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Leonel

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Por:   •  10/8/2014  •  3.322 Palavras (14 Páginas)  •  1.222 Visualizações

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1.0 INTRODUÇÃO

O presente trabalho do 4ogrupo tem como tema bio- comunicação e diversidade dos vertebrados referente a cadeira de Anatomia animal e humana.

Tendo em conta que os animais precisam de comunicar – se para poderem sobreviver, reproduzir e manter uma interacção entre eles no meio em que vivem usando vários sentidos. O canto - é uma das formas de comunicar formado uma serie extremamente longa de emissões discretas de notas segundo uma sequência determinada em parte. São diversos tipos de notas repetidas várias vezes, em conjuntos definidos que formam temas o cantor, após repetir o conjunto de notas de um tema, alem do canto podemos encontrar algumas substâncias químicas que são produzidas pelos seres vivos para transmitir mensagens pode ser mediante o nariz ou pela pele, essas substâncias são denominadas fero monas.

1.1 OBJECTIVOS

1.2 Geral:

• Conhecer o conceito bio- comunicação e a sua diversidade nos vertebrados

1.3 Específicos

• Caracterizar a bio- comunicação nos animais

• Enumerar as formas de comunicação entre os animais

2.0 Introdução A Bio- Comunicaçao

Todos os animais precisam se comunicar, ou seja trocar informações que permitem aos indivíduos se manter em vida e se reproduzir. Como qualquer sistema de comunicação, a comunicação animal exige, além de um emissor e de um receptor, um sinal que possa carregar a informação desejada e transmiti-la de maneira eficiente. Este sinal pode ser de natureza variada, principalmente químico, visual ou sonoro. A comunicação baseada na transmissão de um sinal sonoro é um caso particular e relativamente raro no reino animal.

A comunicação sonora apareceu em diversos grupos animais, principalmente insetos como grilos e cigarras e vertebrados anfíbios, aves e mamíferos, onde se desenvolveu a partir de estruturas variadas de emissão e recepção, mas evoluiu de forma a tirar o melhor proveito das propriedades físicas do sinal sonoro. Cada espécie apresenta um sistema próprio bem definido de comunicação sonora, que procura se adequar funcionalmente às necessidades específicas de trocas de informações e às exigências de propagação impostas pelo ambiente onde vive Segundo (SILVA,1994).

Segundo (LEROY, 1979), O processo evolutivo ao qual a comunicação sonora animal foi submetida, como qualquer função biológica, levou ao desenvolvimento de uma imensa diversidade de sinais e sistemas. Todavia, as pressões adaptativas são também extremamente fortes e algumas regras e tendências aparecem transgredindo as relações filogenéticas. Em termos práticos, isto se traduz pela observação de que espécies não aparentadas podem usar soluções semelhantes a partir de condições diversas. Nesta perspectiva, é de se esperar a existência subjacente de tendências evolutivas gerais.

Proponho aqui a hipótese de que a evolução da comunicação sonora animal seguiu duas linha mestre excludente. As espécies que usam a comunicação através de sinais sonoros desenvolveram, independentemente de suas estruturas anatómicas e capacidades fisiológicas, sistemas procurando ser ou o mais simples e estereotipado possível, ou com a maior complexidade e variabilidade que possam gerenciar. sonora animal, organizando os casos específicos segundo a progressão evolutiva que defendo.

2.1 A Natureza do Sinal de Comunicação

O sinal sonoro é usado por um número restrito de grupos animais. Seu uso apareceu várias vezes e de maneira independente, ou seja a partir de estruturas diferentes de um grupo para outro. Por exemplo, vários grupos de insectos emitem sons com estruturas funcionando segundo o princípio do reco-reco, mas cada um apresenta uma organização anatómica particular.

Mesmo nas três classes de vertebrados que baseiam sua comunicação no sinal sonoro, o órgão emissor é fundamentalmente diferente, tanto na sua derivação anatómica, quanto na sua fisiologia funcional, entre anfíbios, aves e mamíferos.

A escolha de um tipo de sinal de comunicação não impede o uso complementar e eventualmente até concomitante de um sinal de outra natureza. Nos vertebrados em geral e no Homem em particular é comum o uso integrado de sinais sonoros e visuais.

Todavia, na grande maioria das espécies de anfíbios e aves a comunicação é essencialmente sonora. Isto ocorre também em alguns grupos de mamíferos como quirópteros e cetáceos, cujo modo de vida nocturno ou aquático, respectivamente, impede a comunicação visual. Os outros mamíferos costumam misturar sinais sonoros e visuais e incorporar ainda o uso de sinais químicos graças ao olfacto aguçado que desenvolveram.

Vale a pena notar que um fenómeno evolutivo bem conhecido, a regressão secundária ou seja a perda de uma qualidade adquirida na linhagem ancestral da espécie, bem documentada em relação a estruturas anatómicas, se manifesta também no sistema de comunicação. Espécies de grilos, cigarras e anfíbios perderam a capacidade de emitir sons que seus ancestrais tinham, porque seu modo de vida particular favoreceu outro meio de comunicação mais eficiente. Nas aves, um grupo que se caracteriza por uma estrutura única de emissão de som, a siringe, algumas espécies perderam o uso da comunicação sonora em favor da visual por viver em lugares abertos e precisar de um longo alcance que a propagação sonora não pode oferecer. O caso mais avançado de perda da comunicação sonora é o dos urubus, que usam visualização a longa distância quando voam e são capazes de localizar pelo olfacto as carniças das quais se alimentam, eles já nascem sem siringe.

2.2 As Estratégias Alternativas de Comunicação Sonora

As duas estratégias básicas de comunicação sonora encontradas entre os animais são excludentes. A alternativa fica entre usar um sinal simples, mas totalmente previsível, ou ao contrário, um sinal complexo e sujeito a variações que o tornam mais ou menos imprevisível. Em ambos casos, o sinal precisa ser funcional, ou seja carregar, no mínimo, a informação que permite o reconhecimento específico. Este sinal é o que defini como “canto funcional” (Vielliard 1987), cuja estrutura precisa ser característica

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