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Lei De Precepcao

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Por:   •  12/9/2013  •  2.480 Palavras (10 Páginas)  •  270 Visualizações

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As Leis da Percepção

Tendência à estrutura

- Semelhanças

- Proximidade

Tendência Figura – Fundo

Pregnância ou Boa-Forma

Constância Perceptiva

- de tamanho

- de forma

- de cor

Segundo a lei da Percepção, para a interpretar a informação dos estímulos captados pela visão, o homem serve-se de algumas estratégias, como a:

Tendência à estrutura – de acordo com esta estratégia, o indivíduo é levado, de uma forma natural, a organizar ou a estruturar os diferentes elementos que aparecem no seu campo de estimulações. Essa estrutura pode ser feita de 2 maneiras:

 Pelas semelhanças, ou seja, quando os elementos visuais que têm cor, forma ou textura semelhantes, são vistos como pertencentes de uma mesma categoria, de uma mesma estrutura.

 Pelas proximidades, ou seja, quando mais próximo, maior a possibilidade de agruparmos os objectos.

Segregação Figura-Fundo – segundo esta estratégia, o indivíduo vai percepcionar figuras definidas e salientes que se inscrevem em fundos indefinidos e reentrantes.

Pregnância ou Boa –Forma (Também conhecido por lei da continuidade) – traduz-se como a qualidade que determina a facilidade com que percepcionamos as formas como as figuras inscritas num fundo. Quando apresentam figuras ou objectos incompletos a tendência é percepcionar como completos. O indivíduo percepciona, de uma forma mais fácil, as figuras de boas formas, ou seja, simples, regulares, simétricos e equilibrados.

Constância perceptiva – esta estratégia é particularmente importante, porque graças a ela o mundo apresenta-se com uma relativa estabilidade. Desta forma, pode-se descrever como a capacidade de percepcionar um objecto com os seus atributos básicos, independentes da variedade sensorial com que ele se apresenta. Em relação à visão, convém salientar, a constância de tamanho, de forma e de cor.

 De tamanho – vem descrever o facto do tamanho percebido de um objecto ser o mesmo, esteja ele próximo ou afastado. Um dos factores que possuem um notável papel de resistência à mudança perceptual de tamanho é a familiaridade com os objectos.

 De forma – já a forma, refere-se ao facto de percebemos a forma do objecto, independentemente do ângulo a partir do qual vemos.

 Da cor – o individuo tende a ignorar o nível de iluminação, que incide sobre os objectos percepcionados.

Percepção da profundidade e da distância

Indicadores Fisiológicos

- Acomodação do cristalino

- Convergência binocular

- Disparidade retiniana

Indicadores Ambientais

- Contraste luz-sombra

- Perspectiva

- Tamanho relativo

- Nitidez

A percepção da profundidade e da distância vem responder a um complicado problema perceptivo, ou seja, como percebemos o mundo em 3 dimensões se a imagem daquilo que vemos, e que se forma na retina, possui apenas duas dimensões? Só é possível mediante a um conjunto de variáveis inatas ligadas ao organismo (indicadores fisiológicos) e de variáveis apreendidas no contacto com o meio (Indicadores ambientais).

Indicadores fisiológicos – são variáveis ligadas ao organismo que estão divididas em 3 partes:

 Acomodação do cristalino, vai obrigar o cristalino (Espécie de lente natural que possuímos para focar os objectos) a contrair-se sempre que os objectos se encontrem a uma curta distancia dos olhos, ou a distender-se se esses se encontrem afastados.

 Convergência Binocular é quando a posição relativa das linhas de visão alterasse sempre que olhamos para um objecto situado a distâncias diferentes. Termos dois olhos proporciona-nos um indício de profundidade muito importante, pois cada olho recebe uma imagem diferente do mesmo objecto. Assim, quando um objecto se encontra a mais de 15 metros, as linhas visuais são paralelas, por outro lado, se se encontra numa distância inferior, tornam-se concorrentes. A mobilidade ocular é de responsabilidade dos músculos oculares (Neles se produzem impulsos nervosos de que, provavelmente, não temos consiencia, mas que são fundamentais para a avaliação da profundidade dos objectos).

 Disparidade retiniana – os nossos olhos se situam acerca de 6 cm de distância um do outro, recebendo cada um, uma imagem, um pouco diferente de um mesmo objecto, ou seja, as imagens não são perfeitamente coincidentes. As duas imagens oculares, sendo diferentes fundem-se no cérebro, dando-nos uma visão estereoscópica do objecto. Na percepção auditiva verifica-se algo semelhante, são as imagens sonoras fornecidas por um ouvido que, ao fundirem-se no cérebro, nos revelam a origem do som.

Indicadores ambientais

 Contraste luz-sombra – constitui um notável indício para a percepção da tridimensionalidade, ou seja, as partes salientes são mais claras que as reentrantes, em função da iluminação recebida, dando a noção de possuir 3 dimensões.

 Perspectiva - quando percebemos duas linhas paralelas que se afastam, na realidade , vai nos dar uma ilusão de profundidade.

 Tamanho relativo – a profundidade pode também ser representada, variando o tamanho dos objectos pintados. A profundidade é-nos sugerida pela grandeza dos objectos, ou seja, objectos com maiores dimensões são percepcionados como menores quando estão mais afastados de nós.

 Nitidez – indica que quantos mais próximo de nós se encontram

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