geralmente aceitos para relatórios para fins externos e declarações fiscais na maioria dos países.

A maneira mais fácil de compreender a diferença entre custeio marginal e custeio por absorção é por meio de um exemplo, a companhia Stassen fabrica e comercializa produtos óticos de consumo. A Stassen usa um sistema de custeio-padrão em que: Custos diretos são apropriados aos produtos usando preços e entradas-padrão necessárias para as quantidades reais produzidas. Custos indiretos (gastos gerais) são alocados usando taxas indiretas-padrão vezes as quantidades-padrão permitidas para as quantidades reais produzidas. A base de alocação para todos os custos indiretos de produção são unidades orçadas produzidas, e para todos os custos indiretos de marketing, unidades orçadas vendidas.

O custeio por absorção é um método de custeio do produto no qual todos os custos fixos de produção são incluídos como custos do produto. Ou seja, o produto ‘absorve’ todos os custos de produção.

Sob ambos - custeio marginal e por absorção -, todos os custos variáveis de produção são os custos do produto e todas não-produções na cadeia de valores (como pesquisa desenvolvimento e marketing), sejam elas variáveis ou fixas, são gastos do período e registrados como despesas quando incorridas.

Custo variável: alguns administradores consideram que mesmo o custeio marginal provoca uma quantia excessiva de custos do produto. Eles argumentam que apenas materiais diretos são incluídos como custos do produto. Todos os outros custos são considerados do período em que foram incorridos. Em especial, os custos variáveis de mão-de-obra direta e os custos variáveis indiretos são considerados custos do período e deduzidos como despesas do período.

• Preço de Venda e a geração do Lucro

A decisão de preço de venda é uma das mais importantes para a empresa, afinal, a receita que a empresa recebe na venda de seus produtos ou serviços é a principal entrada de recursos na empresa. Recursos estes que serão utilizados para saldar os custos e despesas incorridos e apure lucro no período, visando assim a remunerar o capital aplicado pelo proprietário na entidade.

Para elaborarmos um preço de venda coerente, além do custo do produto, devemos saber demais variáveis que influenciam na determinação do preço, sendo elas grau de elasticidade da demanda, preços dos produtos substituídos e dos concorrentes, estratégia de marketing da empresa, entre outras.

Os preços dos produtos substituídos e dos concorrentes também deve ser um fator a ser observado no momento de fixação do preço de venda, se houver um produto de igual qualidade, ou que possa substituir o produto da minha empresa com um preço menor, é natural que o consumidor irá comprar o produto que estiver custando menos a ele. A estratégia adotada pela empresa deve também ser levada em conta no momento de determinar o preço de venda, pensando que a minha empresa trabalha com diferenciação dos produtos e serviços oferecidos, proporcionando aos seus clientes melhores produtos e serviços do que a concorrência, e por isso pratique uma politica de preços mais altos, é natural que o preço de venda devera acompanhar a estratégia da empresa, se pensarmos em uma loja de grife, que venda roupas a preços elevados, esta pode ser a estratégia da empresa, vender produtos que não sejam acessíveis a toda a população, mas somente para a classe que pode pagar para vestir aquela marca.

O que significa preço, afinal? De uma forma simples, podemos dizer que preço é algo que o cliente pago pelo produto ou serviço. Ou melhor, é algo pelo qual o cliente acredita que vale a pena pagar, e o concorrente permite que cobre. No caso de produtos tangíveis, é fácil distinguir o preço.

• Unidades equivalentes de produção

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