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Gestão Industrial

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Por:   •  22/9/2014  •  4.584 Palavras (19 Páginas)  •  179 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho destaca a importância dos temas a serem analisados: Definições conceituais sobre critérios de rateios de custos indiretos, por absorção, produtos em processo e acabados, Unidades equivalentes de produção, Formação do Preço de Venda, Análise Custo/Volume/Lucro, Importância de um sistema integrado para gerar informações e demonstrações contábeis que são de suma relevância para a existência das indústrias e sua gestão.

As indústrias precisam estar sintonizadas com o que está acontecendo no mercado no que diz respeito à concorrência, consumidores e fornecedores, pra que seus produtos tem um menor custo e que não só ganhem como também mantenham o mercado já conquistado. Para isso, têm como grande aliado o controle de custos.

Há muito tempo a indústria percebeu que a integração dos sistemas e subsistemas impactava diretamente na forma de produzir, isto porque a integração, informatização e a automatização dos processos aplicados de forma criteriosa passaram a proporcionar um menor custo da produção e o aumento da diferenciação dos produtos.

GESTÃO INDUSTRIAL

1. Definições Conceituais

a. Critérios de rateios dos custos indiretos

Sabe-se que todos custos indiretos só podem ser apropriados de forma indireta aos produtos, isto é, mediante estimativas, critérios de rateio, previsão de comportamento dos custos etc. Todas estas formas de distribuição contêm, em maior ou menor grau, certo subjetivismo; portanto a arbitrariedade sempre vai existir nessas alocações, sendo que às vezes ela existirá em nível bastante aceitável, e em outras oportunidades só a aceitamos por não haver estimativas melhores. (Existem recursos matemáticos e estatísticos que podem ajudar a resolver esses problemas, mas nem sempre é possível sua utilização).

Por isso, os custos indiretos devem ser rateados segundo critérios julgados mais adequados para relacioná-los aos produtos em função dos fatores mais relevantes que se conseguir. Critérios bons numa empresa podem não sê-los em outra, em virtude das características especiais do próprio processo de produção. É absolutamente necessário que as pessoas responsáveis pela escolha dos critérios conheçam bem o processo produtivo.

a.1 Importância da consistência nos critérios

A adoção de um ou outro critério de rateio pode produzir resultados bastante diferentes no valor do custo final de cada produto mesmo sem ter havido nenhuma modificação no processo produtivo, o que levaria também a diferenças positivas ou negativas nos valores levantados de estoques finais.

Se todos os produtos feitos fossem vendidos no mesmo período, o efeito dessas alterações não seria sensível na avaliação do resultado global da empresa. Mas se parte da produção ficar estocada, na forma de produtos acabados ou ainda em elaboração, poderão existir alterações artificiais no resultado. Caso os produtos estocados no fim do período tenham sido beneficiados pela modificação do critério de rateio e tenham por isso recebido menos custos indiretos do que recebiam antes, o resultado do período aparecerá também por um montante menor do que aquele que seria apresentado caso não tivesse havido a alteração.

Em face deste problema é comum encontrar-se Auditores Independentes muito mais preocupados em verificar a Consistência na aplicação dos critérios de alocação dos Custos Indiretos, do que com os fatores levados em conta para sua escolha; visto que mudanças efetuadas nos critérios de alocação podem produzir mudanças fictícias no Balanço e na Demonstração de Resultados.

b. Custeio por absorção

Custeio por Absorção é o método que considera todos os custos (fixos e variáveis) na produção do período determinado. As despesas só são confrontadas para se apurar o resultado. É o único método aceito pela legislação. No custeio por absorção, o custo é absorvido quando atribuído ao produto em cada fase de produção. Neste método, há três contas: uma de material direto, outra de produtos em elaboração e outra de produtos acabados. Na medida em que o produto é produzido, são incorridos e contabilizados os custos em cada uma das contas. A conta de Materiais Diretos apresenta um saldo devedor no início do período, proveniente de materiais não utilizados no período anterior. À medida em que são efetuadas as requisições, a conta é creditada, debitando-se a conta Produtos em Elaboração. Nesta conta são contabilizados os valores dos outros custos, como mão-de-obra e custos indiretos de fabricação. Se o produto for acabado, a conta será creditada com débito na conta Produtos Acabados.

c. Produtos em processo

Esse sistema de custeio em geral é utilizado nas empresas que fabricam muitas unidades de um mesmo produto, que flui de modo uniforme e contínuo pelo processo de fabricação. Exemplos de empresas como essas são as indústrias químicas, alimentícias, siderúrgicas, de engarrafamento de bebidas e de alumínio, entre outras.

Tanto esse sistema como o de custeio por ordem de produção apropriam os custos de materiais, mão-de-obra e custos indiretos aos produtos, e o fluxo dos custos ao longo das compras de fabricação é o mesmo dos dois sistemas.

No entanto, enquanto o custeio por processo os custos são acumulados por departamento ou operação, no custeio por ordem de produção são acumulados por ordem, individualmente. Cada ordem tem um especificação diferente, daí o cálculo a ser realizado por ordem. No custeio por processo não é relevante saber o custo de cada pedido, pois constitui um dos muitos que serão atendidos pelo fluxo contínuo e homogêneo da linha de produção.

d. Produtos acabados

É a soma dos custos contidos na produção acabada durante um determinado período, ou seja, são todos os custos gastos na produção das unidades que foram acabadas (prontas) no período. Estes custos são os incorridos nesse período e também do período anterior, caso essas unidades tenham iniciado no período anterior, mas foram concluídas nesse período.

2. Unidades equivalentes de produção

O custeamento por processo se utiliza

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