TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Politica Social de Atenção a Criança, Adolescente e Idoso.

Por:   •  25/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.930 Palavras (8 Páginas)  •  234 Visualizações

Página 1 de 8

UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP

Anhanguera Polo Presencial Criciúma – SC

Curso: Serviço Social

Disciplina: Politica Social de Atenção a Criança, Adolescente e Idoso.

Tutor a Distância: Ma. Edilene Xavier Rocha Garcia

Tutor presencial: Michele da Silva Piccollo

Grupo:

  Fatima Deniz Duarte de Oliveira-Ra : 7932662113

  Guilherme Carvalho Zanatta -Ra :446230        

  Gelsilene Gabriel Espindola -Ra : 420114

  Josangela da Rosa Lopes-Ra: 422035                        
                    Marcia Felipe Prudencio-Ra : 419280

CRICIÚMA-SC

Novembro/2015

Politica Social de Atenção a Criança, Adolescente e Idoso.

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) apresentada à disciplina de Politica Social de Atenção a Criança, Adolescente e Idoso do Serviço Social III, solicitado através do cronograma da disciplina.

CRICIÚMA-SC

Novembro/2015

INTRODUÇÃO

O presente Relatório tem o intuito de contribuir para um melhor conhecimento acerca dos direitos das crianças, adolescentes e também dos idosos, foi dividido em várias etapas, com resumos e leituras, buscando subsídios para a elaboração do relatório final.

Na etapa 1, nos familiarizamos com o Estatuto da Criança e Adolescente, ECA, entendendo como nossas crianças são protegidas, mas, acima disso compreendendo que, todo direito, vem com deveres e que devem ser seguidos a risca. É importante zelar para proteção, sem, no entanto deixar a criança ou adolescente livre de regras, visto que, podem acabar entrando em situações de risco e vulnerabilidade.

Já quanto aos idosos, tem todos os seus Direitos garantidos, mas como nos é sabido, na prática isso raramente ocorre, há muito que evoluir e sair de teorias afins de que a terceira idade realmente venha a usufruir de seus direitos. Em parte isso se dá pela questão cultural, mas, também pela burocracia em fazer valer esses direitos, muitas vezes, o idoso sozinho não consegue fazer isso e, desiste em virtude das dificuldades no processo.

A área temática escolhida para o Relatório foi melhor compreender as Políticas relacionadas à Saúde e a Vida do idoso, ou seja, compreender como as Políticas sociais trabalham de forma preventiva, para que o idoso envelheça com qualidade de vida.

  1. PLANOS DE SÚDE PARA IDOSOS: Dificuldades ao Contratar

De acordo com Siqueira (2009) uma das grandes dificuldades entre os 55 a 60 anos de idade , é conseguir um bom Plano de Saúde, ai já começa um atendimento desigual e muitas vezes, contribui para uma morte antecipada ou problemas mais sérios de Saúde.

De acordo com o IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor):

Contratar um plano de saúde se tornou um desafio para os idosos. Por acreditarem que eles usarão o plano com muita frequência, as operadoras tentam dificultar a contratação, temendo prejuízo. Assim, estes consumidores sofrem para conseguir um bom plano de saúde e são obrigados a pagar mais caro por um serviço que, muitas vezes, ainda restringe o acesso a todos os exames, consultas e operações necessárias. (IDEC-2014).

Realmente, a lógica afirma que um idoso terá muito mais consultas e exames do que um jovem em toda sua atividade de vida normal, mas se, por um lado há dificuldade em contratar um Plano de Saúde, por outro, as Políticas Públicas de saúde do idoso, ainda são muito carentes.

O Sistema único de Saúde não tem condições de efetivar um atendimento de qualidade e não raro a mídia traz mortes oriundas ao descuido, frases como: é a idade, são formuladas para quase toda a doença apontada pelo idoso em atendimento público. Com isso, o bom e velho soro nas veias e alta em seguida: idade é assim mesmo!

Mas, se o idoso, descontente com o Serviço Público, busca uma alternativa nos Planos de Saúde, acaba encontrando as dificuldades apontadas pelo IDEC. O Estatuto do Idoso veda qualquer forma de discriminação contra idosos, praticada pelos planos de saúde. Antes da edição desta lei, havia dúvidas quanto à legalidade da cobrança diferenciada, uma vez que o aumento da idade acarretava um maior risco de utilização do plano e, consequentemente, um maior custo ao fornecedor.

Tal dúvida foi dissipada pelo Estatuto do Idoso, que proibiu expressamente no §3º do art. 15 qualquer forma de discriminação por parte dos planos de saúde ao idoso, especialmente a cobrança de valores diferenciados.

No Estatuto, o idoso é aquele com mais de 60 anos, portanto, é inegável que o uso do plano será maior, porém, isso não significa cobrar preços abusivos e sim, um serviço igual, para um cidadão que deveria ser considerado comum.

