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Homem Bomba

Por:   •  26/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.156 Palavras (5 Páginas)  •  704 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        

2        DESENVOLVIMENTO        

2.1        Fato social        

2.2        Homens-bomba        

2.3        Suicídio        

3        CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        



  1. INTRODUÇÃO

Émile Durkheim nasceu em Épinal, França, em 1858, e morreu em Paris em novembro de 1917. Foi influenciado pelo positivismo de Auguste Comte, considerado o pai da Sociologia e que em seus pressupostos teóricos comparava a sociedade a um organismo vivo. Preocupou-se em desenvolver metodologicamente a Sociologia.

        Durkheim define e caracteriza os fatos sociais e o suicídio. A partir disso toma-se uma concepção sobre os “homens-bomba” e os motivos para essa ideologia ser estudada e compreendida sociologicamente.


  1. DESENVOLVIMENTO
  1. FATO SOCIAL

         Durkheim além de identificar os fatos sociais, também desenvolve uma metodologia própria dos estudos sociológicos, Os fatos sociais devem ser tratados como coisas exteriores pelo investigador, fenômenos que podem ser observados e medido de forma objetiva. Assim, pode-se classificar os fatos sociais de três maneiras distintas citadas a seguir:

  1. Exterior: Os fatos sociais existem e atuam sobre os indivíduos, independentemente de sua vontade ou de sua adesão consciente, como por exemplo, o sistema de moedas que empregado no país.
  2. Coerctiva: A força que os fatos exercem sobre os indivíduos, levando-os a conformidade às regras da sociedade em que vivem, independentemente de suas vontades, por exemplo, as leis e regras sociais. O grau de coerção dos fatos sociais seria determinado pelas sanções, os impedimentos que o indivíduo está sujeito quando tenta se rebelar contra a coerção. As sanções são classificadas como legais ou espontâneas;

• Legais: são as sanções prescritas pela sociedade, sob a forma de leis, nas quais se identifica a infração e a penalidade subsequente;

 • Espontâneas: afloram como decorrência de uma conduta não adaptada à estrutura do grupo ou da sociedade à qual pertence o indivíduo.

  1. Geral: É geral todo fato que é geral, ou seja, que se repete em todos os indivíduos, ou, pelo menos, na maioria deles. Os fatos sociais manifestam sua natureza coletiva ou um estado comum ao grupo, como exemplo, formas de habitação; arquitetura das casas.

        Na obra As regras do método sociológico, o fato social seria determinado pela coerção social, fazendo os indivíduos se conformarem com as regras impostas pela sociedade, independentemente de sua vontade.

        Os fatos sociais podem ser classificados como normal e patológico. De acordo com Durkheim, os fatos sociais normais são aqueles fatos que não extrapolam os limites dos acontecimentos gerais da sociedade. Esses fatos sociais dados como normais encontram-se generalizados/inseridos pela sociedade e desempenham uma função importante para a adaptação ou evolução da sociedade. Já os fatos sociais patológicos são o oposto dos fatos normais, ou seja, se encontram fora dos limites permitidos pela ordem social e pela moral vigente e não estão inseridos na sociedade, pois são transitórios, como epidemias, por exemplo (WEB, RAMOS).

  1. HOMENS-BOMBA

São caracterizados como “homens-bomba’ qualquer indivíduo, independente do sexo ou idade, que por suas concepções, sacrifica a própria vida e a de outras por determinados motivos, sendo esses políticos ou religiosos.

Essas pessoas tendem a formar grupos, que com base em um ideal, tendem a influenciar o pensamento do grupo como um todo. Isso leva a opinião do grupo a tornar-se mais extrema, deixando os indivíduos mais radicais. Assim, devido à uma pressão social, os indivíduos concebem um identidade no grupo que tornam-se dispostos a sacrificarem sua própria vida pelo ideal, ou seja, os homens-bomba não são atraídos para um grupo, mas sim originam-se dele.

  1. SUICÍDIO

Primeiramente, Durkheim definiu como suicídio qualquer ato que o indivíduo toma contra si mesmo, tendo como finalidade a morte. As razões para tal ato, muitas vezes, não são definidas, pois não estão ligadas somente ao indivíduo, mas sim à vários motivos, especificadamente a uma série de fatores sociais.

As taxas de suicídio de uma sociedade está ligado à organização da mesma e a natureza do indivíduo. Durkheim caracterizou o suicídio em três tipos:

  1. Egoísta: estado de apatia e ausência de vinculação à vida, depressão, melancolia, perda de alguém.
  2. Altruísta: estado de energia ou paixão, morrer por um propósito social, homens bombas, kamikazes, etc.
  3. Anômico: irritação associada ás situações de decepção ou excessiva exigência do sistema capitalista (WEB, 2015)¹.

Em um grupo Islâmico, o suicídio é visto como um ato heroico, nessa constituição, quem se esforça em nome da religião morrendo como homem-bomba, possui lugar reservado no paraíso. Já para a concepção da constituição de outros países, como EUA, esses são considerados terroristas.

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