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Relatório Do Estágio II

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Por:   •  7/8/2014  •  5.026 Palavras (21 Páginas)  •  633 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado é muito importante na formação profissional do discente, ele propicia experiência onde envolve o processo de aquisição de conhecimentos. Através das atividades de estágio o indivíduo pode observar o que acontece em uma instituição de ensino, colocando em prática o raciocínio e a criatividade em prol de mudanças que resultará em benefícios para melhorar o ensino na instituição. O estágio tem por objetivo formar professores preparados para a realidade escolar, para que o professor coloque em pratica os conhecimentos adquiridos no curso e de como os alunos se comportam em sala de aula mediante as diversas metodologias implantadas.

O sistema escolar é um sistema aberto, que tem por objetivo proporcionar educação. A rigor, ele cuida de um aspecto especial da educação, o se poderia chama de escolarização. De acordo com MENESES, 1999 a educação proporcionada pela escola assume um caráter internacional e sistemático, que dá especial relevo ao desenvolvimento intelectual sem, contudo descuidar de outros aspectos, tais com o físico, o emocional, o moral e o social. A escola foi criada para cuidar do desenvolvimento intelectual, vendo-se forçada a atente aos demais aspectos da educação, por razões de ordem social, aonde a sociedade vem exigindo mais da escola, sendo que a educação é um processo integral, não podendo desenvolver-se em setores isolados.

A escola prima na proposta de ensino por uma formação plena, onde busca resgatar e conservar os valores, bem como os princípios éticos, morais e espirituais, considerando que o homem é uma totalidade, e ao mesmo tempo um ser complexo. Para tanto, a escola não é uma instituição isolada da sociedade. Segundo CANDAU, 2009 a escola é parte integrante de qualquer proposta de governo, logo sem atuação da mesma não haverá progresso. Nessa ótica de raciocínio, pensar a prática pedagógica é o ponto de partida que irá consubstanciar o perfil de cidadão que a escola entregará a sociedade. Logo, e metodologia assumi um papel significativo na concretização desse sujeito ideal.

A escola enquanto espaço formal da construção do conhecimento assume um projeto social democrático, onde a reflexão é parte integrante desse processo. Ainda assim, esse ambiente deve ser espaço estimulador onde o educando sinta prazer e motivado para aprender. Um espaço de diálogo, compreensão onde os envolvidos sejam valorizados. Essa relação de respeito e consideração é tônica, desse ambiente desse referencial, o qual sinalizará o caminho a ser percorrido pelos os sujeitos sociais. (MENESES et all, 1999)

Nessa mão, o aluno é sujeito concreto, tem que vontade, sonhos e, sobretudo, sentimento, que deve ser respeitados pelos seus pais e consequentemente pelos educadores e demais profissionais que estão envolvidos no processo educacional. Compreender e entender o educando constitui um dos desafios dos profissionais da educação. Nessa perspectiva, o educando ao ingressar no âmbito escolar, traz consigo uma bagagem de conhecimentos que devem ser valorizados pelos os educadores. São conhecimentos gerados no contexto familiar e na relação social com outros grupos, que também promovem o desenvolvimento das habilidades e competências inerentes ao mundo do trabalho. Tal conhecimento deve ser sistematizado, promovendo dessa maneira a construção do saber epistêmico. Nessa abordagem de conhecimento, os que assumem a função de mediar os saberes derivados da educação formal devem está abertos às mudanças que o mundo globalizado exige e, sobretudo, gostar de gente que é uma virtude imprescindível ao profissional da educação. Nessa perspectiva de cidadão, a escola enquanto promotora de uma formação sistematizada, que busca desenvolver nos educandos as competências e habilidades indispensáveis á vida, se definiu na Tendência Pedagógica, Sócio Interacionista. (TOSI,1940)

O educador não é o dono do conhecimento, mas na interação com as diferentes experiências vai construindo um conhecimento sobre tal realidade, pois o espaço onde a escola está situada é seu primeiro objeto de estudo para se compreender as nuance que se manifesta no ambiente de aprendizagem. A relação do educador com os educando é horizontal, ele é quem conduz o processo através dos combinados, seu projeto de ensino deve priorizar os interesse e as dificuldade da turma. Embora planeje para uma turma, mas seu olhar são os educandos portadores de dificuldade de aprendizagem. Não é autoritário, mas tem uma autoridade conquistada pelo respeito mútuo. Conteúdo tem sua importância, contudo, o contexto socioeconômico-cultural é objeto de estudo e ponto de partida para a inserção dos componentes do currículo oficial. Na exposição do mesmo, o professor deve problematizar, dá sentido prático ao uso desse conhecimento no cotidiano dos sujeitos. (TOSI,1940)

Frequentemente a avaliação feita pelo professor se fundamenta na fragmentação do processo ensino-aprendizagem e na classificação das respostas de seus alunos a partir de um padrão predeterminado, relacionado a diferença ao erro e a semelhança ao acerto, esta pode ser diagnóstica e formativa, confirma MENESES et all, 1999. Segue o que define o art. 24. Inc. V. da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Não é um fim, mais um meio para se verificar o que o educando já caminhou e o quanto precisa caminhar para se alcançar os objetivos de aprendizagem. É democrática e contínua que não se resume a aplicação de testes, provas e outros instrumentos de aferição do conhecimento. Nessa concepção, o educador aproveita as competências e habilidades que são desenvolvidas fora do ambiente escolar.

Para ESTEBAN, 2003 o método de ensino, não basta que os conteúdos sejam ensinados, ainda que bem ensinados; é preciso que se liguem, de forma indissociável, à sua significação humana e social, a uma forma de elaboração superior conseguida pelo próprio aluno, com a intervenção do professor realizando um trabalho voltado para a descoberta (investigação) do conhecimento. Para tanto, nossa tarefa pedagógica tem como princípio orientador a mobilização, ou seja, a sensibilização, reflexão para o ato de aprender, de criar e recriar dentro desta pedagogia. Aprender pelo processo de ação-reflexão-ação o que significa: uma postura por parte do professor, que se torna, além de uma autoridade em sala de aula, um mediador entre o objeto do conhecimento e o aluno, ou seja, o professor procura não ensinar, mas trabalhar para que o aluno venha a aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver assim como aprender a ser, buscando as informações necessárias, compartilhando essas informações, trocando ideias, debatendo, concluindo e revendo suas conclusões.

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