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Quais Formalidades E Exigências Legais Para Abertura De Uma Clinica De Repouso

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Por:   •  9/10/2013  •  1.542 Palavras (7 Páginas)  •  926 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O empreendedorismo social se refere aos trabalhos realizados pelo empreendedor social, pessoa que reconhece problemas sociais e tenta utilizar ferramentas empreendedoras para resolvê-los. Difere do empreendedorismo tradicional, pois tenta maximizar retornos sociais ao invés de maximizar o lucro.

Algumas pessoas às vezes investem seus recursos (financeiros, emocionais) na nobre intenção de mitigar o sofrimento de outras pessoas, dando a essas uma oportunidade de mudar seu quadro social, muitas vezes lamentável. Tais pessoas com tino para a ajuda social praticam um tipo de empreendedorismo social, baseado em certas características, que elevam o padrão de vida de comunidades.

Ou seja, o empreendedor social é a pessoa que tem o perfil de ajudar a provocar mudanças sociais, visando buscar soluções para os problemas da comunidade, problemas ambientais e até mesmo econômicos. O objetivo do empreendedor social não é gerar lucro, mas ganho em qualidade de vida.

De maneira mais ampla, o termo pode se referir a qualquer iniciativa empreendedora feita com o intuito de avançar causas sociais e ambientais. Essa iniciativa pode ser com ou sem fins lucrativos, englobando tanto a criação de um centro de saúde com fins lucrativos em uma aldeia onde não exista nenhuma assistência à saúde, como a distribuição de remedios gratuitos para a população pobre.

Assim, pode-se dizer que empreendedores sociais são reformadores e revolucionários que, em vez de buscarem melhorar sua própria vida financeira, buscam melhorar o ambiente inteiro por suas ações.

2. TÍTULO DO TRABALHO ( desenvolvimento)

Nas últimas décadas, a humanidade vem adquirindo a consciência de que é necessário agir para que as diversas classes sociais não seja prejudicado com o progresso e o avanço da tecnologia, surgindo assim o Empreendedorismo Social.

Os termos empreendedor social e empreendedorismo social são traduções de termos originários da língua francesa (social entrepreneur e social entrepreneurship), sendo utilizados pela primeira vez em inglês entre as décadas de 60 e 70.

Empreendedorismo Social é um nome dado a um conjunto de ações empreendedoras que visam à melhoria da sociedade, onde os empreendedores lançam mão de medidas que podem ser ao mesmo tempo lucrativas e sociais.

Embora o termo seja relativamente recente, o empreendedorismo social é uma atividade antiga com vários exemplos ao longo da história. Durante os séculos XIX e XX, os empreendedores sociais mais bem sucedidos promovendo avanços quanto à serviços públicos como saúde e educação junto à sociedade civil, ao governo e ao mundo de negócios.

O empreendedorismo social busca hoje implantar nas comunidades medidas sustentáveis para que possam conciliar avanços tecnológicos e outros progressos com um meio ambiente saudável e boas condições de vida para todos. E visa a maximização do capital social (relações de confiança e respeito) existente para realizar mais iniciativas, programas e ações que permitam para uma comunidade, cidade ou região se desenvolverem de maneira sustentável. Ele faz esses avanços disseminando tecnologias produtivas, aumentando a articulação de grupos produtivos e estimulando a participação da população na esfera política, ampliando o "espaço público" dos cidadãos em situação de exclusão e risco.

Para tanto utiliza técnicas de gestão, inovações produtivas, técnicas de manejo sustentável de recursos naturais e criatividade para fornecer produtos e serviços que possibilitem a melhoria da condição de vida das pessoas envolvidas e beneficiadas, através da ação dos empreendedores sociais externos e internos a comunidade.

O Empreendedorismo Social é uma vertente do empreendedorismo em que os atores, em vez de trabalharem para mudar alguma situação particular, inovando para criar produtos ou serviços cujo fito seja o lucro, empregam recursos financeiros, emocionais, criativos, inovadores para melhorar o ambiente em que vivem. o empreendedorismo social apresenta pelo menos cinco características, que o diferencia dos outros tipos de empreendedorismo:

I. é coletivo e integrado;

II. produz bens e serviços para a comunidade local e global;

III. tem o foco na busca de soluções para os problemas sociais e necessidades da comunidade;

IV. sua medida de desempenho são o impacto e transformação social;

V. visa a resgatar pessoas da situação de risco social e promovê-las, e a gerar capital social, inclusão e emancipação social.

Partindo das observações postas, compreende-se o empreendedor social como uma pessoa que tem o perfil de ajudar a provocar mudanças sociais, visando buscar soluções para os problemas da comunidade, problemas ambientais e até mesmo econômicos. O objetivo do empreendedor social não é gerar lucro, mas ganho em qualidade de vida. Empreendedores sociais são como empresários nos métodos que eles utilizam, mas eles são motivados por objetivos sociais ao invés de benefícios materiais. Sua grande habilidade é que eles, com freqüência, fazem as coisas a partir de quase nada, criando formas inovadoras de promoção de bem estar, saúde, habitação, que são tanto de baixo custo, quanto efetivas se comparadas aos serviços governamentais tradicionais.

Assim, pode-se dizer que empreendedores sociais são reformadores e revolucionários que, em vez de buscarem melhorar sua própria vida financeira, buscam melhorar o ambiente inteiro por suas ações. Sua ação é concentrada na obtenção de vantagens para a comunidade e visa a transformar o próprio modo de agir das pessoas envolvidas a partir de ações organizadas através do capital social, capital humano e capital produtivo.

Dentro do entendimento enunciado por Empreendedorimos social, a seguir apresenta-se um caso bem-sucedido de empreendedorismo social iniciado no Brasil e que, de tal importância, foi exportado para alguns países: a Pastoral da Criança, criada por Zilda Arns.

A doutora Zilda Arns Neumann, médica pediatra e sanitarista, foi uma empreendedora social. Em seu trabalho, fundou e coordenou a Pastoral da Criança, fundou e coordenou a Pastoral da Pessoa Idosa, dois organismos de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Em 1983, a pedido da CNBB, a Dra. Zilda Arns criou a Pastoral da Criança juntamente com Dom Geraldo Majela Agnello, Cardeal Arcebispo Primaz de São Salvador da Bahia, que na época

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