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NORMAL PARA CITAÇÕES (NBR 10520)

Relatório de pesquisa: NORMAL PARA CITAÇÕES (NBR 10520). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/2/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.399 Palavras (6 Páginas)  •  284 Visualizações

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NORMAS PARA CITAÇÕES(NBR 10520)

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) define citação como a

“menção de uma informação extraída de outra fonte” (NBR 10520, 2002, p.1).

No texto, as citações devem ser feitas de modo uniforme, de acordo com o estilo do

pesquisador ou critério adotado pela Revista em que o trabalho será publicado. Contudo, o

sistema escolhido deve estar relacionado com a ordenação das referências.

Só devem ser mencionados nas referências as fontes ou os autores que foram citados

no texto. Os documentos consultados, porém não citados, deverão constar de notas de

rodapé, não fazendo parte da lista de referências.

A partir de 29/09/2002 entrou em vigor a NBR 10520, 2002, substituindo a NBR

10520, 2001.

CITAÇÃO DIRETA

Citação direta é a transcrição literal extraída do texto consultado, respeitando-se

redação, ortografia, sinais gráficos e pontuação original.

a) Citação de até três linhas ou curta: A citação de até três linhas deve ser inserida

no parágrafo entre aspas.

Exemplo:

A teoria da Gestalt tem nesta perspectiva sua orientação teórica, centrando-se

nos conceitos de estrutura e totalidade. Segundo Piaget (apud MOLL, 1996, p. 80):

“Ela consiste em explicar cada invenção da inteligência por uma estruturação

renovada e endógena do campo da percepção ou do sistema de conceitos e

relações”.

b) Citação de mais de três linhas ou longa: Deve aparecer em parágrafo distinto,

com recuo de 4 centímetros da margem esquerda, sem espaçamento, sem aspas e em

fonte 10.

Exemplo:

Os métodos de ensino da leitura e da escrita abrangiam apenas o ensino do

alfabeto, suas combinações e produção de sons, seguido depois pelo ensino da

gramática como coisa pronta e acabada. De acordo com Rizzo (1998, p. 22):

Com Ferdinand Saussure (1916), fundador da lingüística, a investigação

científica passou das línguas (todas as existentes) à língua (de concepção

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abstrata), percebida como e enquanto meio de comunicação do

pensamento e definida como sistema de relações, determinado por suas

propriedades internas, cujas possibilidades combinatórias oferecem-se à

verificação empírica: as regras gramaticais. A lingüística é o estudo

científico da linguagem humana e baseia-se na observação dos fatos, sem

escolha de certo ou errado ditados por princípios éticos ou morais.

c) Omissões em citações: É um recurso utilizado quando não é necessário citar

integralmente o texto de um autor, e apenas são recomendadas se não alterarem o

sentido do texto original. Indicadas por reticências, as omissões podem aparecer no

início, no fim e no meio de uma citação, colocada entre colchetes.

Exemplo:

Como professores, devemos aceitar o desafio, recusando o fracasso escolar e

buscando a melhoria da prática social coletiva construída no processo ensinoaprendizagem.

[...] só na reflexão que busca o entendimento nós, seres humanos, poderemos

nos abrir mutuamente espaços de coexistência nos quais a agressão seja um

acidente legítimo da convivência e não uma instituição justificada com uma

falácia racional. [...] Se não agirmos desse modo, [...] só nos restará fazer o

que continuamente estamos fazendo nas espontâneas tendências do que já nos

é cotidiano [...] (MATURANA e VARELA, 1995, p. 25-26).

d) Destaque em citações: São utilizadas somente em citações diretas quando

queremos dar destaque e realçar uma palavra, uma expressão ou mesmo uma frase

no texto do autor citado. Deve-se colocar em negrito a parte do texto a ser

destacada, seguindo-se imediatamente uma das expressões grifo meu ou grifo

nosso entre parênteses.

Exemplo:

Como afirma Edgar Morin (2000, p. 63), "[...] nossas visões do mundo são as traduções do

mundo (grifo nosso)", ou seja, o que acreditamos ser a realidade são o fruto da

interpretação feita por nosso cérebro dos estímulos que chegam a ele via rede nervosa a

partir dos terminais sensoriais.

Quando já existe algum destaque no texto original, mantêm-se este destaque

indicando sua existência pela expressão grifo do autor ou grifo dos autores entre

parênteses.

Exemplo:

“[...] desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o

classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12,

grifo do autor).

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CITAÇÃO INDIRETA

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