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O neoliberalismo e a precarização nas relações de trabalho

Por:   •  7/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  565 Palavras (3 Páginas)  •  408 Visualizações

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O neoliberalismo e a precarização nas relações de trabalho

Ao fim da década de 70 o Brasil passou por transformações iniciando uma nova fase econômica que se reflete ate os dias atuais

Tais acontecimentos não contribuíram com a classe economicamente desfavorecida, pois, trouxeram ações que iriam modificar totalmente suas relações trabalhistas.

Durante este período há uma transição do modelo keynesiano no qual rompia totalmente com a ideia liberalista, afirmando que o Estado deveria sim interferir na sociedade, na economia e nas áreas que julgasse necessário, para o neoliberal, no qual traz consigo o um conjunto de ideias políticas e econômicas, com mínima participação estatal na economia e com menos influência do governo.

O neoliberalismo é um retorno no campo social para as classes desfavorecias da sociedade, assim dando forças a exploração e acumulação capitalista, provocando manifestações da questão social, aumentando a desigualdade e o desemprego.

Dessa forma passe a ser introduzido na população  um sistema econômico politico e social,  o capitalismo, caracterizado pela propriedade privada, onde a  população  prejudicada pelo fim do feudalismo deixa  de viver no campo e migram para as grandes cidades, onde há também empresários na busca incessante de lucros promovendo a exploração do trabalho e  gerando a desigualdade social, perpetuando assim a contradição de classes sociais.

As contradições de classes existem desde quando os camponeses foram livres de seus donos e desde aquela época existe a classe dos “pobres” e “ricos”, onde desde o começo da história do mundo os pobres eram escravizados. No Brasil ocorreu com a colonização e a escravização dos indígenas logo depois dos africanos. Após o fim da escravização eles se tornaram pobres livres que não tinham para onde ir e nem onde trabalhar, e com isso passaram a aceitar serviços pesados e árduos por pouquíssimos salários para ter ao menos uma refeição ao dia, e até chegarmos atualmente com o capitalismo onde todos se tornam “escravos” independentes de cor, raça e condições financeiras, onde passaram a vender sua força de trabalho para o patrão, em um local onde existe desvalorização do serviço, e há também exploração do trabalho infantil. Vivemos em uma sociedade em que se predomina o pensamento de consumo, onde é melhor aquele que possui de  mais bens materiais, deixando de pensar nos direitos violados dos trabalhadores e aceitando humilhar o próximo pela sua classe social e deixando de ver que todos estão em uma mesma situação de exploração do capital.

 Há um ponto muito importante á ser ressaltado, em nossa sociedade sabemos o quanto a mulher é desvalorizada e seu trabalho árduo. O capitalismo influencia muito para o baixo salário feminino, pois as mulheres são mais propensas a trabalhar em tempo parcial. Elas tendem a entrar no mercado de trabalho mais tarde, participando dele de forma desigual devido a certos fatores como exemplo à maternidade, se tornando prejudicial ao desenvolvimento e produção do trabalho.

O mercado de trabalho sofreu profundas transformações desde o começo do capitalismo ate o momento atual, sendo possível compara-lo a uma loteria, na qual os trabalhadores passaram a competir entre si por ascensão profissional. Os bilhetes dessa loteria só os investimentos em capital humano. Nela haverá, necessariamente, vencedores e perdedores, com os primeiros apropriando dos trabalhos dos últimos. Dessa realidade, surge uma nova forma de exploração do trabalho, cujo instrumento de legitimação é o capital humano, que coloca limitações ao combate a desigualdade baseada na democratização.

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