Havendo nesse ângulo de visão das prestadoras do serviço, mais que a negação de um direito e sim o preconceito implícito em relação ao idoso.

Segundo o IBGE – Censo 2010, a população de idosos no Brasil é 20.590.599.

Habitantes que representa 10,8% da população. O Estatuto Brasileiro de Pesquisa e Estatística também aponta que as pessoas de forma geral estão vivendo mais.

Depois da chegada do estatuto do idoso, os planos de saúde para a terceira idade, já começaram a oferecer serviços em torno de 800 a 2.000 Reais, planos básicos, sem grandes benefícios. Demonstrando com isso a dificuldade de atender igual ao idoso.

  1. F ormas de violencia contra a pessoa idosa

Existe farias formas de maus tratos contra os idosos precisamos estar atentos, pois na maioria das vezes por medo de repressão o idoso não denuncia seu agressor. O idoso pode estar sendo vitima de:

  • Agressões Físicas: Ato causado com intenção de provocar dor, ferimento, coerção física.
  • Psicológica: Ato ou ação de infringir pena, dor ou angustia mental através de expressões verbais e não verbais e que possam envolver medo da violência, abandono, isolamento ou que provoquem vergonha, indignidade e impotência. Por exemplo: chantagens, ameaças xingamento, ignorar ou humilhar o idoso, entre outros.
  •  Financeira: Exploração impropria ou ilegal e/ou uso sem consentimento de recursos materiais e/ou financeiros do idoso.
  • Sexual: Assedio e/ou ato sexual sem consentimento do idoso.
  • Negligência: Refere-se a recusa ou omissão de cuidados devidos e necessários aos idoso, por parte dos responsáveis, familiares ou instituições. Ela se manifesta frequentemente associada a outros abusos que geram lesões e traumas físicos, emocionais e sociais, em particular, para os que se encontram em situação de múltipla dependência ou incapacidade.
  • Abuso, violência ou maus- tratos físicos: Dizem respeito ao uso da força física para compelir os idosos a fazerem o que não desejam, para feri-los, provocar-lhes dor, incapacidade ou morte.
  • Abuso, violência ou maus- tratos psicológicos: Correspondem a agressões verbais ou gestuais com objetivo de aterrorizar os idosos, humilha-los, restringir sua liberdade ou isola-los do convívio social.
  • Abuso sexual, violência sexual: Referem-se ao ato ou jogo sexual de caráter homo ou hetero-relacional, utilizando pessoas idosas. Esses agravos visam a obter excitação, relação sexual ou prática erótica por meio de aliciamento, violência física ou ameaças.
  • Abandono: É uma forma de violência que se manifesta pela ausência ou deserção dos responsáveis governamentais, institucionais ou familiares de prestarem socorro a uma pessoa idosa que necessita de proteção.
  • Abuso financeiro e econômico: Consiste na exploração impropria ou ilegal dos idosos ou ao uso não consentido por eles de seus recursos financeiros e patrimoniais. Esse tipo de violência ocorre, sobretudo, no âmbito familiar.
  • Autonegligência: Diz respeito a conduta da pessoas idosa que ameaça sua própria saúde ou segurança, pela recusa de prover cuidados necessários a si mesma.

Vamos trabalhar juntos, por mais respeito, qualidade de vida, dignidade e esperança para as pessoas idosas. Diga NÃO  à violência e maus tratos contra o idoso.

                  3 -  indicador Social Crianças e adolescentes: Mortalidade

Crianças e adolescentes na faixa de 0 a 18 anos de idade constituem um contingente de exatas 59.657.339 pessoas, segundo o Censo Demográfico de 2010. Um fato relevante a ser destacado é a marcante diferença evolutiva entre as causas naturais e as externas na mortalidade de crianças e adolescentes. Na contramão das denominadas causas naturais, que diminuem de forma contínua e acentuada nas últimas três décadas analisadas, as causas externas evidenciam crescimento, principalmente a partir do ano 2006. As taxas de mortalidade por causas naturais na faixa de 01 a 19 anos de idade despencam de 387,1 óbitos por 100 mil em 1980 para 88,5 em 2010. Isso representa uma queda de 77,1%. Já as causas externas, passam no mesmo período de 27,9 para 31,9: crescimento de 14,3%. Com esse diferencial, aumenta de forma drástica a participação das causas externas no total de mortes de crianças e adolescentes.. Efetivamente, em 1980 as causas externas representavam só 6,7% do total de mortes de crianças e adolescentes. Para 2010 essa participação quadruplica: se eleva para 26,5%. E a tendência visível nos últimos anos indica que essa participação vai crescer mais ainda.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (12.2 Kb)   pdf (673.2 Kb)   docx (631.2 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com