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Produção Celulose Branqueada

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Por:   •  13/8/2014  •  1.113 Palavras (5 Páginas)  •  287 Visualizações

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Relatório de operação

Deslignificação e Branqueamento

Nome: Wagner Silveira da Silva

Deslignificação

O sistema de deslignificação, consiste em tratar a polpa com O². A polpa que é recebida do digestor ainda contém uma porcentagem de lignina aderida á fibra, e o tratamento com o O² consiste em retirar o máximo de lignina, mantendo a característica física/química da fibra.

A polpa que é recebida dos filtros Kammir, passa pelo tubulão stand pipe (362-21-073), onde é adicionado licor de diluição, vapor, licor branco ou soda para ajuste de consistência, temperatura e álcali. Após é descarregada no TRF (463-21-001), que é um tanque regularizador de fluxo para que se tenha uma polpa de forma mais uniforme, no TRF é adicionado vapor para elevar a temperatura em torno de 95º, e recebe licor no fundo para ajuste de consistência e facilitar a descarga.

A polpa é bombeada pela bomba (463-34-035) para os reatores, antes na linha é adiciona O² que passa por um misturador (463-28-036) para melhor reação com a polpa, seguindo para os reatores.

São dois os reatores que recebem a polpa do TRF, o reator (463-21-101) com 320m³ de capacidade, e o reator (463-21-375) com 195m³. Os reatores são vasos de pressão, que servem para darem o tempo de reação necessário para que a polpa possa reagir com o O² esse tempo pode variar de acordo com a produção que fica em torno de 70min. Os reatores recebem a descarga da polpa numa proporção de 60/40, para ter uma descarga uniforme por haver diferença na capacidade dos vasos.

O tanque de descarga (463-21-102) recebe a polpa dos reatores pelo topo, esse tanque é provido de um agitador (463-25-103) que mantém a polpa que é recebida dos reatores sempre homogenia. A bomba (463-34-106) envia a polpa do tanque de descarga para o filtro CB 1, onde acontecerá a lavagem dessa polpa para remover a lignina em suspenção proveniente da reação com o O². Os filtros CB são compostos por um tambor, e uma rosca repolpadora, a manta que é formada no tambor é destacada com a ajuda de vapor de baixa e descarregada no tanque de mistura (463-21-110), e a polpa que permanece na rosca é bombeada pela bomba (463-34-131) para o tanque de descarga dos reatores, mantendo uma circulação dessa polpa. O tanque de mistura é provido de um misturador (463-25-111), para fazer a homogeneização da polpa que é descarregada do CB 1, e a polpa da rosca repolpadora do filtro CB 2.

A polpa é bombeada do tanque de mistura para o filtro CB 2 pela bomba (463-34-112) que recebera uma nova lavagem, para continuar removendo a lignina em suspenção e removendo a carga de álcali em torno de 95%, para que favoreça o processo posterior AD.

Branqueamento

A planta de branqueamento consiste em tratar a polpa em três estágios diferentes, o estagio AD com lavagem por prensa lavadora, um estagio EOP também com lavagem por prensa lavadora e o estagio D1 subdividido em 2 linhas com lavagem por difusores atmosféricos.

A polpa que é descarregada dos filtros CB cai no stand pipe (463-21-149) onde recebe a adição de acido sulfúrico a 98% de concentração, passa por um misturador (463-28-220) passa melhor reação com o acido, e é bombeada pela bomba (463-34-150) para as torres de retenção (463-21-118) e (463-21-136). As torres de retenção tem a função de dar o tempo necessário para a polpa reagir com o acido, quanto maior o tempo melhor a eficiência do processo. O objetivo do acido é neutralizar os ácidos hexenuromicos e outros como o fórmico, os quais consomem muitos alvejantes, e prejudicam o processo posterior do branqueamento, onde haveriam custos muito elevados com dióxido e peróxido.

Após o tempo de retenção em torno de 60min. nas torres a polpa é bombeada pelas bombas (463-34-119) e (463-34-137) para a torre TB1, onde é adicionado dióxido de cloro na linha, que também passa por um misturador (463-28-092), para que reação com a polpa elevando a alvura. A polpa passa por um tempo de retenção em torno de 20min. após é descarregada com o auxilio de um raspador de descarga, que cai por gravidade para o tanque de alimentação da prensa AD (463-21-300). O tanque de alimentação da prensa AD envia a polpa pela bomba (463-34-301) para a prensa AD para fazer a lavagem da polpa. A prensa AD é um equipamento composto por 2 tambores perfurados idênticos, 2 roscas de alimentação e distribuição e uma rosca de descarga/repolpadora. A prensa realiza três processos de lavagem, desaguamento, deslocamento e prensagem realizando uma lavagem de alta eficiência.

Logo após a prensa AD, a polpa é descarregada no dynadil que se localiza embaixo da prensa, e tem a função de realizar a diluição desta polpa, baixando a consistência de mais ou menos 35% para 9% com filtrado e também adição de soda.

Descarrega do dynadil no stand pipe (463-21-316) onde é adicionado o peróxido de hidrogênio e bombeado pela bomba ( 462-34-320) para o reator EOP para dar o tempo necessário de reação com a polpa. O estagio EOP é o estagio que a polpa reage com o peróxido, oxigênio e extração alcalina para possibilitar a remoção das cloroligninas, resinas e outros indesejáveis do processo anterior AD, e permanece em torno de 50min. dentro do reator.

A polpa é descarregada por gravidade no tanque de descarga (463-21-236) antes de alimentar a prensa EOP, e é bombeada pela bomba (463-34-238) para a prensa. A prensa EOP tem a mesma finalidade da prensa AD, lavar a polpa sobre três processos diferentes, deslocamento, desaguamento e prensagem removendo o excesso de peróxido assim tendo uma melhor reação no processo posterior.

Após a lavagem a polpa é descarregada no stand pipe (463-21-245) localizada em baixo da prensa e é bombeada pela bomba (463-34-094) para as torres TB 2 e TB 3.

As torres de branqueamento são o ultimo processo da planta de branqueamento, recebem a polpa por duas linhas diferentes e receberem a adição de dióxido de cloro novamente, passando por dois misturadores (463-28-096) e (463-28-068) alimentando o fundo da torre. As torres são compostas por um lavador difusor duplo que opera com um difusor simples, a lavagem é feita com água branca acida proveniente da máquina de secagem. A descarga é feita no topo com o auxilio de um raspador de descarga, também é adiciona SO2, para eliminar o cloro residual, corrigir o ph da polpa que é alimentada nas TACs e evitar a reversão da alvura.

Após as TB 2 e TB 3 a polpa é descarrega com a ajuda de roscas transportadoras para os tanques TAC 001, TAC 003 e TAC 031 onde ficaram estocadas e utilizadas conforme a produção da máquina de secagem.

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