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PROJETO DE INTERVENSÃO: PROGRAMA NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA PARA REFÚGIADOS SÍRIOS

Por:   •  12/4/2019  •  Artigo  •  3.674 Palavras (15 Páginas)  •  234 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Instituto de Educação Continuada – Curso de Pós-graduação em Cidadania e Direito Humanos no Contexto das Políticas Públicas

Gabrielle Miranda Borges

Kattia Teodoro da Costa Ramos[a]

Sílvia Aline dos Santos

PROJETO DE INTERVENSÃO: PROGRAMA NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA PARA REFÚGIADOS SÍRIOS[b]

Belo Horizonte

2019

Gabrielle Miranda Borges

Kattia Teodoro da Costa Ramos[c]

Sílvia Aline dos Santos

PROJETO DE INTERVENSÃO: PROGRAMA NOSSA LÍNGUA PORTUGUESA PARA REFÚGIADOS SÍRIOS[d]

Projeto de Pesquisa apresentado à Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, ao curso de pós-graduação em Cidadania e Direitos Humanos no contexto das Políticas Públicas, como requisito de avaliação da disciplina Migração Internacional, Refúgio e Direitos Humanos.

Professora: Roberta Cerqueira Reis

        

        

Belo Horizonte

2019

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        4

1.        TÍTULO        6

2.        OBJETIVOS        6

2.1.        Geral        6

2.2.        Específico        6

3.        JUSTIFICATIVA        6

4.        REFERÊNCIAS TEÓRICAS / LEGAIS        7

5.        METODOLOGIA        11

5.1.        Descrição do público atendido        11

5.2.        Implantação do Programa “Nossa Língua Portuguesa”        11

6.        MÉTODO DE ENSINO        12

7.        IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA        12

8.        ANÁLISE DO PROGRAMA        13

9.        CRONOGRAMA        13

10.        MONITORAMENTO        14

CONSIDERAÇÕES FINAIS        15

REFERÊNCIAS        15


INTRODUÇÃO

        Os refugiados sírios, como a regra dos modelos das relações de poder nos Estados na atualidade, são precisos assimilar suas necessidades mais urgentes e as especificidades desses indivíduos é que nos direcionará sobre a organização desse projeto, bem como sua interação com o público-alvo desse trabalho.

        A ser assim, analisando as características socioculturais desses indivíduos é que podemos construir uma proposta de trabalho para o ensino da língua portuguesa aos refugiados sírios, em especial, contribuindo para sua adaptação no novo país, bem como para facilitar a inclusão social e escolar principalmente das crianças em fase escolar.

        Faz-se necessário, para tanto, concebermos que a condição de refugiado se [e]refere tão somente ao “outro” ao qual se deseja incluir, mas sim, a uma rede de[f] assistência social assegurada para todos, levando em consideração a urgência que o caso requer, acolhendo as implicações políticas desse trabalho.

        O crescimento, em escala exponencial, dos fluxos migratórios, sem dúvida é a marca deste século. Dessa forma, as linhas de ações possíveis para promover boas práticas de promoção de direitos sociais e inclusão é justamente a aprendizagem e do domínio, na medida do possível, da língua estrangeira, que no caso, é o ensino da língua portuguesa como língua de acolhimento.

        Neste diapasão, O Brasil registrou em 2017 o maior número de solicitações de refúgio desde o começo da série histórica do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) e do Ministério da Justiça. A lei 9.474/97 é a que trata das políticas públicas sobre este assunto, apresentando as normas de deslocamento de um país para outro e sua aplicação no território nacional, bem como o seu funcionamento.

        Foram 33.865 solicitações contabilizadas em todo o país. Esse número representa quase o triplo dos pedidos registrados em 2016 (uma alta de 228%). Antes, o recorde de solicitações tinha sido alcançado em 2014, quando houve 28.670 requerimentos de estrangeiros.         Sem dúvida, os dados são alarmantes e requererem um plano de ação emergencial, englobando ações que consideram o perfil dos indivíduos emigrantes.[g]

        No Brasil, encontram-se pessoas oriundas de 79 nacionalidades distintas, sendo que os grupos mais numerosos, considerando os solicitantes de refúgio, os haitianos, os senegaleses, os sírios, os bengaleses e os nigerianos. Já entre os refugiados, os grupos mais numerosos são os sírios, os angolanos, os colombianos, os congoleses e os libaneses.

        As políticas públicas que visam garantir os direitos dos refugiados, geralmente não funcionam como deveriam, fazendo que muitas vezes esses indivíduos dependam da solidariedade e assistencialismo [h]de determinadas entidades para suprir essa carência. A difícil situação financeira que refugiados e imigrantes se encontram ao chegar no país muitas vezes impedem que frequentem instituições particulares de ensino da língua.

        As dificuldades enfrentadas, referentes à falta de domínio da língua, culminam numa série de outras dificuldades enfrentadas, se tornando um obstáculo no processo de integração desse refugiado, pois a comunicação constitui requisito para conseguir um emprego por exemplo e se adaptar à nova vida.

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