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Mata Ciliar Pelotas

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Por:   •  23/4/2013  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  473 Visualizações

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REVITALIZAÇÃO DO LABORATÓRIO

DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO ADOLFO FETTER.

XAVIER, Paula¹; RITTER, Francine¹; RODRIGUES, Rosangela Ferreira²

1Anhanguera Educacional Pelotas/ Licenciatura em Ciências Biológicas; 2 Escola Estadual de Ensino Médio Adolfo Fetter/UFPel, IB,Departamento de Morfologia. rosangelaferreirarodrigues@gmail.com.

1 INTRODUÇÃO

Alterações na forma de ensino na Educação Escolar sempre foram pauta de discussões ao longo de décadas. O debate gira em torno de como ensinar, como aprender, como formar professores, visando à qualificação dos docentes e aproveitamento do espaço físico escolar. Com o intuito de aprimorar as metodologias um grande acervo de trabalhos (artigos, dissertações, teses e livros) traçam rumos para a educação formal. Entretanto, as escolas da rede pública, por mais que a maioria dessa produção científica tenha a intenção de revitalizá-la, são as mais atingidas com a inércia de políticas públicas que sucateiam o espaço escolar, depreciam as orientações científicas para a revitalização dos locais de ensino e não valorizam os profissionais nelas lotados. Com respeito à qualidade escolar, os governantes, optam na maioria das vezes, por priorizar formas de crescimento dos tributos e não oportunizam, com o mesmo empenho a melhoria nas condições de trabalho que é oferecida a comunidade escolar. Com isso, depreciam e impõe de maneira velada, um atendimento precário que é taxado pela comunidade, imprensa e instituto de avaliação, como de baixa qualidade. Atentos a esses movimentos percebe-se que entre suas conseqüências está a degradação dos espaços físicos, destacando-se principalmente o espaço escolar onde a qualificação é de uso mais específico, os laboratórios.

De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN´s) o ensino de ciências naturais permite abranger conteúdos da física, química, biologia e aspectos sociais e tecnológicos. Sendo assim é necessário um ambiente, uma sala, um laboratório, enfim, algo ao qual o aluno tenha acesso para trabalhar sua criatividade, fazer suas observações, testar seus conhecimentos e realizar análises de dados.

Segundo Hodson e Millar (1988, 1991, p. 43-52 apud BORGES 2002, p. 294), os professores que necessitam de um espaço para realizarem aulas práticas, vinculam a melhoria da disciplina com a sua introdução no currículo. Entretanto, várias escolas possuem equipamentos e laboratórios, que poucas vezes ou nunca foram utilizados. Muitas relatam que faltam verbas para a compra de equipamentos, outras que não possuem professores com tempo para se organizarem e planejarem aulas práticas e outras, que muitos professores não sabem como fazer este tipo de aula. Diante destas justificativas observa-se que ocorre um equívoco, de relacionarem atividades práticas com ambientes e equipamentos especiais para sua realização. Enquanto que existem muitas atividades que podem ser desenvolvidas em qualquer sala de aula, sem a necessidade de equipamentos sofisticados.

Não obstante, este trabalho quer ressaltar a importância do laboratório tradicional, pois segundo Woolnough (1991, apud BORGES, 2002, p. 295) no país há um número considerável de estudantes que nunca tiveram a oportunidade de entrar em um laboratório, sendo esse um fato que preocupa quem defende esta prática de ensino, pois na sua visão equipar as escolas e treinar professores para utilizar e explorar o talento dos alunos neste espaço seria vital para a melhoria da qualidade do ensino. Aulas práticas propiciam ao aluno a experimentação do conteúdo e possibilitam que este possa estabelecer a comparação e confirmação da relação entre a teoria e a prática (FREIRE, 1997). Segundo Bazin (1987) uma experiência de ciências não formal se torna mais eficaz do que a simples memorização da informação nos métodos tradicionais empregados na sala de aula (BORGES, 2002).

Segundo Arruda et al (2001), um grande número de alunos das escolas secundarias e muitos universitários iniciantes, não entendem um problema experimental quando é colocado, apresentam dúvidas que precisam serem esclarecidas e trabalhadas e que seriam impossíveis de serem sanadas sem a orientação do professor. Entretanto, aulas práticas bem trabalhadas, com os alunos utilizando o espaço que os laboratórios escolares dispõem de forma rotineira, fariam com que os alunos exercitassem a capacidade de analisarem os problemas, levantarem hipóteses e comprovarem suas hipóteses rejeitando- as ou aceitando-as. Essa seria uma importante ferramenta para melhorar as condições de trabalho dos professores e facilitar a aprendizagem dos alunos, pois eles teriam a oportunidade de exercitarem novos conhecimentos e entenderem teorias que somente em aulas expositivas se distanciam de sua realidade, enquanto ao docente, ao invés de levar somente a transmissão de informação tradicional, possibilitaria levar conhecimento científico propiciando aos alunos testarem e aprimorarem seus conhecimentos.

Este é um alvo vital, pois o ensino em si tem de formar um individuo capaz de relacionar o que aprende com seu dia a dia, e nada melhor para constatar, relacionar e confirmar do que aulas práticas em um ambiente preparado para estas atividades, pois os laboratórios em si aguçam a imaginação, tornando-se um grande aliado no ensino e aprendizagem.

Portanto o objetivo deste trabalho foi o revitalizar o laboratório da escola, oportunizar aos alunos e professores sua utilização, montar aulas que explorem seus recursos, desenvolver novas competências e habilidades e promover a iniciação científica com o intuito de melhorar a qualidade do ensino fundamental e médio.

2 METODOLOGIA (MATERIAL E MÉTODOS)

O estágio obrigatório para o cumprimento da conclusão do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, pela Faculdade Anhanguera Pelotas, foi realizado na Escola Estadual de Ensino Médio Adolfo Fetter. Durante este período foi feita a revitalização do mesmo, pois este estava desativado, apesar de apresentar um espaço amplo e com materiais e equipamentos satisfatórios para as disciplinas de física, biologia e química (Fig.1). Iniciou-se o levantamento e contagem de materiais, assim como limpeza do espaço físico e de vidrarias (Fig.2 ).

Organizou-se o material pertencente ao laboratório da escola e o material obtido através do curso de formação de professores provido pela UFPel, intitulado “Novos Talentos”. Foi separado um

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